Alemanha: Waldniel-Hostert - 07

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O Waldniel-Hostert foi construído pela ordem Franciscana em 1913, em Schwalmtal, Alemanha, como um complexo hospital-escola-igreja que abrigava cerca de 600 pessoas com deficiência física e/ou mental.

Durante a ascensão do regime de Adolf Hitler, os Franciscanos foram expulsos e a função da instituição mudou dramaticamente. A princípio, todos os adultos que moravam no local tiveram que passar por uma esterilização obrigatória – um destino comum para todos os setores "indesejados" da sociedade nazista, tal como alcoólatras, esquizofrênicos e pessoas com “fraquezas congênitas”. Após o "decreto da eutanásia", de 1939, essas pessoas também foram enviadas para câmaras de gás.

O mesmo decreto também determinava que todos os bebês nascidos com deficiências "incuráveis" deveriam ser submetidos à "eutanásia". Assim, o Waldniel-Hostert tornou-se um matadouro de crianças.

Acredita-se que ao menos 97 crianças tenham morrido no Waldniel-Hostert, a maioria delas após receber várias doses de um remédio para dormir vezes seguidas. O processo era longo e agonizante, levando até oito dias para matar. As crianças acabavam desenvolvendo dispneia, se afogando com o muco anormal que era liberado por sua boca e seu nariz.

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, a instalação foi devolvida aos Franciscanos, que decidiram vendê-la ao governo federal, que a alugou para diversos fins.

Desde 1991, o complexo encontra-se desocupado e à venda. Muitas das pessoas que visitaram o prédio juram ter ouvido o som de crianças gritando e chorando em seus corredores vazios.

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