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I'm the only one that hasn't walked out
I'm right here, here
One draw at a time, yeah
One more, you'll be fine, yeah


Dojang snake hole.
Eva

Ele me encara durante longos minutos,mas não diz mais nada.

A temperatura do banheiro havia subido alguns graus,fazendo meu corpo esquentar.

Em algum momento,seu olhar desceu para minha boca,mas eu continuava encarando seus olhos.

Percebo que estou segurando a respiração, então tento puxar o ar de volta pro meu corpo.

O filho da puta percebe isso,e sorrir.

—Posso te beijar?

—Eu vou te socar. -Ameaço.

—Se você me socar agora,só vai servir pra me excitar....mais.

Ele sorri de novo,se aproximando do meu ouvido.

—Você não negou,use palavras querida.

Respiro fundo, é muita loucura sequer cogitar em transar com um desconhecido.

Mas...talvez não seja....tanto assim.

Enrolo minhas mãos no seu pescoço e trago sua boca pra minha,acabando com qualquer espaço entre nós.

Sua língua mergulha na minha boca,e sua mão desce pela minha cintura,me empurrando ainda mais pra parede, até eu estar encostada.

A pressão que ele faz na minha cintura, atinge diretamente entre minhas pernas.

Sua mão aperta e desliza por todos os lugares,me mantendo no lugar,sem deixar de me beijar.

A ideia de transar com um desconhecido, parece cada vez mas atraente,pessoas fazem isso o tempo inteiro, não é tão incomum.

Tiro minha mão de trás do seu pescoço e subo uma delas até seu cabelo,puxando e o trazendo ainda mais pra mim.
Ele geme na minha boca,me fazendo sorrir.

O desconhecido afasta sua boca da minha,me encarando.

—Podemos transar agora,por favor?

Outra pulsação,e eu quase imploro, balançando a cabeça.

—Use palavras,querida...

Ele beija meu pescoço,e continua até que eu junto forças de algum lugar desconhecido,pra responder.

—Sim.

Antes mesmo da palavra terminar de sair dos meus lábios,ele me puxa pro seu colo,me segurando com apenas uma mão,e tirando sua blusa,encharcada,com a outra.

Após o momento quase religioso,ele volta a me beijar,como se fosse me devorar por inteira.

O chuveiro havia sido desligado,em algum momento desconhecido.

Ele finalmente volta a me encarar,separando nossos lábios,sua boca está vermelha,e seus olhos dilatados,uma cena quase divina.

Sinto sua mão quente deslizar entre minha pernas,fazendo meu corpo inclinar pra trás.

Sua mão é rápida e circula meu clitóris com uma pressão quase dolorosa,me fazendo apertar seus braços e pescoço.

Merda.

Enquanto sua mão trabalha no meio das minhas pernas,eu beijo seu rosto,e distribuo mordidas pelo seu pescoço.

Eu sinto meu corpo pronto pra chegar no ápice,mesmo sem ele ter sequer me penetrado...e de repente,ele interrompe os movimentos,me tirando do seu colo.

𝐋𝐮𝐬𝐛𝐞𝐥Onde histórias criam vida. Descubra agora