My deepest thoughts

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*11:00 dá manhã o despertador toca*

Como de costume, levanto e tomo um banho, troco de roupa colocando um conjunto leve e confortável de moletons, faço minha higienização e logo vou comer.
Hoje não é preciso ir para a empresa. Já que é fim de semana, posso aproveitar, rapidamente pego minhas coisas e vou para a acadêmia.

Depois de um tempo fazendo exercícios vejo um rosto conhecido. (Uau quem diria que o cara de terno elegante estaria aqui. Enquanto ele faz barra não consigo tirar meus olhos que fixaram em sua leve movimentação)

-Olá, garota misteriosa! (Exclama uma voz suave)
Rapidamente olho para trás e vejo o garoto do estacionamento, o que tanto aparentava ser mais novo entre eles.

-Se você acha que tem alguma chance com ele desista, vc não faz o tipo dele! (Ele diz com um tom de deboche)
Eu sem conseguir controlar minhas expressões logo reviro o olho, fixando-o em sua pessoa.

-Olha aqui garoto, desde quando você é alguém para dar opinião de quem eu posso gostar ou não? (Falo em um tom leve, porém, claro)

-Para você?! (Ele arquea uma de suas sombrancelha, me olhando de cima a baixo)

-Pode me chamar de Ares! (Dá um sorriso um tanto contagiante)

-E você, não vai me dizer seu nome? (Ele indaga com uma expressão de quem está curioso para saber algo)

(Penso se é realmente uma boa idéia dar meu nome a um estranho, mas, não é como se ele pudesse me matar apenas com meu nome)

-Para você, (O olho de cima a baixo)
-pode ser Neytiri!

Segundos depois sinto uma presença atrás de minhas costas, um leve arrepio sobe até minha nuca.

-Tão rápido assim Ares?! (O homem diz atrás de mim)
Quem diria que todos eles são meio babacas né). (Reviro os olhos enquanto me viro, ficando de frente com ele)

-Talvez seja inveja Ares, cuidado! (O retruco olhando em seus olhos, que são extremamente claros, como uma linda piscina azulada)

-Que seja, pra mim não faz diferença ter ou não mais uma em meus pés.
(O olho com um olhar fulminante, como se eu estivesse prestes a pular em seu pescoço)

-Eu nunca estaria ao seus pés, e sim apenas acima de você.(lhe provoco retrucando algo estupido que ele teve coragem de falar em minha frente)
Seu olhar neste instante me fuzila, posso sentir ele me atravessando. Um clima paira sobre o ar, Ares consegue capitar tudo que estava rolando.

-Então...vamos indo maninho, a gente tem um "longo" caminho pela frente.

Neste momento ele desvia o olhar que tanto me corroía por dentro, porém, que eu nunca demonstraria para ele.

-Nos vemos por aí, Neytiri. (Essas são suas últimas palavras, enquanto ele pega suas coisas que estavam em cima de um dos bancos. Para ser bem sincera me pareceu como uma ameaça. Mais quem liga, essa passou bem longe de me atingir)
Reviro os olhos e volto para meus exercícios.

*15:00 dá tarde*

(Em casa)
(Estou extremamente exausta) Penso enquanto coloco minhas coisas no canto de um dos cômodos.
Não consegui esquecer nenhum dos detalhes desdaquela hora, tudo passa como um filme em minha cabeça. (Dou um sorriso)
-Droga, estou ficando louca? (Brigo internamente comigo mesma, mas no fundo sei que gostei, á que ponto estou chegando)
(Bom hoje a aula vai começar mais tarde, posso aproveitar e descansar um pouco) vou em direção ao banheiro para minha higienização antes de me deitar na cama.

*Após o banho*

(Limpa finalmente) apressadamente me jogo em cima da cama, como de costume ela continua macia, é uma sensação tão confortante saber que quando estou cansada, tenho algo como minha cama me esperando para relaxar.
Em seguida fecho os olhos e durmo profundamente...

*18:30 dá noite*

Vou em direção a cozinha, pego um maçã e a lavo, sem longa demora, volto para um dos cômodos que eu chamaria de escritório privado.

Sento em uma das cadeiras e abro o notebook, como de costume, entro primeiro na vídeo aula, sem ficar enrolando.

*20:00 dá noite*

(Hoje a aula terminou até que mais cedo) sem querer solto um suspiro de alívio.
(Não é sempre que eu estou animada para ficar até tarde escutando um professor explicando a mesma coisa umas 5x seguidas)

Estranhamente o clima está pesado e ao mesmo tempo calmo, há nuvens de chuvas formadas em um céu escuro que á do lado de fora. A cidade iluminada logo fica completamente nublada, uma sensação, confortante que me acalma diante de tudo.

Estou sentada na janela, apenas observando como às pessoas vão de um lado ao outro. Algumas esperam no sinaleiro com seus guarda-chuvas abertos, enquanto gotas pingam ao seus arredores.

É tão hipócrita quando às pessoas pedem por algo mas ao mesmo tempo às evitam ao máximo, como em um sentimento, a pessoas que pedem por um amor que dure, porém, fazem de tudo para o evitar

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É tão hipócrita quando às pessoas pedem por algo mas ao mesmo tempo às evitam ao máximo, como em um sentimento, a pessoas que pedem por um amor que dure, porém, fazem de tudo para o evitar.

O problema são às pessoas ou eu? Queria que metade das minhas perguntas fossem respondidas, é como se elas me sufocasse aos poucos porém eu não pudesse às falar com alguém. Algo me prende e me sufoca, não é como se eu pudesse dizer minhas fraquezas aos outros. Não cê sabe quem vás a usar contra a minha pessoa no dia de amanhã.

*23:00 dá noite*

Escuto os vizinho dá frente fazendo uma festa.
(Legal, bom saber, não vão acabar tão cedo) inclino minha cabeça em direção às minhas pernas.
Depois de um tempo vou para a cama, pego meu celular em cima dá escrivaninha e vou em direção às minhas redes sociais.

Vejo uma foto que foi postada pela minha mãe, nesta foto está ela, minha irmã e meu pai.

(Quê bom que estão se divertindo, eles merecem tanto) dou um sorriso de alívio.

Eles foram viajar por um tempo em alguns países, eu não quis ir porquê peguei a responsabilidade de cuidar dás coisas por aqui. Mas, que estou com saudade deles não posso negar.
Bloqueio á tela e tento ir dormir.

*2:00 dá madrugada*

Eu acordo com raiva, uma hora dessas e o som está no último. Me levanto e vou em direção á porta, á destranco e vou ao vizinho, aperto a campainha, na esperança que alguém vá abrir a porta, mas, nada.

Ainda na esperança, bato na porta e pergunto se á alguém, mas, ainda não obtenho resposta. Até que vejo um homem vindo em minha direção, segurando uma espécie de garrafa, com toda certeza ele é um dos convidados.

Espero ele chegar até minha pessoa, quando ele está próximo o suficiente, lhe peço se eles não poderiam abaixar o som que ecoava pelos corredores.

Até que, uma mulher abre a porta gritando...

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