Criminal - Guapoduo

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Já fazia uma semana do ocorrido, Roier tinha ouvido boatos de que Cell Havia  ido pra Solitária ,ele havia matado 3 pessoas naquele refeitório, um líder  de gangue, e 2 subordinados

Os rostos ficaram desfigurados, se não  fosse pelo acessórios  e o DNA, ninguém  saberia quem era

Roier passou a semana como um príncipe, acontece que ele odiava admitir

Mais ser " amigo" de Cell era muito benéfico

Ninguém  se quer o olhava de um jeito diferente,nem mechiam com ele

Nem mesmo no banho em grupo

Oque era seu maior medo, acabou sendo um momento de paz, ninguém se atrevia a tomar banho nos chuveiros ao seu lado

Roier saio de seus pensamentos ouvindo o abrir da cela

Um dos polícias trazia Cell, o loiro tinha seus olhos azuis cristalinos, oque fez Roier Arquear a sombrancelha

Aquele era o mesmo cara de antes? Que olhar  era aquele?

Logo o policial  abriu as algemas do mesmo com cuidado

Em um movimento rápido  Cellbit fez a menção  de imobilizar o policial, apenas pra brincar com ele

O policial  quase infartou com medo, oque fez Cell rir muito

-brincadeirinha oficial-ele disse- pode me devolver meus pertences agora- disse sério dessa vez

Roier observou o policial entregar, uma faca, um celular e  alguns cigarros ao loiro

- tudo..- ele ameaçou, o policial entregou uma foto meio queimada a ele também- isso.. agora pode ir

Roier observou o policial ir saindo e fechando a cela

Só aí o moreno percebeu o quando Cell era um cara temido em Alcatraz

-Ei, é o garoto mexicano - ele sorriu  de lado se aproximando do garoto que agora usava uma faixa laranja , produto de Foolish

Na verdade de Vegetta que rasgou as mangas de seu uniforme, dizendo que ficava menos calor daquele jeito

Os dois haviam cuidado bem do garoto no "afastamento" de cellbit

O de faixa lia um livro fingindo nem ter visto nada

Ao lado de sua cama tinha uma pilha considerável  de livros

-oque você quer?

-isso é jeito de receber  um amigo depois de uma semana na solitária?

-não  é meu amigo, nem meu parceiro, nem meu conhecido

-é bonitinho, mas é tão  arisco- revirou  os seus olhos azuis, roier só levantou o olhar pro mesmo  quando ele saio andando até a própria cama-alguem mecheu com você? Aqueles merdinha, bronzes de merda - o mesmo se abaixou tirando uma caixa de debaixo da cama, a abriu e depositou todos seus itens um por um ali

-ninguém  nem se quer olha pra mim

-que bom, acho que fui claro o suficiente...-cellbit murmurou e roier arqueou a sombrancelha-to afim de um cigarro...ainda tem aquele isqueiro?

-...-revirou os olhos tirando o objeto do bolso mostrando pra ele

Não  demorou pra cell pegar um de seus cigarros

Colocou  sua caixa novamente embaixo  da cama e andou até o moreno

-guardou bem

-cala a boca, me deixa acender isso logo

Cellbit soltou um risinho baixo colocando o cigarro na boca e se aproximando do mesmo

Roier acendeu o isqueiro  e o levou até o loiro, seu maior erro foi olhar pro rosto do mesmo

As chamas contra o brilho de seus olhos, a combustão, o quão  louco era aquela combinação

Seu clima foi cortado por fumaça em seu rosto

- hum...dos bons- o mesmo tragou e logo segurou o cigarro entre os dedos- quer?

-acabou de tocar na sua boca

- e? Tá com medo de gostar  do sabor da minha boca é isso?- sorriu de lado

-você é um idiota...- o mesmo disse e cell  riu baixo oferecendo o cigarro agora com uma das mãos

O moreno revirou os olhos, qual seria o mal afinal de aceitar uma ajuda? Se as coisas saíssem do controle  ele saberia oque fazer... sempre soube

-tá.. só não  se ache muito- murmurou e pegou o cigarro de uma das mãos  do loiro e tragou umpouco sem muito interesse

Aquele era o melhor cigarro  que já tinha fumado na vida

-e então?- Roier soltou a fumaça devolvendo ao dono que aceitou de bom grado

-É..é bom- o moreno disse

-caso queira outro, sinta-se livre pra pegar na caixa embaixo da cama...mas se fuçar em algo além da sua conta...

- me mata?

-oh, vejo que alguém aqui sabe bem como as coisas funcionam aqui- um sorriso estranho brotou nos lábios rosados do de olhos  azuis