Prólogo: Contada por Laura - Parte 1.

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O que é o destino? O destino é geralmente concebido como uma sucessão inevitável de acontecimentos relacionados a uma possível ordem cósmica. Portanto, segundo essa concepção, o destino conduz a vida de acordo com uma ordem natural, da qual nada que existe pode escapar. Da qual eles não podem escapar. As pessoas que hoje passam por mim nunca imaginam do que sou capaz de fazer, nem mesmo as pessoas que convive comigo, muito menos as que acham que me "conhece".

Sorrir basta para que todos saibam que estou bem, que eu não tenho nenhuma revolta em mente, nenhuma mágoa guardada. Que só levo a vida como outra qualquer. Mas é bem diferente de tudo isso. As pessoas costumam enxergar que uma mulher é frágil demais para fazer tal coisa, tal ato, homens pensam assim, claro que não são todos. Entretanto tem aqueles machistas. Pois bem, são eles que eu me foco em... MATAR.

Numa manhã de quinta feira, assim que o sol bateu em meu rosto, espreguicei-me esticando cada membro fazendo-os estralar.

─ Olha só estou crocante. – ironizei. ─ Belo dia para trabalhar. – Como se eu gostasse de trabalhar naquela empresa rodeada por homens incapazes de pensar mais do que "Eu quero te comer!". Meu negócio agora é mulher, são mais doces e românticas assim como a Yanna - apesar de que não a amo - mas tenho meu afeto por ela.

Ela não sabe, mas já namorei um homem. Que odeio plenamente, que por audácia ainda fica me importunando por redes sociais, ele acha que eu sou a causa dos problemas que ele se mete, fala que eu sou vilã, que tudo que deu errado com ele foi por ter se envolvido comigo, logo eu a pessoa mais quietinha do colégio e ele que me humilhou na frente de dezenas de pessoas foi ele, quem me TRAIU foi ele, foi ele que expôs algo tão íntimo e preservado meu. Mas o que é dele ainda está por vir, vai ser meu prato principal.

Você deve está se perguntando do que estou falando... Muito bem, como já disse, odeio homens e eles não servem de nada neste mundo, então eu simplesmente o faço percorrer o caminho ao cemitério mais rápido. Não sei quando comecei a fazer isso ao certo, entretanto é divertido...

Passei pelos dois quartos vazios de meu apartamento e parei em um deles.

─ O aluguel aqui está cada vez mais alto. Que só Jesus na causa, está na hora de contratar o serviço de anúncios em jornais. – Encostei a cabeça no batente da porta e dei de ombros observando o vazio, assim que ouvi o barulho da máquina de café me direcionei à cozinha.

─ Senhorita Lewis, vai querer o café? – Dona Rosa indagou. Ela é minha empregada que sempre está aqui de manhã, para fazer seu serviço básico. Afinal eu não tinha muito tempo para arrumar a casa ou coisa do tipo.

─ Oh, sim! São panquecas? – sentei-me no balcão.

─ Sim, sai dai menina vai quebrar o balcão. – Ela é como se fosse uma mãe doce, mas ainda sim rabugenta. Ela me chamou de gorda entre linhas, tudo bem eu sei que não sou. Não mais.

─ Caramelo ou chocolate? – Colocou as panquecas em cima da mesa.

─ Caramelo e chocolate!

─ Assim vai engordar. – Foi derramando as caudas - mais uma vez me chamando de gorda, vê se pode!

─ Rosa! Há tempos que eu não como isso, e mais tarde perco, pois vou correr pelo o Central Park. – Franzi o cenho.

─ Se você diz... Agora me deixe terminar de arrumar sua bagunça.

─ Não é só minha, é da Yanna também. – Gritei.

Ela só deu risada e foi para o meu quarto arrumar.

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⏰ Última atualização: Aug 11, 2023 ⏰

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