Grávido de um Mafioso(Romance Gay)

Capítulo 11

Kwan não se reconhecia e até mesmo Lorenzo estranhou sua atitude,um tapa forte chamou a atenção de todos na praça enquanto um homem com o rosto surpreso segurava sua bochecha.A criança assustada não se movia,seu pai nunca sequer lhe bateu mas ao homem sim.

"Nunca mais faça isso,lhe perdoar não será uma opção.Eu fui tratado como um objeto pra sua família enquanto você simplesmente olhava"

Sua voz estava alterada e todos ainda lhe olhavam.Seus olhos recairam sobre seu filho que segurava seu carrinho sobre as mãos fortemente.

Os olhos de Kwan lacrimejam,sua mente se tornava obscura ao lembrar do tempo que rejeitará o amor do próprio filho e o culpava de maneira horrenda.Por culpa daquela família que se tornou uma pessoa amargurada.

Arrumando suas coisas Kwan rapidamente tirou seu filho ignorando a presença do homem que apenas estava parado enquanto via seu amor e filhos irem embora.

[.....]

Lorenzo sentia seus músculos relaxarem ao soltar um longo suspiro que parecia prender sua garganta,poderia descrever como arames fardados ao redor de seu pescoço,se recusava a chorar.

"Sempre foi assim"

"Falando sozinho" a mulher descia as escadas enquanto olhava seu filho aos surtos no sofá.

"Depois do que fez,você não tem mais direito de consolar" Lorenzo dizia cuspindo ódio a sua mãe.

"Todos erram"

"Não dessa maneira,sabia não é?" Lorenzo se levantou para encarar profundamente os olhos da mulher que tremiam com medo de seu filho.

A mesma pode apenas abaixar sua cabeça,não podia encarar a decepção perceptível nos olhos do filho,esses mesmo olhos que uma vez lhe olhavam com tanto orgulho.

"Não me olhe assim.Você sabe o quão apaixonada eu estava por ele,o que eu fiz do mais possível ao impossível pra agradá-lo.Lorenzo,o fato de estar vivo hoje é por esse motivo"

"Preferia não estar,assim quem sabe Kwan não passaria por isso e poderia ser feliz"

Lorenzo apenas se retirou subindo a passos longos a escada.

[.....]

Em casa Kwan apenas pode suspirar e contar até dez,seus olhos lagrimejam a cada número solto por si.As batidas da porta tiraram os pensamentos impiedosos,o mesmo correu até a porta onde encontrou Suk lhe olhando pra si com um sorriso sincero.

"Eu entendo" depois do que disse Suk abraçou fortemente o homem que chorava em seu ombro.

"Não era pra ser assim,minha vida continuava indo tão bem até ele voltar" Suas frases saiam roucas pois começa a soluçar.

"Por que parou......por que parou de ir ao psicólogo?"

"Eu pensei que estivesse melhor " disse se sentando no sofá.

"Precisa voltar e contar tudo novamente incluindo principalmente a parte em que Lorenzo se envolve na história"

"Você não entende,pronunciar cada palavra,cada momento deste dos começo das drogas até o nascimento de Teayang"

Suk não poderia mudar a decisão,muitas das vezes seu amigo o jogou contra a parede para não o ajudá-lo.

"Me sinto inútil por não ajudar" Kwan iria dizer alguma coisa até que Suk apenas o abraçou novamente.