capítulo 26

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Lila ON

_ moça...moça - escuto me chamar mais tudo o que consigo fazer é chorar cada vez mais - moça você está bem? Se machucou? - pergunta e sinto uma mão grande no meu ombro

Lila: NÃO ENCOSTA EM MIM - grito me afastando do homem ao meu lado e me encolhendo ainda mais

_ moça se acalma, não vai te fazer mal, eu sou o delegado Leandro você pode me contar o que aconteceu? - pergunta e eu não respondo - traga uma água para ela - fala para alguém que não sei quem é

Lila: a...a minha amiga e o marido dela? - pergunto ao me lembrar dos dois

Leandro: o marido da sua amiga levou três tiros e ainda não sabemos estado de saúde dele, já sua amiga foi para o hospital com a família - fala me olhando

Lila: o...o prefeito morreu? - pergunto entre lágrimas

Leandro: sim, você praticamente deixou ele igual uma peneira - fala sério e eu começo a chorar ainda mais - calma moça, me desculpa e...eu só queria te fazer sorrir, não precisa chorar

Lila: e...eu não queria ter matado ele, mais essa foi a única maneira que achei de salvar minha amiga - falo entre choro - e...eu só queria salva-la

Leandro: e você conseguiu, você salvou sia amiga e todos os demais presentes - fala me entregando um copo de água

Lila: então porque me sinto tão mal? - pergunto erguendo a cabeça para olhar para ele

Leandro: por que você não é uma pessoa má, por isso se sente mal, mais pensa que você só fez isso para salvar sua amiga - fala me olhando

Lila: vo...você vai me prender? - pergunto com medo disso - o que vai acontecer comigo?

Leandro: eu não vou te prender, mais você terá que vir comigo até a delegacia prestar depoimento, depois disso haverá um pequeno julgamento mais não se preocupe que como você tem muitas testemunhas a seu favor o juiz cetamente vai te absorver por legitima defesa e no máximo te dar alguns serviços voluntários - fala me acalmando 

Lila: eu tenho que ir na delegacia agora? - pergunto quenso termino de tomar a água

Leandro: se você estiver se sentindo bem para depor seria o ideal, se não você pode fazer isso amanhã - fala sério

Lila: prefiro fazer isso hoje, mais primeiro preciso tomar um banho, falar com minha mãe e ver como minha afilhada está, ela deve estar apavorada sem os pais - falo e ele concorda

Leandro: ok, eu te espero para irmos juntos - fala sério

Caminho até a casa da minha amiga com ele e assim que chegamos encontrei minha mãe sentada na varanda chorando, então corri até ela que me abraçou apertado. Fiquei alguns minutos nos braços dela, depois perguntei por Isabella e ela me disse que minha afilhada acabou de dormir, que ela está assustada e chorou muito até pegar no sono.

Troco alguns palavras com minha mãe e depois subo até o quarto da Isabella e a vejo dormindo em sua casa, sei que não deve estar sendo facil para ela, pois bela tem apenas três aninhos mais ela não é como as outras crianças, Isabella é mais esperta do que eu e mesmo que ninguém tenha lhe falado nada, ela sabe muito bem o que está acontecendo e ela deve estar apavorada.

Isabella: dindinha o meu papai morreu? - pergunta me tirando dos meus pensamentos

Lila: não pequena - falo sem saber se isso é verdade - vai ficar tudo bem meu anjo

Isabella: então aonde o papai e a mamãe estão? - pergunta com os olhinhos cheios de lágrimas

Lila: o seu papai se machucou um pouquinho e sua mamãe foi levar ele no médico igual ela faz com você quando fica doente - falo dando um pequeno sorriso para ela

Isabella: o papai vai tomar injeção no bumbum? - pergunta curiosa

Lila: sim, ele vai tomar uma injeção bem grande naquela bunda gorda dele - falo fazendo ela dar um pequeno sorriso

Isabella: eu quero ir ver o papai - fala me olhando

Lila: vou pedir para sua mãe te levar assim que ela chegar, mais agora dorme um pouco para descansar e quando você acordar a tia Lucy vai ter preparado seu prato preferido - falo ajeitando ela na cama - dorme bem querida

Isabella: te amo dindinha - fala fechando os olhinhos

Lila: eu também te amo pequena - fala dando um beijo em sua testa

Assim que saio do quarto da minha afilhada, vou até o da minha amiga e assim que entro no cômodo pego uma mala pequena no closet e coloco uma troca de roupas para ela, também pego algumas roupas de Mathias e produtos de higiene pessoal dos dois. Guardo todas as coisas na mala, em seguida pego uma roupa da minha amiga para mim vestir, depois vou até o banheiro dela e tomo um banho de uns dez minutos.

Quando saio do banheiro já vestida e com os cabelos penteados, pego a mala e saio do quarto, então desço até a sala onde encontro minha mãe falando com o delegado que me olha estranho por conta da mala então explicp que irei levar a mesma para minha amiga no hospital e ele concorda. Antes de sair da casa pesso para minha mãe fazer macarrão com queijo e molho de batatas para Isabella, então ela concorda e eu caminho para fora do local com o delegado.

Assim que chegamos no carro dele, ele me ajudou a guardar a mala no veículo, em seguida entramos no mesmo e ele começou a dirigir até a delegacia. Durante o caminho fico pensando no que fiz e deixo algumas lágrimas caírem, eu nunca pensei que eu seria capaz de tirar uma vida, mais na hora não consegi pensar direito, quando vi Oliver armado eu só pensei em tirar minha afilhada de lá e ligar para polícia, mais como estava demorando muito pegue a arma que vi no escritório do Mathias e voltei para a cachoeira na intenção de ameaçar o prefeito para que ele fosse embora, mais então vi Mathias caído no chão todo ensanguentado e ele apontando a arma na cabeça da minha amiga, então fechei meus olhos e começei  a atirar nele.

Leandro: você está bem? - pergunta me tirando dos meus pensamentos e só então percebo que já chegamos

Lila: não, mais espero um dia ficar - falo abrindo a porta do carro - você pode por favor pegar a mala para mim?

Leandro: pode deixar ela aí mesmo, eu vou te levar até o hospital - fala sério e eu olho confusa para ele que de estar desconfiando de mim - eu também tenho que ir ao hospital, preciso dos depoimentos das outras pessoas envolvidas e saber como está o estado de saúde de Mathias Stewart - explica e eu concordo

Entro na delegacia com ele, então seguimos até sua sala onde dou meu depoimento onde conto meu ponto de vista com sinceridade o que aconteceu desde a chegada do prefeito. Quando termino de falar o que aconteceu ele me dá um copo de água e assim que me acalmo, saímos da delegacia e assim que entramos no carro ele começa a dirigir até o hospital.

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