A infância

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 Logo após nascer tive os cuidados que toda criança têm, se passaram 6 meses desde que sai e conseguir engatinhar pela primeira vez. Os adultos me viram a cair e riram de mim, e eu apenas fiquei queto observando seus rostos. Quando fiz 4 anos, infelizmente meus pais não me ensinaram a como usar o troninho corretamente, então desenvolvi o hábito de brincar com minhas fezes, meus pais preocupados me levaram em um doutor que disse que deveriam me entregar massinha de modelar. Aos meus cinco anos deixei meu hábito antigo, e passei a passar dias brincando com a massinha de modelar onde eu fazia pequenas pessoinhas, passava dias fazendo isso sem parar desde que acordava até a hora de dormi até preencher o chão de meu quarto. Quando completei o chão de meu quarto, brincava de destruir todos eles, e após destruí-los voltava a reconstruí-los. Aos meus 11 anos, pais preocupados decidiram me colocar em um centro de ajuda para crianças problemáticas, lá eu via todas as outras crianças como meros primatas, para ser mais específico sentia nojo. Mas tinha alguém lá que eu gostava, uma garota meu primeiro amor, tinha 16 anos e era a mais próxima de uma amiga que já tive, e ela estava lá como voluntaria. Um dia, quando fomos para este centro, percebi que ela não estava lá, então a procurei por vários lugares, mas não a encontrei de nenhuma maneira, até ir em uma casinha no meio do nada lá vi um homem estuprando seu cadáver. Aquela foi a primeira vez que sorri em minha vida, apesar de não enter o exatamente o que estava acontecendo, eu adorei aquilo e após o homem sair eu fiz o mesmo que ele e fui embora também. Durante meus doze anos minha mãe e meu pai adotaram um gato, eu o amava e ele me amava, o sentimento de carinho com aquele gato era reciproco até um dia eu peguei um machado e o matei, essa foi a primeira vez que chorei, mas logo parei de chorar, pois coloquei em minha mente uma mentira que acreditei que o gato não havia morrido, mas sim sido adotado por outra família. Com meus 13 anos na pequena cidade em que eu morava eramos obrigados a ir para uma tal de escola.

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