Único

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Era aproximadamente meia-noite e Luciano não estava nem perto de ficar bêbado, assim como a noite também não estava nem perto de acabar.

Naquela noite, a boate estava lotada. Tão lotada que Luciano nem percebeu que do outro lado do boate um certo loiro, argentino e que se chamava Martín estava o observando.

O argentino observava o brasileiro com, por mais que não quisesse assumir, um pouco de ciúmes. Lá estava Brasil, aquele brasileiro "namoradeiro", como o próprio Luciano diria, cercado de pessoas. Enquanto o argentino estava sentado do outro lado da boate bebericando sua bebida sozinho, porque sua "amiga" Catalina havia lhe dado um bolo.

Mesmo na bagunça que é uma boate sexta-feira á noite, Martín não conseguia tirar os olhos daquele brasileiro. Apenas desviou o olhar quando Luciano finalmente notou sua presença e seus olhares se cruzaram.

Brasil, num ato discreto, pediu licença aos seus amigos e foi na direção de Argentina.

O brasileiro se sentou num branquinho do lado do argentino. - Faz quanto tempo que 'cê 'tá aqui? - O loiro, então, finalmente voltou a olhar para o moreno - Estou aqui desde as nove -
O brasileiro o olhou surpreso - Então quer dizer que 'cê 'tá aqui me encarando faz quase três horas e eu não percebi? - Martín soltou uma risada falha - Sí, brasileño maldito. Estoy aqui a más de três horas y no percebeste mi presença!

Luciano soltou uma gargalhada alta. Riu genuinamente da reação do argentino. - 'Cê fica tão gatinho quando tá com raiva. - Zombou enquanto se aproximava devagar do loiro. O mesmo loiro que estava estva vermelho demais para retrucar. - Por que nós não vamos lá ' pra casa? Eu digo pros meus amigos que vou ter que ir embora mais cedo e agente se encontra lá no escuro, perto do carro 'pra dar uns pega. Depois a gente vai lá 'pra casa. O que você diz, Corazón?

Argentina ficou mais vermelho, depois olhou para os lado para ver se ninguém estava os olhando e só depois de ter certeza de que não estavam sendo observados ele se aproximou mais do Brasil e lhe puxou para um beijo. O beijo ficou cada fez mais intenso quando as línguas se cruzaram e ficou cada vez mais, quando o moreno chegou mais perto colocando suas perna entre as do argentino. Quando seus pulmões já estavam implorando por oxigênio, eles se separaram. O loiro estava ofegante e o brasileiro adorava aquela cena.

Brasil se aproximou do ouvido do argentino - 'Cê lembra daquelas fotos de você sem roupa? Elas ainda tão lá em casa. Eu mesmo revelei. Relaxa Corazón, não mostrei e nem pretendo mostrar a ninguém. Até porque você é só meu.- Argentina ficou mais vermelho, se é que era possível. Só de se lembrar daquele dia ficava envergonhado. - Porra, Boludo de mierda! - Sussurrou enquanto via o brasileiro se levantar e ir até o seu grupo de amigos para se despedir.

...

Luciano encostou Martín no seu carro. O estacionamento estava escuro e completamente vazio. Estavam apenas os dois lá.

O brasileiro começou a beijar e lamber o pescoço do argentino. Enquanto o loiro gemia baixinho perto do ouvido do outro. - Ah, porra Martín! Do jeito que 'cê 'tá gemendo, assim tão gostoso, eu podia te foder aqui e agora. - Dizia enquanto passava as mãos por dentro da blusa de botões que Argentina quase sempre usava.

Luciano colocou uma mão na cintura do loiro. Enquanto isso, subia a outra diretamente para os mamilos do outro e começou a brincava de aperta-los entre seus dedos grossos.

O argentino tardiamente respondeu ao moreno. - E por que você não me come agora? - Dizia entre gemidos sôfregos por conta do aperto em seus mamilos e na sua cintura.

Me lambe ~BraArgOnde histórias criam vida. Descubra agora