𝐌𝐀𝐍𝐃𝐑𝐀𝐊𝐀 ~ 𝐒𝐢𝐧𝐭𝐨𝐧𝐢𝐚 || 𝙂𝙞𝙤𝙫𝙖𝙣𝙖 𝘿𝙞𝙗

Dia 4

Pulga

A claridade invade o quarto me fazendo resmungar, me viro para o outro lado e por impulso minhas mãos passam pela cintura da menina puxando ela pra mim. Lua se aconchega porém quando se vira um grito sai de sua garganta me fazendo dar um pulo para fora da cama.

– Qual foi, maluca? – Falo alto e ela em seguida tampa minha boca ficando na beirada da cama.

– Caralho, esqueci que você tava aqui... – Ela fala rindo e eu reviro os olhos.

Não é possível que ela esteja bem na minha frente de pijama e mesmo assim eu ainda ache ela linda.

- Lua? – a voz da mãe dela invade meus ouvidos e eu arregalo os olhos quando a porta se abre, quem diria que a veinha teria uma cópia da chave.

– Mãe!! – Ela grita dando um pulo e eu puxo o cobertor para minha cintura.

– Meu Deus do céu, Luanna! – Ela fala fechando a porta em seguida

Luanna corre para fora do quarto atrás de sua mãe e eu me visto rapidamente. Fico parado olhando para a porta esperando a garota voltar, os minutos quase virando horas e quando ela volta sua mãe esta ao seu lado com as bochechas vermelhas.

– Eu peço desculpas, eu acabei dormindo aqui ontem por conta da chuva, eu juro "pa" senhora tia, não aconteceu nada! – Falo enquanto me levanto da cama sendo observado pela garota que arqueia uma sobrancelha.

Gostosa.

– A Luanna me falou e eu acredito nela ne? Só estranhei pelo fato de você estar de cueca no quarto da minha filha! – A mãe dela fala enquanto arruma a postura, assinto de leve. – Vou esperar vocês pra tomar café.

Observo a mulher sair do quarto e respiro aliviado.

– Não sabia que você tinha educação! – Lua fala enquanto pega alguma roupa em seu guarda roupa e sorrio olhando ela

– Até demais! – Observo ela entrar no banheiro quando meu telefone toca e era Nando.

Luanna pov

Quando saio do quarto não encontro o garoto lá mais, desço as escadas  e não o vejo minha mãe diz que ele saiu correndo falando que precisava resolver algumas coisas, por incrível que pareça fico abalada por ele não ter nem se despedido, mas o que esperar de homens não é?

Após tomar café meu celular toca e vejo o nome da Rita na tela, ela estava me chamando para ir a uma casa com psicina que tinha lá próximo ao seu prédio, no começo nego querendo apenas ficar em casa, estava me sentindo para baixo.

– To passando ai pra te buscar, gata, sem opção de negar! – Ela grita do outro lado do telefone e sorrio desligando a chamada.

Pego um vestido colado e longo com uma fenda ao lado que ia até minha coxa quase revelando demais, ele era um tom marrom nude e pego meus chinelos brancos, passo uma escova por meus cabelos alinhando os fios.

Quando Rita grita no portão eu já estou na sala esperando por ela, seguimos juntas pela rua enquanto conversamos, quando chegamos ao local eu comprimento algumas pessoas e ao olhar para o fundo do espaço consigo ver uma garota sentada no colo de Pulga, respiro fundo passando reto por ele para abraçar Nando que estava ao seu lado junto com sua esposa.

– Lua, vem comer, não fica só bebendo que você vai passar mal. - A voz de Dony soa atrás de mim e eu sorrio virando o copo em meus lábios, ele estreita os olhos em minha direção.

Ele estica a mão pegando o copo de mim e eu sorrio tentando pegar o mesmo novamente. Dony se vira e enquanto se afasta de mim eu suspiro pegando o prato que ele havia feito, me encosto na parede, realmente eu havia bebido mais do que deveria e agora estava levemente alcoolizada

Após terminar de comer me desencosto da parede indo em direção ao lixo para jogar o prato fora quando alguém esbarra em mim, me viro para a pessoa e vejo a menina que estava sentada no colo de pulga me encarando, antes que eu possa falar algo ela sai me deixando sem entender nada.

Caminho até Rita que estava dançando e começo a dançar com ela, estava tudo indo bem até um rapaz que eu nunca vi na vida começar a encostar em mim.

– Da pra você parar? – Falo me afastando incomodada o rapaz visivelmente alcoolizado leva suas mãos até minha cintura me puxando para perto dele e eu o empurro.

- Ela mandou você parar, caralho! – a voz de pulga soa fazendo o menor se assustar – Você ta surdo, caralho? – Ele fala indo para cima do rapaz e o empurrando para a parede, o som das costas do rapaz batendo contra a parede me fazem pular de susto e puxar Nicolas para mim

– Ela parecia estar gostando, devia ta quereno' me dar! – ele rebate alto enquanto se ajeita.

– Nicolas para.. – Minha voz sai baixa e uma muvuca começa a se formar ao nosso redor enquanto eles discutem, quando Nicolas acerta um soco no rosto do rapaz eu o puxo para longe – Nicolas!! – Praticamente grito para chamar sua atenção e ele me olha pela primeira vez na noite é quando o garoto qual eu não sei o nome acerta um soco em sua boca fazendo ele se virar para ele e acerta-ló novamente no rosto repetidamente.

Puxo ele para longe pela camiseta, os olhos cheios de lágrimas, só queria que a briga acabasse, ele me observa.

– Pra casa, Luanna! – Ele fala antes de sair me puxando para fora do lugar, respiro fundo uma vez que estamos na rua e ele para na minha frente me avaliando.

– Não preciso que você me defenda, porra! - Falo alto enquanto dou um nó em meu vestido e me viro de costas caminhando para longe dele.

– Para de ser ingrata, caralho! – Ele fala alto e eu posso ver sua sombra próxima a mim, reviro os olhos.

Ele acha que pode passar o dia agarrado em outra depois de passar a noite comigo e quando vier falar comigo tudo vai estar otimo?? Não, ele não pode.

– Cade seu lanchinho? Volta pra ela – Paro no meio do beco que dava acesso a minha casa e ele sorri revirando os olhos em seguida.

– Se liga, Luanna. – Ele fala vindo para perto e me viro indo até meu portão, ai como Nicolas era insuportável e irritante.

Quando entro ele acaba me seguindo e mesmo que eu peça para que ele saia ele sobe as escadas do meu quarto, ouço minha mãe cumprimenta-lo

– Pergunta pra sua filha porque eu tomei um soco. – Ele fala alto o suficiente para eu ouvir, me sento no sofá respirando fundo.

Quando subo para o quarto ele esta no chuveiro e consigo ouvir ele reclamar, pelo visto minha mãe tinha dado uma toalha para ele, quando ele sai vestindo uma das roupas do meu pai que minha mãe guardava esperando que ele voltasse eu sorrio.

– Ae, tu não tem casa não? – Falo fechando a porta e ele se senta na cama me observando.

– Queria rasgar esse teu vestido... – Ele fala naturalmente e eu sinto minhas bochechas queimarem.

– Ta moscando? – Falo baixo enquanto paro em sua frente olhando o corte em seu lábio, me inclino levemente para encostar meus lábios no local e ele suspira.

– Luanna, se você me falar sim... – Ele faz uma pausa quando repouso minhas mãos em suas coxas – Hoje eu não deixo passar. – Ele completa com a voz rouca, rio baixo pegando suas mãos e levando até a barra do meu vestido que estava amarrada.

Antes que ele pudesse fazer algo me afasto sorrindo – Eu vou... Eu vou tomar banho.. – Ele suspira se jogando para trás e eu consigo ver o volume marcando em sua bermuda.

Deixa a água do chuveiro correr pelo meu corpo, e após muito tempo debaixo da água saio enrolada em uma toalha,  o cabelo preso em um coque,  os olhos de Nicolas me acompanham, sorrio enquanto pego um dos meus babydolls me trocando em sua frente.

– caralho, Luanna! – Ele resmunga antes de me puxar para ele me fazendo rir.

Assim que ele sobe em cima de mim se apoiando em seus braços nossos lábios são colados me fazendo suspirar, esperei por isso o dia todo e nem sabia.

Suas mãos correm meu corpo e eu suspiro quando ele aperta minha bunda, levo minhas mãos até suas costas puxando o mesmo para mais perto de mim e aproveito para tirar sua camiseta. Ele puxa meu shorts para baixo e respira fundo me observando.

continua—-