Herói de Aluguel! - SuperBat

Aquele de lábios ávidos!

Metrópolis estava radiante naquela manhã, com o sol e brisa fresca batendo na pele dos cidadãos de Metrópolis. Num raio de quilômetros tudo parecia normal, como se os crimes tivessem dando uma folga para o Superman, o herói que todos precisavam. Embora Clark Kent ainda estivesse em seu apartamento, esperançoso de obter mais do que sexo.

Por outro lado, em Gotham os crimes não cessavam, e apesar da ausência do Batman, Dick Grayson era capaz de lidar com a vigilância da cidade sozinho. Assim Bruce Wayne poderia lidar com os negócios de filantropia com um adicional de suor e peles em fricção mútua, com a ajuda de um jornalista excepcional de Metrópolis.

Eu preciso tentar. Será apenas uma pergunta simples. Vamos Clark, você consegue. Pensou Clark Kent, vestindo sua melhor roupa, com camisa social branca que deixava seus músculos bem visíveis. Acho que preciso comprar roupas maiores. Ele olhou como seu peitoral parecia erótico com os mamilos marcando na camisa, ademais da calça pouco justa que lhe fazia parecer um pervertido com aquele volume perceptível.

"Preciso de verdade renovar meu guarda-roupa" falou ele, se olhando no espelho, já indo buscar uma peça de roupa mais apropriada.

Mas a quem ele iria enganar? Não é como se Bruce Wayne tivesse aceitado sair com ele num cinema, restaurante ou passear pelo parque como num encontro. Será que o bilionário só o via como um pedaço de carne quente e apetitoso? Clark teria que perguntar. E antes de desabotoar a calça para trocar por outra, ele ouviu passos vindo na direção do seu apartamento, estava quase na porta, quando ele decidiu abrir antes mesmo de Bruce bater.

"Boa tarde Sr. Wayne" Clark o cumprimentou corado, vendo o quão bem vestido Bruce Wayne estava. Esse era o seu habitual de sempre, mas parece que agora estava bem mais lindo e cheiroso que antes.

"Estava indo a algum lugar, Clark?" perguntou o bilionário, aceitando entrar no apartamento de Clark.

"Hm... Não, eu só ia colocar o lixo pra fora" mentiu ele, acanhado vendo Bruce procurar quaisquer sacolas de lixo, mas sem sucesso.

"Você está muito bonito. Achei que fosse desmarcar seus compromissos com seus amigos hoje" ele se aproximou do outro, vendo o quão gostoso ele parecia naquela roupa justa.

Clark não recuou "Obrigado, Sr. Wayne" ele permitiu que Bruce tocasse seus músculos, sabendo do que ele queria de verdade "Mas não me arrumei para meus amigos" ele conteve a mão de Bruce, segurando-a com a sua "Eu estava pensando: e se fossemos pra algum lugar diferente hoje? Minha cama provavelmente vai ceder se fizermos sexo novamente" e deixou escapar um pequeno riso, sentindo como a mão de Bruce era macia e agradável de se tocar.

Segundos em pensamentos profundos, Bruce Wayne analisou a situação rapidamente, chegando a conclusão de que Clark Kent estar tão bem arrumado assim com segundas intenções que não era sexo, só podia significar uma coisa.

"Está me convidando para sair, Clark?" perguntou, embora soubesse que sim.

Clark continuou a segurar sua mão, mais firme agora, e foi como se seu medo por tal não existisse mais. Ele teria que tentar, e da maneira certa agora, com a verdade nua e crua. "Você é um homem muito bonito e excitante, Sr. Wayne. Eu admiro seu trabalho e sei que transar comigo é só um escape para tanto excesso de trabalho. Mas..." ele pausou, vendo como Bruce se admirava com sua atitude honesta "Mas fazer sexo com você sem poder beijá-lo, faz parecer que sou um qualquer" concluiu, sem nem ao menos fazer a pergunta pela qual iniciou esta conversa.

"Então o problema é este?" Bruce se aproximou mais, com seus corpos e peitorais se tocando, com seu hálito quente e fresco contra a boca de Clark "Não sou um homem covarde, Clark. Não precisa ter medo de mim" seus olhos focaram na boca de Clark e em questão de segundos, Bruce tocou seus lábios, só para Clark rapidamente retribuir beijando-o com precisão e desejo.

Clark o segurou com cuidado, diferente de como faziam na cama. Era a primeira vez que beijava Bruce na boca e não no pescoço, peito ou até mesmo bunda. Ele o tinha contra seus lábios, e suas bocas se moviam juntas e sincronizadas, sentindo o quão bom e certo era beijar Bruce Wayne.

"Mmhm..." gemeu Clark entre os beijos, sentindo a língua de Bruce invadir sua boca, e no mesmo instante ele fez igual.

Quente e molhado, com troca de salivas e línguas em fricção contínua, sem descanso. Clark tinha os sentimentos misturados com paixão e tesão, se vendo agarrar a bunda de Bruce enquanto enfiava sua língua em sua boca de um jeito sexual e ao mesmo tempo lento, amoroso.

Passou algum tempo até Bruce parar por ar, sem se afastarem, respirando ambos o mesmo ar com fios de saliva de uma boca para outra.

"P-Parece que além de cama, você é ótimo com a l-língua também" ofegou Bruce, ciente que Clark já era bom com a língua no sexo, mas sua boca agora fora o suficiente para deixá-lo excitado por mais.

Clark lhe deu um último beijo, só para pousar sua mão no rosto de Bruce e o acariciar lentamente "Quer sair comigo?" enfim perguntou, vendo um lindo sorriso se formar no rosto do maravilhoso Bruce Wayne.

[...]

A princípio, Clark se surpreendeu com aquele carro chique de milhões, pensando em quantos daqueles Bruce Wayne teria. E claro que eles não iriam a um restaurante comum, andar num parque ou ir ao cinema, tudo isso era comum demais para um homem tão importante e rico quanto Bruce Wayne. E mesmo que Bruce dissesse que não se importaria de Clark recomendar um restaurante qualquer, Clark deixou que Bruce os guiasse, se arrependendo um pouco quando viu o quão chique e elegante era aquele restaurante onde Bruce os levara.

Tantos anos em Metrópolis e ele nunca havia colocado os pés ali, era tudo tão chique quanto Bruce, e no fundo ele se sentiu a pessoa mais pobre do mundo. Seu salário de jornalista não daria nem pra pagar um copo de suco daquele lugar.

"Assustado, Clark?" perguntou Bruce, sentando-se de frente para Clark.

"Só impressionado" por alguma razão, ele temeu mais por Bruce se oferecer para pagar a conta no final, do que ter que dividir.

"Me desculpe por isso, não é como se eu frequentasse muitos restaurantes por Metrópolis. Gotham é meu lar, afinal"

"Compreensível Sr. Wayne" ele sorriu educado, sem saber se devia tratá-lo tão formalmente assim em público.

"Por favor, me chame de Bruce. Não é todo mundo que me faz querer sair a dois numa tarde de domingo"

E então o garçom havia chegado. Um jovem rapaz, provavelmente novato, que julgou Bruce Wayne estar numa entrevista particular com qualquer jornalista alheio. Clark Kent pensou o mesmo quando recebeu o olhar do outro sobre eles, sem suspeitas que era um encontro, e por alguma razão, aquilo também o incomodou.

"Está tudo bem Clark?" curioso, Bruce dispensou o garçom após anotar o pedido de ambos, mesmo que Clark tenha demorado um pouco mais para escolher.

"Sim. Estou ótimo" ele sorriu sincero agora "Desde a terceira vez que fizemos aquilo" falou a última parte baixinho, com receio de expor Bruce "Eu pensava em convidá-lo para sair, e agora que estamos aqui, é tudo muito grande e novo para mim" comentou, sem deixar transparecer sua ansiedade.

"Então você sente algo por mim?" perguntou com carinho na voz, se surpreendendo consigo próprio por olhar para Clark pela primeira vez como o homem que ele era e não apenas um ótimo companheiro de cama.

"Sim, Sr. Wayne" respondeu amável, com seu coração acelerado, e sentindo-se inconveniente por ouvir os batimentos de Bruce também acelerados.

"Bruce" o lembrou Bruce, se divertindo com o quão formal Clark era por chamá-lo de Sr. Wayne a essa altura de intimidade.

"Bruce" reafirmou, também sorrindo e sentindo a pele corar. Ele havia ultrapassado a linha da formalidade e ética? Significava que tudo estava indo bem.

Quando a refeição chegou, Clark se deliciou com a comida e com Bruce sendo fofo em cada palavra cuidadosa, porém honesta, nas conversas que tiveram. Foi tudo certo demais, como se não tivesse razão para não fazerem isso novamente, só que se dependesse de Clark, eles iriam a um lugar mais acessível para um jornalista poder pagar. Ele se propôs a dividir a conta, mesmo que lhe custasse 1 mês inteiro de trabalho, mas Bruce insistiu e pagou sozinho.

As vezes Clark se perguntava como Bruce teria dado chance a alguém de vida social tão baixa, comparada a dele. Mas a certeza era que Bruce estava tão interessado nele quanto Clark.