Eu encaro a janela colorida pelos raios da lua em uma madrugada de domingo.
Tudo está desmoronando e já não sinto mais vontade de dormir.
Observo as estrelas se alinharem formando seu belo rosto no céu.
E de alguma forma, tenho uma vontade avassaladora de busca-lo e guarda-lo em meu peito.
Você não me quer por perto, mas eu ainda anseio por sua companhia.
Sem você as noites são vazias, os pensamentos são rasos e sorrisos são falsos.
Sinto sua falta, mas você não está longe.
Meu peito bate em agonia e meu coração canta em desespero.
Eu preciso de você assim como preciso respirar.
Mas nada é como quero e você se foi, como uma bela estrela morta.
Suplico que volte, mas n adianta, seu brilho já não é capaz de me ter por perto.
E como uma madrugada solitária, eu desapareço pelo vento e vago sozinho pelo resto da minha vida.
Sei que não sou nada, sei que sou dispensável.
Mas ainda dói.