o maior mistério

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Pov Autora:

A mente de Edgar Allan Poe estava perturbada.
Motivo? Um certo moreno de olhos esmeraldas...

Ranpo...

Ele era o culpado e o fruto das perturbações da mente do escritor.

Os olhos do moreno o perseguiam em seus sonhos...

Aqueles belos e hipnotizantes olhos de esmeraldas...

Ele passava noites em claro, enlouquecido em meio às lembranças e memórias com o detetive.

Ele sabia exatamente o que sentia pelo rapaz, mas era tão tímido, e se achava tão insignificante perto do menor.

(Ele nunca olhará para mim do jeito que olho para ele) — pensava enquanto encarava o de olhos esmeraldas

Tentava, a todo custo, reprimir seus sentimentos. Mas era tão difícil...

Ele não conseguia sequer dizer um “não” ao rapaz. Tudo o que Ranpo pedisse, prontamente, Poe o concederia.

Até que, um dia, o de olhos esmeraldas fez um pedido ao maior, que o deixou em choque.

O menor pediu — lê-se ordenou — para dormir em sua casa.

A primeira reação de Poe foi tremer dos pés a cabeça.

Aquilo não podia estar realmente acontecendo, podia?

— mas... Para quê, querido? — indagou nervoso

— estou farto de dormir sozinho e como sua casa é grande, você não vai se importar se eu passar uma noite lá, certo?  — disse o rapaz de forma despreocupada

— C-Certo... — concordou ele, sem graça

Ao anoitecer, o escritor preparou tudo, tudo para que Ranpo se sentisse a vontade em sua casa.

Não demorou muito para que o rapaz chegasse em um táxi mandado pelo próprio Edgar.

— boa noite, Querido Ranpo — o cumprimentou assim que ele entrou pela porta

— ola, Ed... — disse o de olhos esmeraldas, sorrindo ao ver uma barra de chocolate na mão do maior — passa pra cá — disse, estendendo a mão

Allan esboçou um leve sorriso antes de entregar o doce para o outro.

— então... O que faremos? Não estou com sono ainda — perguntou o moreno curioso, enquanto se aproximava do outro

— bom, eu estou pensando em escrever um novo livro, vou para o meu escritório, fique a vontade, tem doces na geladeira e nos armários, se precisar de alguma coisa me chame — disse o escritor saindo apressado

Ranpo logo ficou desconfiado, Poe não era de deixa-lo sozinho.

(O que será que ele está escondendo?) — perguntou-se

Em outro local da grande casa — lê-se — mansão, Poe respirava ofegante, enquanto se sentava no chão.

O escritor se encontrava em seu escritório.

(Ele estava muito... Muito perto) — pensou ele com as bochechas coradas

O corpo do homem tremia de forma desesperada, mil pensamentos corriam sua mente, sua respiração estava descontrolada e arrepios lhe subiam a coluna.

Ele fechou seus olhos por um momento, disfrutando da memória dos belos lábios do menor.

Ah, como Poe desejava beija-los, tocar aquele corpo, admirar aqueles lindos olhos de esmeraldas todos dias.

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