A visão

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Numa parte do País Seraphine continha uma vila escondida por runas magicas a aldeia abrigava casas de madeira com telhados inclinados que pareciam tocar os céus. nela estava uma senhora dentro de sua casa em sua cama tendo um sonho conturbado a onde via a sua bela vila manchada de fogo, sangue e vários jovens que corriam a gritar de medo ensanguentados enquanto outros se ajoelhavam no chão rochosos puxando os seus cabelos enlouquecendo.

A senhora era como espectadora. ela estava novamente após vinte e um anos tendo um vislumbre do futuro e pelo visto não era o melhor que teriam, enquanto observava a cena com pavor uma dama de cabelos vermelhos passa por ela. Fazendo a velha senhora a olhar surpresa e com pavor era a mesma dama de vinte e um anos atrás e a mesma corria em direção ao um homem moreno com seus olhos que queimavam de lágrimas vermelhas, seus tímpanos pareciam estourados jorrando sangue fazendo ser quase impossível ver a onde terminava o seu cabelo pois eram da mesma cor. ela estava rugindo como se fosse um leão furioso enquanto conjurava feitiços atrás de feitiços atacando todos os soldados que continham espadas ou que estavam nas catapultas ela não hesitava a mesma parecia querer chegar ao homem que estava ordenando sem atacar. atmosfera era carregada com um presságio de tragédia iminente. A preocupação tomava conta da anciã, que sabia que esses sonhos eram mais do que simples quimeras noturnas.

Enquanto os sonhos continuavam a atormentá-la, a chuva forte acompanhada por relâmpagos e trovões, se aliando ao vento forte raivoso se espalhava pela vila. Os mais sensíveis aos fluxos de energia começaram a sentir um aumento no poder sendo manipulado em algum lugar da vila. O medo começou a se infiltrar nas mentes daqueles que testemunham as perturbações na harmonia natural do vilarejo. Sussurros de desespero ecoaram pelas ruas, alimentados pela crescente paranoia daqueles que ainda estavam acordados observando o caos de suas janelas. O vilarejo, outrora unido e pacífico, estava agora mergulhado na incerteza e medo do que estava a vir.

o desequilíbrio era palpável. O ar parecia carregado com eletricidade estática, e os moradores eram acometidos por surtos de energia e comportamentos erráticos pelo clima violento.

A anciã sentiu a inquietação no ar em sua visão continuando ainda a ver a dama ensanguentada lutando se aproximando do que comandava os soldados. até que o homem com roupas típicas de um ser que pertencem ao maior alto dos líderes dos clérigos puxa uma adaga e em uma velocidade desumana esfaqueia a jovem a fazendo se ajoelhar no chão segurando seu peito enquanto ofegava, a velha senhora corre até a moça ao ver ela cair ao ser chutada e esfaqueada novamente, mas ela acorda sobressaltada enquanto de seus olhos escorriam lagrimas e seu corpo tremia.

Quando a anciã se acalma. sentiu a inquietação no ar e soube que o destino da vila estava entrelaçado com a dama ruiva. Com sua sabedoria e intuição, ela começou a investigar, mergulhando em meditação profunda para entender as teias do destino que se emaranhavam. Suas visões trouxeram fragmentos de informações: a jovem ensanguentada, o poder descontrolado, o clérigo atacando uma guerra que acabara com sua vilã.

Determinada a conectar os pontos, a dama antiga traçou um plano para trazer a segurança e paz para seu vilarejo. Ela convocou os anciãos da aldeia para uma reunião, compartilhando suas visões e intuições. Juntos, eles concordaram que ela deveria achar a dama ruiva e trazer a mesma até para impedir a extinção de sua casa.

Com determinação renovada, ela se preparou para encontrar a ruiva e descobrir o que os sonhos dela poderiam revelar.

À medida que o sol se punha sobre a aldeia, a velha senhora olhou para o horizonte, sabendo que a jornada estava apenas começando. Enquanto os primeiros raios das estrelas começavam a piscar no céu noturno, ela prometeu desvendar os segredos entrelaçados do destino, guiando sua vila para a sua segurança e continuidade.

Enquanto em solaria Luna lia um livro para ela e Meissa que a mesma trouxe, na lenda dizia que existia um lugar em Seraphine que eram escondidas pelos espíritos e runas e para entrar neste local que dizia que poderia curar qualquer doença tinha que passar e superar seu pior medo. E se conseguisse conseguiria ver um local florido com a aldeia lhe dando a sensação de um lugar místico, e que tinha homens e mulheres que viviam até os duzentos anos com crianças voando pelos céus e poções que poderiam te deixar o ser mais rico do mundo

- Está lenda é bem fantasiosa- diz Luna olhando indignada para o livro e o fechava

- Ah não eu quero saber mais- reclama Meissa pegando o livro e se sentando olhando brava para a ruiva - se você não gostou não é culpa minha e eu tenho certeza de que essa aldeia existe e eu vou a encontrar - a jovem diz com orgulho

Luna olha com sarcasmo suspirando olhando horizonte vendo o sol se pôr e as primeiras estrelas aparecendo no céu que começava a ter as cores da noite, ela sentia que algo grande está preste a acontecer e ela junto com a freira estariam no centro do que virá, a mesma só esperava conseguir proteger a mulher que chamava sua atenção

Ela leva o seu olhar até a freira e sorri doce dando um carinho no seu cabelo - sim, você poderá fazer coisas extraordinárias- ela diz com carinho no seu tom de voz

Meissa cora confusa e desvia o olhar da jovem e para as distrair abre o livro e volta a ler, enquanto Luna se deitava em seu colo a escutando fechando os seus olhos.

À medida que Luna se deita em seu colo, Meissa continua lendo o livro, mas sua mente está repleta de pensamentos sobre o que ela e Luna poderiam enfrentar juntas no futuro. A jovem freira se pega imaginando como será a jornada em busca da aldeia escondida e se, de fato, encontrarão o lugar místico descrito nas lendas.

Enquanto isso, Luna, com os olhos fechados, aproveita a sensação de segurança e tranquilidade que Meissa lhe proporciona. Ela não pode deixar de pensar no destino entrelaçado que as duas parecem ter.

Enquanto a anciã persistia em suas investigações e procurava A dama de tons vermelhos para compartilhar suas visões perturbadoras, a vila escondida por runas mágicas continuava a ser assolada por eventos estranhos. O clima violento persistia, e os moradores estavam cada vez mais perturbados pelas manifestações de energia descontrolada. Muitos já começavam a temer que os sonhos da anciã se tornassem realidade.

A anciã, com sua sabedoria e intuição afiada, continuava a meditar e buscar respostas nos recantos mais profundos de sua mente. Ela sabia que o destino de sua vila estava em jogo, e ela estava disposta a fazer qualquer coisa para proteger seu lar e seu povo.

Enquanto isso, Luna e Meissa estavam focadas no livro que contava sobre a aldeia mística mencionada.

Enquanto mais tempo elas ficavam juntas, fortaleciam sua amizade e confiança uma na outra. Elas compartilhavam histórias de suas vidas, sonhos e medos, fortalecendo o vínculo que as unia.

Por outro lado, a anciã finalmente conseguiu localizar Luna. e foi a onde ela começou a seguir o caminho que os espíritos a mostravam enquanto eles vibravam em antecipação.

A caida das trevas ( revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora