Nikolai invadiu a casa de Fyodor

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    Era uma noite tranquila e como qualquer outra para Fyodor Dostoiévski, outra noite de insônia, como ele já estava acostumado, estava na biblioteca de sua mansão lendo um livro que gostava, até que é tirado de sua leitura e de seus pensamentos por um certo alguém aparecendo do nada em sua frente.

– É hora do quiz! “O que você está fazendo aqui?” É o que você quer saber, não é, Dos? – Nikolai perguntou animado após aparecer por completo no cômodo.

– Por que você não tocou a campainha? – Fyodor perguntou calmamente enquanto fechava o livro que tinha em suas mãos, era recorrente ter Nikolai em sua casa, mas continuava se “irritando” pela falta de educação do “amigo” ao nunca tocar a campainha, sempre aparecendo em sua frente do nada.

– Pergunta errada, Dos! – Nikolai disse apontando para Fyodor – Mas a resposta é simples! – Exclamou sorrindo, Fyodor já sabia exatamente o que Gogol diria, então nem sequer esperou o outro terminar de falar.

– Porque é mais divertido assim, certo? – Fyodor disse arqueando uma sobrancelha.

– Exato! – Nikolai sorrindo animado.

– Mas por que você está aqui? – Fyodor perguntou, dessa vez não tinha ideia da resposta.

–  Adivinha, Dos. – Nikolai disse sorrindo de forma provocativa e olhando nos olhos de Fyodor.

– Não estava conseguindo dormir, então veio me perturbar? – Fyodor perguntou olhando para Nikolai com uma expressão indecifrável.

– Quase isso. – Gogol disse sorrindo – Eu não estava conseguindo dormir, eu sei que você tem insônia, então pensei em vir te fazer companhia. – Nikolai deu um grande sorriso, que fez o coração de Fyodor disparar, mas ele nunca admitiria isso.

– Pode ficar aí fazendo o que você quiser, vou continuar minha leitura. – Dostoiévski disse pegando novamente o livro e fingindo que estava conseguindo prestar atenção na leitura e que não estava apenas pensando no garoto que acabara de invadir sua mansão.

– Não, Dos, me faz companhia! – Nikolai quase berrou. – Vamos fazer algo mais divertido do que ler. – Gogol disse com um soriso ladino e se aproximando lentamente de Fyodor.

– O que sugere? – Fyodor perguntou enquanto guardava o livro fingindo não saber exatamente o que Nikolai queria fazer.

– Não sei, tem alguma ideia, amor? – Nikolai perguntou sorrindo ladino e acariciando levemente as bochechas de Fyodor.

– Talvez... – Fyodor disse se levantando e passando os braços pelo pescoço de Nikolai.

– Que tal me contar essa ideia, amor? – Nikolai perguntou sorrindo e segurando a cintura de Dostoiévski.

– Que tal irmos para o quarto? – Fyodor perguntou dando um selinho em Nikolai.

– Claro, vamos. – Nikolai disse usando sua capa para leva-los direto para o quarto de Fyodor. – Prontinho, amor. – Nikolai disse sorrindo e colocando Fyodor gentilmente na cama.

– Nikolai. – Fyodor chamou enquanto Nikolai subia na cama e ficava por cima de si.

– Sim, Dos? – Nikolai perguntou sussurrando no ouvido de Fyodor quando já estava por cima dele.

– Cuidado com as marcas, amanhã cedo o Sigma, o Fukuchi e o Bram vão vir aqui pra discutirmos o próximo plano. – Fyodor disse de forma arrastada.

– Verdade, tinha isso, não se preocupe, vou tomar cuidado. – Nikolai disse sorrindo e começando a tirar a capa de Fyodor.

    Nikolai tirou a capa de Fyodor e depois a sua própria, jogando-as em algum lugar do chão, depois começou a desabotoar a camisa de Fyodor, quando desabotoou todos os botões, começou a espalhar alguns beijos e chupões pelo peito de Fyodor, deixando uma mordida no peito direito e no esquerdo de Fyodor, fazendo o mais baixo soltar um gemido contido.

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