extra

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Algumas dias depois:

- bec, levanta! Já está quase na hora dos exames.. - escutei a minha mãe gritar da porta do meu quarto. Levantei feliz. Hoje eu iria rever Freen, finalmente! - Estou indo para o trabalho, querida. Beijos! - mamãe disse e escutei o barulho da chave na porta.

Me levantei ainda pensando na minha querida professora. Eu não conseguia tirar ela da minha cabeça desde minha última lição, revivia o tempo todo nossa última transa. Foi a melhor, com certeza.. Foi calma, quase como se tivéssemos feito amor. E um dia eu o faria.

Arrumei a minha mochila e me arrumei com uma roupa básica, mas ao mesmo tempo sexy. Ignorei o café da manhã. Estava muito, muito nervosa para digerir alguma coisa. Não por conta dos exames, e sim por rever Freen novamente.

Distraída e querendo chegar cedo à escola, abri a porta e saí, trancando-a logo em seguida. Andei de cabeça baixa até a calçada, e logo me assustei quando vi um carro parado em frente à minha casa. Olhei bem, e percebi que era um volvo. O volvo de Freen. Meu coração deu um salto.

Freen estava encostada no volvo, de óculos escuros com as mãos no bolso da jaqueta de couro que usava e com um cigarro no canto da boca. Uma cena extremamente sexy.

- Bom dia. - ela falou jogando o cigarro fora no chão e pisando em cima.

Desencostou-se da porta do carona e abriu para mim. Atordoada, sentei-me logo e ela veio junto a mim, arrumando o cinto em mim e aproveitando para me dar um beijo carinhoso.

- Fr..een-... - gemi em sua boca. Ela se afastou de mim, piscou e deu a volta para sentar no lado do motorista. - Senti sua falta. - falei, mas logo me arrependi.

- Eu também. - ela falou e deu partida no carro.

Algo me dizia que Freen não havia sentido falta de mim e sim... dela. Mas o fato de ela ter sentido falta de alguma coisa em mim me deixou contente. Ela ficou com a mão na minha coxa o caminho inteiro, por vezes olhando para mim e dando um sorriso safado.

Chegamos à escola rápido demais. Freen estacionou um pouco afastado da mesma para evitar que nos vissem juntas. Ela poderia ser expulsa da escola por isso.

Quando fui levantar do carro, vi Freen abrindo a porta para mim e estranhei. Ou eu estava distraída demais, ou ela havia sido rápida.

Saí e ela logo me imprensou contra o carro, beijando-me furiosamente, segurando meu cabelo. Seus dentes mordiscavam meu lábio. Suas mãos adentravam minha blusa em direção aos meus seios, massageando-os enquanto eu gemia em sua boca.

- Freen... a aula... - eu falei, sem vontade.

Logo ela se afastou de mim - não antes de me dar um beijo leve - e começou a andar em minha frente, deixando-me para trás, enquanto eu me recuperava.

Fiquei uns bons minutos ali parada e ofegante, quando vi que era seguro andar sem cair, o fiz.

Como eu só tinha exame de química - e era a única de toda a classe - fui direto à sala de Freen, que estava brincando com a caneta, distraída. Eu ri e adentrei na sala, logo chamando sua atenção.

Sentei em minha cadeira, vendo que o teste já estava ali, e ri daquilo. Eu nem havia ficado em recuperação... Digo, pelo menos não realmente.

Freen levantou-se e pegou uma cadeira para sentar-se do meu lado. Começou a beijar meu pescoço e brincar com o lóbulo de minha orelha, mas aquilo não estava me ajudando com a prova, nem um pouquinho. Talvez... talvez fosse outro tipo de química.

Desvirei a folha para fazer as anotações no verso, nenhum pouco concentrada, eu vi algo escrito no canto da página.

"Eu preciso de sexo selvagem". Estava lá, com uma caligrafia que eu reconhecia como sendo dela. Sem mais enrolação virei-me e peguei na gola da sua camiseta, beijando-a furiosamente. Eu não aguentaria por muito tempo aquele joguinho.

AS CINCO LIÇÕES DO PRAZER-freenbecky G!POnde histórias criam vida. Descubra agora