012 | A maldita padaria.

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Um amigo meu havia me mandado mensagem, eu peguei meu celular e liguei, era Benja, ou melhor Benjamin, ele criou a porra de um grupo da vizinhança da nossa rua, ele sabe que eu sempre arranjo briga, por que raios ele fez isso?! Mas.. tá..  fazer o que?

— Quem é? — Bill perguntou enquanto me encarava com uma expressão séria.

— Calma porra, é só meu amigo criando grupo de vizinhança!! — Eu disse num tom calmo, e relaxado.

— amigO ou amigA? — Tom perguntou, mas não obteve nenhuma resposta. — Hein Lia? — Ele perguntou.

Eu dei o foda-se e não respondi, que saco, eu não preciso ficar respondendo essas perguntas, e outra, eu nem sou louca de trair, até porque somos um trisal(Eu, Tom e Bill), em si, não namoramos em especifico.

— Não vai me responder? Não quer ficar com dor de novo hoje, não é? — Ele me chantageou.

— PORRA, CALEM A BOC-

Bill não permitiu que eu terminasse, então botou a mão na minha boca. — Que atitudes são essas? Uma garota tão gata não fala assim. — Ele sussurrou em meu ouvido, me fazendo ficar com mais raiva ainda, eu apenas me levantei com meu celular e desci, era chato ficar com dois ciumentos para um CARALHO que eu não posso respirar do lado de algum garoto. (É o Tom vida) Mas não adiantou sair, os mesmos colocaram uma roupa e foram atrás de mim, mas que merda.

Eu fingi normalidade e fui fazer um pão pra mim comer, enquanto os mesmos me cercavam, eu fingia normalidade para eles pensarem que eu estou tipo: Foda-se. Mas eu não estou, então era só pra fingir mesmo. Falhei miseravelmente, eles nem acreditaram.. eles ficaram me provocando, mas eu tentei não dar muita bola pra isso..

Finja normalidade, Lizzy, finja normalidade... eu pensei para mim mesma, que eu estava tensa.

— Eu vou dar uma saidinha.. já já eu volto viu? — Eu disse enquanto pegava as chaves do carro.

Eles assentiram e eu sai de casa, fui em direção à uma padaria, assim que eu cheguei lá, tinham uns caras realmente muito parecidos com os garotos, Tom havia tranças pretas, Bill tinha cortado o cabelo, Gustav estava com o cabelo preto e Georg com o cabelo mais curto. Eu apenas ignorei e entrei, mas eles estavam muito estranhos, eles estavam me seguindo ou algo assim, eu peguei o que queria na padaria, paguei e assim que eu saí da padaria, um dos mais parecidos com Bill literalmente colocou um pano na minha cara e eu desmaiei.

Pov's Tom(2010 version)

— Bom trabalho, Bill. — Eu disse enquanto Bill colocava a garota no carro, entre ele e Gustav. — Ainda bem que conseguiu, a garota iria fugir, quase fugiu. — Eu complementei enquanto ligava o carro.

— Pois é, Tom, mas, pra que estamos sequestrando ela mesmo? — Bill disse enquanto prestava atenção na garota.

— Porque ela tem uma grande quantia de dinheiro, ela é tipo, a garota mais famosa e gata daqui, muito provavelmente todos nós vamos pegar ela, sem brincadeira.. — Eu disse enquanto focava no trânsito. — Merda.

— Realmente, ela é bem gata. — Georg disse olhando para trás, vendo o quanto ela era bonita.

Galera, lembrando que aqui na versão 2010 a Lizzy não é irmã do gustav, apenas na outra versão.

— Impossível não ter percebido. — Gustav disse enquanto acariciava o rosto da garota.

Finalmente depois de uma meia hora saímos do trânsito, e fomos direto para a nossa casa, eu estacionei o carro na garagem, e todos saíram, eu ajudei Bill à levar a garota para dentro, que ainda estava inconsciente.

Organizamos o quarto em que a garota iria ficar, e nesse tempo a garota acordou.

— Ahn.. onde eu.. — A garota foi interrompida.

— Você foi sequestrada. — Eu disse. — Se é que não percebeu ainda.

— QUE?!?!?! — A garota disse assustada. — ME SOLTEM!! — Ela tentou procurar seu celular.

— Shhh.. seu celular tá comigo. — Eu disse enquanto fazia um sinal de silêncio na boca da garota. — Não adianta fugir, não irá sair daqui tão cedo.

— Não assusta ela, nós vamos cuidar dela, não matá-la.  — Bill e Georg disseram, e Gustav concordou.

— Eu sei, mas preciso botar medo. — Eu disse impaciente.

A garota não parecia entender nada, ela estava tentando raciocinar o que estava acontecendo, mas ela não conseguia.

— Nós sabemos que você tem uma grande quantia de dinheiro, e também, é realmente linda. — Gustav disse.

— Tá, e daí? — A garota disse.

— E daí que todos vamos te comer. — Gustav ironizou e a garota revirou os olhos. — Também isso.. — Georg completou e a garota arregalou os olhos.

— Onde eu vou ficar? — Ela perguntou enquanto chegava o local.

— Naquele quarto, ao lado do de Georg. — Eu disse e a garota assentiu, sem paciência.

— Tá bom.

A garota se levantou, notando todos os detalhes que haviam pelo corredor em que ela passava.

Pov's Lizzy

Eu não acredito que fui sequestrada, só porque eu fui comprar uma torta holandesa, filhos da puta, agora tenho que viver ali. Confesso que estou com medo, mas, fazer o que? Eu percebia todos os detalhes de ouro que tinham ali, o chão, tinha uma mesinha cheia de coisas de alto valor, enfim, coisa de rico, sem contar com o lustre gigante com ouro e prata que ia ate o fim do corredor. Eu achei meu quarto, e entrei nele, era tudo tão.. chique, lustres gigantes com pedacinhos de prata e bronze, o quarto era branco, paredes brancas e teto também, o chão era cada quadrado grande, era realmente muito chique. Eu me sentei na cama, era tão macia, nem parecia que era a casa de sequestradores, o local era bem reservado, ar condicionado, uma grande televisão em frente á cama, as cobertas eram as coisas mais perfeitas, algumas brancas e outras beige, eles eram realmente muito ricos, a varanda era protegida, mas tinha cadeiras, uma mesinha de vidro com um vaso de flores brancas, e voltando para dentro do meu quarto, uma estante de livro gigante do lado da cama, tinham uns 100 livros ali, ela passava dando uma volta por todo o quarto.

Será que eu saio viva?

Starboy. | Tom E Bill Kaulitz.Onde histórias criam vida. Descubra agora