prazeres desconhecidos (NeteyamxAonung)

One shot

Meu vizinho.

O suor escorria pela sua testa, enquanto corria junto ao amigo as pressas e empleno pulmões, sentindo seu coração bater acelerado contra o peito, segurando uma caixinha de presente nas mãos e tomando o cuidado necesario para não acabar derrubando ela no caminho.

"Vai mais devagar, aonung, por favor!" Pediu o mais novo com a respiração descontrolada, sentindo suas pernas falharem.

"Qual é, rotxo, age te ainda tem que pegar a encomenda da festa da tsireya." Disse, seguido de um bufo.

"Porque logo agente teve que ficar de pegar o presente e bolo?"

"Não conheçe a minha mãe? Ela sabe que nós somos os maiores aproveitadores das comidas quando ninguém tá olhando."

O garoto bufou novamente, suspirando assim que vê a mais nova doceria aberta, tendo uma grande cliente-la graças a neytiri que parecia conter belas mãos para cozinhar. Aonung foi o primeiro a abrir a porta e olhar para os dois lados antes de olhar para sua frente, acabou que esbarrou em algum e quase derrubando as três caixas que ali estavam.

Segurou na mesma hora assim que viu que iria cair, segurando a caixinha com o presente de sua irmã mais firme antes que derrubasse.

Que droga..

"Me desculpa, me desculpa mesmo." Pediu com a voz aflita, segurando na mão do atendente.

"Não precisa se preocupar, aonung." Ele arregalou os olhos ao ouvir a voz conhecida, fazendo ele olhar em choque para o rosto do seu vizinho. "M-mais obrigado."

Aqueles olhos, aqueles malditos olhos lhe deixavam maluco, não sabia que ele estaria ali naquela hora, principalmente ter saído tão cedo, podia até mesmo ver a confusão nos olhos meio que dourados que o fizeram voltar pra realidade imediatamente.

Levantou ele junto as suas mãos.

"Não tava esperando te ver aqui." Ainda olhava para o mestiço a acreditar que ele estava ali na sua frente, ainda segurando as caixas que o menor levava.

"Sai mais cedo do trabalho, acabei parando aqui para ajudar a minha mãe." Rotxo finalmente abre a porta, fazendo com que neteyam o olhe em confusão ao ver a respiração do garoto estar desregulada. "Bom dia, rotxo."

"Bom dia, neteyam." Respondeu se apoiando em seus joelhos, com as bochechas vermelhas por conta do calor.

Neteyam sorriu minimamente, pegando as caixas das mãos do moreno que nem se quer reparou nas mãos vazias que, o que só havia restado era sua caixinha de presente.