Após a volta de seu irmão Nicholas Leister e a chegada de mais dois membros novos na família, a vida da jovem Ranzel volta pro chão com todo seu passado vindo átona.
Eu não quero morrer ou desaparecer, eu só quero ser alguém.
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29 de novembro, 2023:
Ser a vilã faz parte de mim! Isso é o meu eu.
Eu e Damon estávamos na frente de uma biblioteca.
Eu olhei pro menino e sorri, logo peguei um grampo do meu bolso.
Damon: Não acha que isso é um filme, né? -eu faço gesto para Damon ficar quieto e o mesmo faz.
Olho pelo buraco da porta e logo coloco o grampo dentro, mexo algumas vezes e pronto, a porta se abre.
Eu dou uma risada para Damon que apenas revira os olhos, entramos no local.
Estava tudo tão calmo, eu moraria naquele lugar rodeada de livros se eu pudesse.
Começo a andar entre os armários de livros, passo a mão em vários, pego alguns em mãos.
Damon: Achei -diz ele aparecendo na seção de livros que eu estou.
Ele está com um livro em sua mão, eu olho confusa e ele sorri estendendo sua mão, eu vou até o menino e seguro sua mão.
Ele se senta em uma bancada de madeira e se encosta na parede e eu me deito em seu colo, o menino passa seu braço por cima de mim enquanto segura o livro com a outra mão, eu começo a acariciar o braço dele, ele adianta um pouco o livro e começa a ler.
Damon: Você poderia me atrair para o fogo, você poderia me atrair para a água, você poderia me atrair para a forca, você poderia me atrair para qualquer morte -eu permaneço prestando atenção e apenas escutando.- Você poderia me atrair para qualquer coisa que eu tenha citado. Isso é a confusão dos meus pensamentos. Então esse tempo não encaixa em nada, e o que eu quero dizer por você ser a minha ruína... -ele para.
Eu levanto minha cabeça e olho pro menino que parece distraído olhando para a biblioteca.
Hazel: Porque você parou?
Eu olho para onde Damon está olhando e vimos uma luz, eu me levanto e Damon vem atrás de mim.
Damon: Temos que ir
Damon segura minha mão e se agacha ao meu lado, começamos a correr agachado.
O guarda nos ver e começa a gritar e correr atrás da gente, eu e Damon começamos a rir enquanto corremos para fora dali.
Era como se o universo estivesse em câmera lenta apenas pra nós.
Eu sorria e olhava para Damon enquanto corríamos e ele fazia o mesmo.
Damon pula uma das bancadas e eu passo pelo vão que tinha, ele abre a porta pra mim e eu saio com ele logo atrás de mim.
Estávamos a um quarteirão da biblioteca quando ouvimos sirenes de polícias se aproximando da gente.
Eu olho para Damon que me olha no mesmo instante.
-Vocês dois, parados -diz um policial.
Ele pega em minha mão e começamos a correr.
———🚗———
Hazel: Não se preocupe ele nunca vem aqui
Eu havia levado Damon para uma outra casa que William tinha perto do club.
Eu sei que William nunca vem aqui, então achei seguro.
Damon foi até uma caixa de som que havia ali e colocou uma música, eu olhei para ele e sorrir.
O menino me estendeu sua mão e eu a segurei, ele juntou nossos corpos e começamos a dançar no ritmo da música, a sincronia perfeita de nossos corpos.
Damon: Eu nunca conheci ninguém. Ninguém que achasse que eu era, bom o bastante. Até conhecer a menina dos cabelos loiros correndo atrás de mim com uma pedra na mão pra me acerta -eu sorrir.
Coloquei meus dois braços no pescoço de Damon e ele segurou minha cintura.
Damon: E você me fez acreditar também. Então eu, infelizmente, eu preciso de você! E você precisa de mim!
Hazel: Não, eu não!
Damon: Sim, você sim!
Hazel: Não, eu não!
Damon: Você é o diabo menina -eu começo a rir e Damon rir também.
Hazel: Eu vou precisar de você mais do que você de mim, isso não é justo
Damon: Eu não me importo com o justo
Hazel: Mas eu sim
Damon: Eu te amo, Hazel Leister
Hazel: Eu também te amo, Damon Walton
Damon: Então me deixa te ajudar -uma lágrima cai de meu rosto e Damon limpa, logo eu assento com a cabeça.
Eu coloco minha cabeça no peito de Damon e logo ele puxa minha mandíbula fazendo eu olhar bem em seus olhos.
Eu puxo a nuca de Damon e nos beijamos, um beijo selvagem e romântico que logo se intensifica.
Damon tirar minhas roupas em um piscar de olhos, eu solto um sorriso e tiro sua roupa também.
Ele me pega no colo e me leva para o quarto da casa, me joga na cama e sorrir.
Ele sobe em cima de mim e começa a beijar cada parte de meu corpo, o menino volta pra cima e morde meu lábio fazendo eu soltar um gemido.
Nossas respirações começam a ficar ofegantes, eu gemo seu nome quando ele sem aviso se enfia dentro de mim.
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Hazel se deita ao meu lado com um sorriso maravilhoso em seu rosto, eu não consigo tirar meus olhos dela.
Sua respiração está mais calma quando presto atenção aos seus movimentos.
Sua cabeça cai para o lado me dando a visão de seu rosto e juro que se fosse um artista e conseguisse pintar algo, meus quadros só teriam os detalhes de Hazel.
A forma como ela fica quando se distrai ou quando está triste, como a ponta de seu nariz fica rosada quando chora ou está resfriada, os olhos verdes desconfiados, seus traços ficariam eternos na tela branca.
Mas prefiro eternizar eles somente para mim, falas e traços, jamais esquecidos.
