A Banda de Loiros - South Park

Papel de Bala

Pip estava sentado em sua cama, decepcionado mais uma vez. Qualquer erro que acontecia o envolvendo, mesmo ele não tendo controle, Bebe descontava toda a sua raiva nele. Isso sempre acontecia.

Ele ouve algumas batidas na porta e pensa que é Bebe, já erguendo a postura. Quando entra era Marjorine com um sorriso no rosto.

-"Achei que era a Bebe." Ele solta o fôlego.

-"Não. Ela tá brigando com o dono do bar." Ela se aproxima de Pip e para em sua frente -"Eu tenho uma surpresa pra você."

-"O que? Como assim?" Ele solta um risada.

-"Na verdade não é minha." Ela se senta ao lado dele e abre as mãos, revelando uma pequena bala sabor abacaxi.

-"Ah. Obrigado, Marjorine." Pip a pega e dá um sorriso -"Quem te deu isso?"

-"Foi um garoto. Ele falou que você o conhece. Ele se chama Damien."

Pip sente um impulso para abrir aquela bala. Ele olha para porta se certificando que Bebe não estava ali e começa a desembrulha-la. Durante esse processo, um pequeno papel cai dela.

Pip se abaixa para pegá-lo do chão e, quando abre, é um número de telefone.

-"O que é?" Marjorine pergunta.

-"É um número de telefone."

-"Hmmmm.", Marjorine dá algumas cotoveladas em seu ombro -"Acho que você conseguiu um fã, ein."

-"Pip conseguiu um fã?" Kenny aparece na porta -"Impossível."

-"É sério!" Marjorine se levanta e vai em sua direção -"Passaram um número pra ele."

-"Que isso ein, Pip. Rei delas." Kenny dá uma gargalhada.

-"Ou deles..." Marjorine puxa Kenny para fora da porta e eles saem do quarto de Pip, o deixando sozinho novamente.

Ele encara a folha. Aquilo era outra brincadeira boba? Ou era realmente verdade? Bem, não custa tentar... Ele pega seu telefone LG e adiciona o número.

--

Olá.-
Estou falando com Damien
Thorn?

Após uns 5 minutos, ele responde:

-Talvez
Nunca se sabe
Mentira, sou eu sim

Não pude ir:(-
Bebe disse que preciso
tomar mais cuidado
com meus instintos de
proteção.

-Percebi
Você estuda, né?

Sim-

-Ok.

--

Aquela confirmação era tudo que Damien precisava. Ele guarda seu telefone e chega no mesmo cômodo que seu pai, a sala.

-"Pai. Eu quero voltar a estudar."

-"Certeza?" Ele perguntou enquanto comia pipoca -"Você me disse que a escola é um lugar para imortais burros e inúteis, coisa que você não é."

-"Eu mudei de ideia."

Ele dá pausa no programa que está vendo e se levanta, finalmente fazendo contato visual com seu próprio filho.
-"Não vai se arrepender de novo, certo?"

Ele revira os olhos -"Certo, pai."

-"Então tudo bem." Ele dá um grande sorriso -"A janta já tá pronta. Só ir comer." Ele concorda e vai para cozinha jantar.

Já com Pip... As coisas estavam diferentes. Bebe o impediu de comer a comida toda por que ele 'estragou o show inteiro'. E ele realmente acreditou nisso. Acreditou profundamente.

-"Me desculpe, Bebe." Eram inúmeras as vezes que ele se desculpava -"Eu só queria ajudar os garotos..."

-"E por que não ajudou o Craig?" Ela batia os pés -"O mínimo era você proteger o Craig, não um moleque desconhecido que nem é da nossa escola."

-"Claro." Ele abaixa a cabeça e sobe para seu quarto. Deus, aquilo era angustiante... Sua vivência era angustiante.

OI AMORES AQUI É O AUTOOOR. Esse cap foi mais curto que os outros, mas é só pq eu não tive ideia do que colocar nele direito. Só isso. Desculpe.

Beijos amo vcs!!!!!!😘😘😘🙋🎊💕