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Laura narrando

Sinto a luz invadir meu quarto e eu suspiro sabendo do péssimo dia que vou ter

Assim que me sento na cama sinto uma dor enorme pelo meu corpo

Papai pegou pesado ontem na surra

Só coloco um moletom por cima do pijama e lavo meu rosto e escovo meus dentes

Meu corpo ta dolorido demais pra tomar banho e eu tomei antes de dormir a duas horas a trás

Desço as escadas e vejo meu pai e minha mãe sentandos no sofá me esperando

Eles não falam nada somente se levantam e vão pra fora da casa

Antony: Laura - ouço o menino gritar e me viro pra ele

Ele estava acompanhado de uma mulher ruiva linda e um homem também muito bonito com os cabelos negros

Meus pais arrumam a postura

Laura: oi Antony - dou um pequeno sorriso - esses são meus pais, Angelo e Mariana

Antony: muito prazer conhecer vocês - pega na mão do pai e depois comprimenta minha mãe com um beijo na mão - esses são os meus pais, Vicenzo e Luiza - sorri

Laura: muito prazer - falo sorrindo

Angelo: senhor e senhora Bernardi - fala sorrindo

Antony: já se conhecem - pergunta

Luiza: eles trabalham no hospital - fala com uma voz doce

Eles se comprimentam

Luiza: bom, temos que ir se não vamos chegar atrasados - fala

Mariana: foi um prazer - sorri

Antony: tchau Laura - fala sorrindo pra mim

O seu sorriso de lado me causava sensaçãoes boas

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Mariana: Laura - me olha durante o caminho - toma - me entrega meu celular

Dou um sorriso

Laura: mas eu não tava de castigo

Mariana: não mais - fala - o tal Antony é filho dos donos do hospital onde trabalhalhamos

Laura: legal - fala em tom baixo

Mariana: preciso que se aproxime dele

Laura: como assim - falo confusa

Mariana: ele tem muito dinheiro e os pais dele são donos de metade de nova York, isso vai de ajudar muito na sua faculdade

Laura: eu não vou me aproximar dele por interesse - falo - se eu tiver uma amizade com ele vai ser verdadeira

Mariana: como quiser, só virando amiguinha desse coisinha tá bom - fala me olhando com um olhar de reprovação

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Balanço minhas pernas enquanto balanço freneticamente a caneta em minhas mãos

Estava dentro da sala de aula e meus pais estavam na diretoria

Eu não sabia oque ia acontecer quando chegasse em casa

Observo pela porta que estava um pouco aberta meus pais e os do Antony saindo juntos da diretoria

Tiro minha atenção deles e volto a prestar atenção na aula de ciências

Antony: Laura - me chama e eu olho pra tras - me empresta uma caneta - pede e eu entrego uma caneta da cor preta pra ele - valeu - sorri

Só devolvo o sorriso e volto a prestar atenção na aula

Nós dois temos todos as mesma aulas pelo que eu percebi

-

O sinal bate indicando que o intervalo chegou

Antony: Laura - corre atras de mim já que eu já tinha saído aula

Ele me acompanha até o refeitório eu não costumo entrar muito aqui porque não como na escola mas eu tenho que comer alguma coisa não comi nada ontem a não ser o Doritos e o refrigerante que o Antony me fez comer e tô muito fraca pela surra que meu pai me deu, não quero desmaiar na escola

Pegamos nosso lanche e nos sentamos

Antony: você tá bem - pergunta me olhando enquanto devora sua pizza

Laura: sim - falo comendo um sanduíche, a coisa mais saudável que tinha na cantina

Antony: tá um pouco calor pra usar moletom não acha - nego

Antes que eu fale mais alguma coisa, marco um jogador qualquer do time de futebol americano da escola se senta na mesa junto com a gente

O Antony fecha a cara o olhando

Marco: iai cara - sorri - meu nome é marco - estende sua mão pra ele que parece nem ligar

Antony: oque quer - pergunta

Marco: o treinador disse que deu uma olhada no seu histórico escolar e viu que na sua antiga escola você jogava e que era bom - suspira antes de falar sua próxima frase - o nosso antigo capitão era o Vitor só que ele não tá muito legal pra jogar e estamos com muitos jogadores faltando

Antony: não - não deixa ele nem terminar sua frase

Marco: olha pensa um pouco e amanhã me fala ou fala com o treinador - se levanta da mesa e volta pro seu grupo de amigos

Laura: por que você não joga - pergunto

Antony: preguiça - da de ombros

Laura: vai ser bom pro seu histórico escolar - ele suspira

Antony: vai torcer por mim nos meus jogos - pergunta com aquele sorriso de lado que me deixava por algum motivo hipnotizada em seus lábios

Laura: claro, irei ser sua fã numero um - dou um pequeno sorriso pra ele

Antony: então eu jogo - fala sorrindo

A cloe senta do lado do Antony atrapalhando nossa conversa

Cloe: tudo bem - sorri pro Antony e eu desvio o olhar pra minha bandeja - eu vou fazer uma festinha na minha casa no final de semana e você está convidado - ouço e imagino o seu horrível sorriso pra ele

Escuto o Antony mumurra um "porra de garota de chata "

Antony: não

Cloe: nossa, tá bom então mas se mudar de ideia me manda mensagem no Instagram eu comecei a seguir você mas acho que não viu

Antony: cai fora - fala pra garota - tá atrapalhando a gente - sinto a raiva da cloe somente sentindo ela me olhando

Ouço ela saindo da mesa e eu encaro o Antony

Antony: você não pode abaixar a cabeça pra esses filhinhos de papai mimados

Laura: eu só estou evitando confusão

Falo e o menino suspiro

Antony: vamos começar as aulas hoje, certo - fala sorrindo e mudando totalmente de assunto e de expressão

Laura: sim

Antony: pode ser na sua casa, minha casa tem muita gente

Laura: tenho que ver com meus pais - falo preocupada com a reação deles

Antony: quer que eu peço

Laura: não - falo um pouco alto e rápido fazendo ele me encarar confuso

Meu pai odeia que outras pessoas peçam ele qualquer coisa pra mim a última vez que fiz isso foi com uma amiga, minha única amiga na verdade, papai foi tão grosso com ela que depois disso ela nunca mais quis conversar comigo

Laura: não precisa eu mesmo pergunto - falo sem graça e ele só concordo

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Tchauu meninas ❤️

Deixem a estrelinha

Meu Bad Boy Onde histórias criam vida. Descubra agora