My Own Shadow • JB

Prólogo

Justin Bieber, Point Of View
Texas - Dallas, 2 horas P.M At 2014.

- Você está maluca? Tem noção do que está me pedindo?

- Eu só estou pedindo que continue escondido meu filho, só por mais um tempo. - Pattie me implorava.

- Você é ridícula. Uma puta ridícula. Se só queria ele, porque não me matou quando eu ainda era um bebê? Espera que eu mesmo faça isso? Eu não suporto o fato de ter que sair por aí com a droga de uma máscara na cara - Gritei. - Eu não aguento mais! Eu quero uma vida, nem que seja do total oposto da dele. - ela arregalou os olhos.

- Você não vai procurar o Jeremy não é? - Desespero pingava de suas palavras. Seu olhar atônito caia sobre mim, mas eu não me importei.

Uma vadia que me mandou para outro lugar e escondeu o próprio filho não merece o meu respeito.

Tirei o celular do bolso e disquei o numero do Presídio de máxima segurança. Quando a ligação foi aceita, mandei que passassem-na para a cela dele.

- Duas ligações em menos de uma semana? Estou surpreso. - ele disse assim que atendeu. A ironia reinava em seu tom.

- Preciso de sua ajuda. Eu aceito a sua proposta. Passe-me o número dele.

- Porque sempre tão calculista meu filho? - riu, mas assim que não obteve resposta tomou uma posição seria. - Quero que me tire daqui o mais rápido possível, estamos entendidos?

- Porque esta pressa toda, coroa? Ai é quase o paraíso. - e era verdade. A cela dele mais parece uma mansão que uma cela de prisão.

- Eu lutei muito para ter tudo o que consegui e você sabe disso, pena que preferiu esquecer da existência do seu velho. - desprezo tomou conta dele. - Todas as linhas daqui são grampeadas então escute bem. Daqui a alguns minutos um SMS chegará em seu celular, entendeu?

Mas não quis mais escutar e desliguei em sua cara. Jeremy Bieber deve ter ficado muito puto, entretanto, não deixou de cumprir com sua palavra.

Na mensagem de texto continha o número certo. Liguei para o mesmo e só pela voz do homem que atendeu era de arrepiar, imagine ele em si.

- Cinco minutos para me convencer de te escutar.

- Precisa de um braço direito, TK? - Disse a abreviação de seu apelido. Eu podia não estar vendo ele, mas sabia que assim como eu, ele estava escabriado.

- Quem deseja? - Sorri de canto satisfeito. Ao escutar a resposta ele ficaria de olhos arregalados.

- Justin Bieber.

***

Kaylie Johnson, Point Of View
New York, 4 horas P.M. At 2014

Sai do carro e entrei no prédio. Passei pela recepção sem nem ao menos me identificar e entrei no elevador. Vi ao longe uma mulher idosa bem elegante vir de encontro ao elevador também, mas apertei novamente o botão que levava ao porão e as portas se fecharam. Mas antes que isso acontecesse, a mesma levantou o nariz e fechou a cara. Eu pouco me fodi, afinal, se cara feia levasse a algo, não teríamos pessoas pobres no mundo.

Ao chegar ao porão, adentrei o mesmo indo direto a porta que ficava bem no final do cômodo. Ao lado da porta, havia um aparelho de identificação. Era simples, você coloca o dedo nele e se suas digitais forem credenciadas ao aparelho, a porta se abre. E foi isso o que aconteceu.

Basicamente, o prédio funciona como um hotel, mas no subsolo é uma agência secreta dos navy seals. Algo que poucas pessoas sabem.

A sigla da unidade é derivada de sua capacidade em operar no mar (sea), no ar (air) e em terra (land). Somos a principal força de operações especiais da Marinha dos Estados Unidos e parte do Comando Naval de Operações Especiais.