- Trixxx!!! - a única coisa que consigo ouvir são os gritos da voz da única pessoa que eu já amei nessa vida, enquanto saio correndo porque não tenho nem forças para andar de skate.
Boto o fone aumento o volume e vou em direção a casa chorando e esperando os braços de minha mãe para me acolher e eu poder chorar a vontade. Estou tão perdida em meus pensamentos e minhas emoções que nem noto o barulhão na minha rua. Vou me aproximando cada vez mais até notar um brilho laranjado sobre meu rosto coberto de lagrimas, eu as limpo para tentar ver melhor e tiro o fone de ouvido. Nesse momento...
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Meus olhos ficam arregalados perante aquela situação, caio em mim deixo minhas coisas cair e vou em direção a minha casa.. Minha casa.. A qual estava pegando fogo...
- Não pode entrar esta muito perigoso ali dentro - disse um dos bombeiros que me ficou na minha frente me impedindo de avançar mais em meio as chamas.
- Esta bem... - ando para tras com a cabeça baixa e um semblante frio.
O bombeiro da as costas e eu corro como se minha vida depende se disso, dois bombeiros vão atrás de mim porem sou mais rapida e começo a procurar minha mãe pela casa, em meio aos destroços e ao fogo consigo alcançá-la, meu corpo estava queimando e ardendo mas eu não me importava, eu precisava salvar minha mãe.
Pego meu lenço do pulso, amarro em meu rosto para não inalar o fumo, seguro minha mãe e tento descer as escadas com a mesma em minhas costas, consigo sair de casa e os bombeiros vem socorrer a mesma, enquanto ela estava sendo socorrida noto meu pai do outro lado da ambulância algemado e a polícia o interrogando. Não liguei muito pra isso pois eu não conseguia soltar as minhas mãos que estavam sendo seguradas pela minha mãe.
Eu só conseguia chorar vendo ela nesa situação, lágrimas desciam dos meus olhos e percorriam meu rosto até cair no chão, minha mãe começou a apertar a minha mão e o monitor cardíaco começou a começou a apitar.
- Hanna.. Meu amor.. Por mais que o mundo te magoe.. - ela fazia breves pausas enquanto tossia muito - não devolva no mesmo troco...ao invés disso lute, até chegar no topo, e lembre-se sempre irei estar orgulhosa ali em cima por você até mesmo pelas inúmeras coisas, se torne a melhor pessoa que você conseguir.. Se cuida te amo muito - o monitor cardíaco desacelerou e minha mãe.. morreu... Ela se foi.
- Não mãe por favor fica! - entrei em desespero.. Mas era tarde demais ela já tinha partido.
Olhei a minha volta, os bombeiros apagando o fogo, as pessoas a volta da minha mãe, o barulho, meu olhar caiu sobre o carro que meu pai estava. Algemado... e embriagado, perguntei calmamente aos bombeiros como o incêndio começou.. Pelos relatos,o mesmo aconteceu porque uma vela havia sido jogada contra uma cortina e os policiais suspeitavam que a vela caiu porque meu pai empurrou minha mãemas o pior de tudo é que minha mãe estava inconsciente muito antes do fogo começar e que a mesma estava com muitos hematomas pelo corpo, minha mãe tinha sido espancada e tinha particulas de vidro em sua pele.
Eu estava completamente tomada pela raiva, me afastei dos bombeiros, e andei um um rumo já traçado em meu olhar, o carro onde meu pai se encontrava, abri a porta e tirei ele de lá de dentro o jogando no chão, embrigado e com suas palavras sem sentido por conta da bebida me deixaram com mais raiva ainda, me avancei para cima do meu pai e começei a distribuir murros pelo seu rosto deformando seu rosto o sangrar.
- EU TE ODEIO,A CULPA É SUA A CULPA É TODA SUA! VOCÊ MATOU A MINHA MÃE SEU FILHO PUTA VOCÊ MATOU ELA KARALHO! - batia nele com toda a minha força mas isso não durou porque as autoridades tiraram-me de cima dele - ME SOLTEM! ME SOLTEM! EU VOU MATAR ESSE FILHO DA PUTA! EU VOU... - lágrimas escorreram pelo meu rosto. - Ele matou ela!!
...
Acordei em um quarto de hospital, a médica a qual estava no quarto comigo junto com o policial me disse que minha pressão havia caído mas isso não importava nenhum pouco para mim, no entanto começaram a me fazer perguntas se eu não tinha alguém para cuidar de mim mas eu me recusei pois eu conseguia me virar, mas eles não levaram isso em conta e eu iria ser levada para um orfanato, mesmo eu tendo 18 anos a idade máxima aqui nessa merda de cidade é de 19 anos e eu teria que esperar mais um pouco caso queira me virar.
Eu não tinha nada, minha vida estava fudida o suficiente, e agora isso para piorar.
- Pegue sua mochila garota, venha não tenho o dia todo - falou uma mulher que se aproximou de mim e logo não gostei muito dela, ela apertou minha bochecha deu um sorriso cínico e se virou para a porta. - vamos logo!
...
Chegando no orfanato não gostei nada daquele lugar logo as garotas começaram a me olhar torto.
EU AVISEI A NOSSA QUERIDA TRIX IRIA SOFRER MUITO MAS CALMA QUE AINDA TEM MUITO MAIS VEJO VC NO PRÓXIMO CAPITULO LEMBRE DA ESTRELINHA 💋💋 ⬇️⬇️⬇⭐
