A escolha

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Mas um dia começa , e eu me encontro  deitada na minha cama, pensando o que irei fazer de interessante. estou exausta isso é fato ,mas por mérito meu,  tenho que se levantar . preciso descer o quanto antes pra vê  minha mãe. a qual encontrei , lavando vasilhas na nossa pequena cozinha . assim que meus olhos alcança seu rosto , percebo a expressão de tristeza naquela mulher que parecia estar exausta,  antes de dá mais um passo, respiro fundo e lhe direciono uma pergunta.

- mãe ! por que esta..._ minha palavras somem como se elas escapassem dos meus lábios .

ela vira as costas . tive certeza que sua resposta era o silêncio...a nossa  relação não é uma das melhores deste do dia que meu irmão veio a falecer  .será que sou a culpada por isso, pra tal afastamento assim !?sinto as lagrimas inundarem meus olhos , é tarde para segura - lás, que descem sem piedade. limpo meu rosto, enquanto me obrigo a tomar algo no café da manhã.

 pelo menos ,ela deixa o café da manhã sempre pronto pra me, já que acordo atrasada pro colégio frequentemente. 

ao terminar a refeição, corro em direção ao meu quarto, pego o essencial ,minha mochila .que estava encostada no canto da parede . olhando assim ,percebo que tudo estar uma bagunça, não só no exterior , mas no interior também...

 fecho a porta e, me dirijo ao ponto de  ônibus há tempo, havia me sentado em uma das poltronas do fundo, o que atraiu alguns  olhares de julgamento, finjo não me importar com opiniões alheias , coloco os fones de ouvidos . abro um sorriso automático, ao me lembrar que havia ganhado dos meus pais de presente em um dos meus aniversários . aperto o play na tela do meu celular. meus olhos se fechavam de acordo com o sons das teclas do piano, e tudo que consigo vê é a  escuridão... a qual eu temia quando criança, agora ela faz parte de mim. 

A porta do ônibus se abre, e um bando de adolescentes barulhentos me tira do sono totalmente.  bando de cretinos. entramos  no colégio ao ouvimos o sinal tocar . solto um suspiro , nossa como estar difícil estar aqui... eles nunca sabe o que se passa com a gente , queria que tudo isso fosse  diferente, mas por inacreditável  que seja ,temos que fingir estar tudo bem .

 antes que eu pudesse ir para a minha sala, encontro Jeniffer no bebedouro, ela mantinha um sorriso escancarado no rosto ao me notar em pé, na sua frente agora.

- Nossa! que cara é essa Isabel ? pelo menos hoje coloca um sorriso no rosto _ ela coloca a mão em meu rosto me forçando sorrir  _ desisto! tá desanimada hoje também ? 

e como estou. nossa tá um tedio morar embaixo de um mesmo teto, aonde uma pessoa só te responde quando é necessário. estou à ponto de enlouquecer.

- desculpa Jeniffer... _ não tive coragem de olhar ,em seus olhos desta vez _ mas...a   relação com minha mãe tá na mesma!

Ela segura em minhas mãos com delicadeza, ela questiona , desviando seus olhos para o lado, escondendo seus olhos marejados. .

- sabe que um dia vocês iram resolver, né ? _ ela dá batidinhas em minha mão_ ainda vou vê esse momento...

naquele momento em diante , o silêncio sobreveio entre nós á caminho da nossa sala . aquele cômodo  extenso com cores neutras ,e um quadro enorme,  avistamos  todos os dias.  invade a minha visão assim ,que adentro  Cabisbaixa , sento na minha carteira a qual se encontrava  ao lado da janela .

é inevitável ,conter as lágrimas, que me sujeitei segurar pra que ela não percebe- se , por que meu, irmão foi tão cedo? . Penso.  ele tinha tantos planos...

não consigo me controlar, e deixo as lágrimas descerem ,como correntes em meu rosto. A professora percebe de imediato, não só ela, mas a sala inteira.

O segredo de Isabel  [ Revisando]Onde histórias criam vida. Descubra agora