Senhorita Müller

Capítulo 1 (Versão corrigida)

Tom Kaulitz's pov

Eu estava sentado em minha cama mexendo em um brinquedo aleatório que anteriormente se encontrava na caixa de brinquedos ao meu lado, eu estava irritado por causa das reclamações que a diretora do colégio fez do Bill e de mim hoje para a mamãe, estava distraído com o objeto em minhas mãos ate que ouço alguém abrindo a porta rapidamente assim fazendo a mesma bater no armário que ficava logo atrás da mesma assim fazendo um barulhão

- Tom!! Vem rápido! o Gordon trouxe algo para nos dois!! -Bill dizia dando pulinhos e logo correndo de volta para a sala.

Apenas deixo o brinquedo na cama e sigo meu irmão que estava eufórico por ganhar presentes novos, paro do lado dele e olho duas caixas no meio da sala junto de mamãe e Gordon que claramente tinham aprontado algo para nós. Uma das caixas tinha um formato retangular de forma deitada, era meio grossa até, a outra caixa também tinha formato retangular, mas essa era mais fina e ficava de pé, o que atiçou minha curiosidade.

- O que é isso mamãe? pensei que estava brava por nossas bagunças.. -digo me aproximando deles, me sentando no chão perto das caixas junto de Bill que se quer pensava nas broncas de hoje.

- Eu ainda estou brava, bastante na verdade, mas esse não é um presente só meu - dizia Simone Kaulitz enquanto dava uns empurrãozinhos no braço de Gordon o incentivando a falar.

- Sim, claro, o seu é esse, Tom - disse apontando para a caixa mais fina- e esse aqui é teu Bill! -logo apontava para a outra caixa.

Admito que fiquei com inveja da caixa do Bill ser bem maior, mas de qualquer forma estava embrulhado com um papel de ursinhos em fundo vermelho que logo seria destruído pelo meu gêmeo que logo assim o fez, enquanto ele abria o presente dele eu decido abrir o meu assim rasgando todo embrulho bem feito e me deparando com uma escrita em cursivo dizendo "Gibson", naquele momento eu olhava para Gordon com cara de surpresa, já sabia o que era, era uma guitarra que eu havia o pedido enquanto  usava as dele.

- MENTIRA! VOCÊ REALMENTE ME COMPROU UMA?! - exclamei indo ate meu padrasto e o abraçando completamente feliz.

- Você não poderia usar as minhas pra sempre, concorda? essa é só sua! -dizia rindo enquanto eu voltava a me sentar no chão abrindo a caixa, assim fazendo Bill parar de abrir a própria caixa e olhar a minha.

Fiquei de pé e coloquei a alça da guitarra em mim assim a fazendo ficar apoiada em meu ombro, logo fazendo graças fingindo tocar a mesma, logo me acalmei e passei meu dedo indicador por toda dimensão do instrumento que tinha a cor vermelha muito brilhosa, fascinado com o que havia ganhado.

- Foda 'pra caralho... -sussurro ainda admirando meu novo instrumento e logo sou repreendido pela mamãe dizendo algo como "Olha a boca, Tom!"- Desculpa mamãe.

Nisso me sento no chão colocando minha guitarra com delicadeza no tapete, como se fosse um recém nascido ou algo do tipo, logo vejo Bill tentando abrir a caixa com os dentes e o ajudo a retirar as fitas que lacravam a caixa quando ouvimos uma espécie de sino tocando, descubro o que era e olho para Bill que também me olhava boquiaberto.

- É uma bicicleta!?!? -dizia Bill terminando de abrir ferozmente seu embrulho, logo nos dando a visão para uma bicicleta rosa- Ah mentira mamãe.

Vi Bill correr ate a mamãe e abraçar ela com toda força que conseguia e assim sorri, amo ver meu irmão feliz e realizado dessa forma, ele volta ate a bicicleta, com os olhos cheio de lagrimas e logo sobe na mesma assim sussurrando um "Que maneiro" me fazendo sorrir ainda mais vendo o quão feliz ele havia ficado.

~Quebra de tempo~

22:34

- Tom, você pode aprender alguma musica da Nena? seria muito maneiro, de verdade -Bill me perguntava deitado em sua cama virado pra minha, me fazendo ficar de frente para à dele também.

- Depende, eu não sei nada disso.....talvez a gente consiga fazer que a mamãe me inscreva nas aulas do papai -digo a ultima palavra sem notar que me referi a Gordon como nosso pai- e dai a gente pode treinar, eu toco e você canta igual faz todos os dias, que tal?

Bill apenas sorri para mim estando com os olhinhos pesados de sono, acena em sinal de sim com a cabeça e acaba por fechar os olhos na mesma posição. Admiro o rostinho de meu irmão por uns segundos mas logo sou tomado pelo sono e acabo cochilando assim como ele.

Sábado, 08:30

Acordo com a mamãe abrindo as cortinas e nos chamando com delicadeza e logo se retirando do quarto, assim me fazendo sentar na cama e esfregar meus olhos, "Bom dia Tommy", sorrio com o bom dia e o respondo da mesma forma logo indo ate a porta do quarto.

Vou ainda meio sonolento ate a nossa mesa que já estava com três pratos servidos com pão com queijo, eram meu favoritos então logo me desperto e coloco um deles inteiro em minha boca.

- Tom Kaulitz! 'tá afim de morrer sufocado? logo pela manhã? -mamãe me repreende logo sentando à mesa- Bill vem comer antes que seu irmão coma todos sozinho!

Tento sorrir para a mamãe mas claramente falho por estar com a boca cheia, logo ouço Bill correndo para a mesa e se sentar abraçando o prato com cara de bravo "Você não é nem louco de me roubar", o devolvo com uma cara de deboche arqueando uma de minhas sobrancelhas já que não conseguia falar nada. Logo me lembro do que eu e Bill conversamos ontem a noite antes de dormir então começo a mastigar rápido e tomo um pouco de leite assim ajudando a comida a descer, mamãe me olhava como se eu estivesse louco.

- Mãe, preciso falar com você, tenho uma proposta a te fazer -Digo cruzando os braços fazendo cara de "gente seria" e ela devolve o mesmo olhar e dizendo um "hmm"- Então, eu E O BILL estávamos pensando aqui, seria muito legal se eu fizesse aulas de guitarra...talvez poderíamos ate fazer um trio com o papai, que tal?

Ao perceber como me referi a Gordon, ela se levanta da cadeira e se agacha entre nossas cadeiras assim nos abraçando pela cintura, ela olhava para nos dois alternando os olhares, dava pra ver que ela queria chorar, mas não entendia o porque. Logo ela se levanta dando um beijinho na testa de cada um de nos e sorri indo ate a sala nos deixando lá sozinhos.

- Terminem de comer, okay? vou resolver uma coisinha aqui. -dizia um pouco alto lá da sala de forma que ouvíssemos.