A descoberta de um amor sem rumo

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3 -colega de quarto?!!

Eu entrei no estabelecimento e é claro que todos me encaravam, mas,eu permaneci de cabeça baixa e não tentei olhar para frente.
Resultado dessa estupidez minha de não olhar para frente me bati em um garoto.

-D-desculpa.

Isso é um garoto ou é um Deus.

-Está tudo bem. Meu nome é Pedro

-Meu nome é Emanuely.

-Engraçado.

-O que?

-Seu nome, é o nome da minha colega de quarto.

- Impossível.

-Nada é impossível, qual o número do seu quarto?.

-66 B.

-Eu sabia! É meu quarto também.

-Que absurdo!, deixar uma garota e um garoto no mesmo quarto.

-Eu também penso a mesma coisa, seja bem vinda Emanuely.

-Obrigada, poderia me dizer o caminho para o quarto?.

-Na verdade é que essa escola mudou os corredores então estamos os dois perdidos.

-O que vamos fazer?.

-Você vai por aquele lado - apontou para o lado esquerdo -e eu por esse -referindo-se ao lado oposto, ou seja, direito.

-Está bem, espera se um de nós dois achar o que vamos fazer?.

-Ora! Falar com o outro, aqui meu número. -Me deu um papel com o número dele, mas,eu fiquei pensando que ele tirou dos bolsos o papel, como se já tivesse prevendo.

-Por que guarda o papel com o seu telefone no bolso?.

-Sempre acontece isso, então já fico prevenido.

Não falamos mais nada apenas seguimos para os caminhos opostos.

Eu fui para o lado esquerdo, passei em um corredor completamente azul e branco, estava com uma placa escrita "meninos", era o corredor dos meninos, mas,acho que colocaram meu "colega de quarto" errado.

Eu passava e os garotos ficavam me olhando como se eu fosse a única garota do corredor. De fato eu era. Passei correndo para não ser parada por idiotas e segui adivinha nada de 66 B, e nem do Pedro.

Eu já estava aflita, agora ter que voltar cruzando esse corredor de novo?

Como quer sair daí garota.

É eu vou voltar, agora mais rápido, e assim estava eu correndo pelo corredor dos garotos, de repente uma porta abre rapidamente e eu me bati.

Muitos falam que levanta e depois segui seu percurso, mas, doeu e muito.

-Oh desculpe, deixe eu te ajudar.

Essa escola só tem deuses é.

-N-não precisa.

-Oh claro que precisa, vem -me estendeu a mão.

Eu não segurei lógico.

Mas por que lógico? Se você recusou uma ajuda lógica.

Eu me levantei só e o gato deu um sorriso tão fofo que dava pra ver suas covinhas.

-Por que está rindo? -Eu pergunto porque eu fiquei tipo hã ele está dando risada de mim, eu estou parecendo uma palhaça?. Só pode.

-É que nenhuma garota me recusou, seja a coisa mais besta.

-Ah sim, muito obrigada por me oferecer ajuda.

-Por nada, mas,o que está fazendo aqui, é cega e por isso não viu a placa bem clara e bateu em minha porta?.

-Não, não sou cega, mas, é que eu sou novata e...

-Ah sim, se perdeu! Olha se queria me ver era só aparecer a noite, eu não recuso uma tá.

Que garoto idiota