Gosto como achas que sou tua quando na sua cama me deito nua. Amo como se enganas com meus gemidos e mentiras chamando teu nome e pedindo que me possua. Gosto de ter ver delicadamente me destruir, me machucar, me socar. Amo quando diz que sou gostosa por dentro, e como sorri ao me ver choramingar por mais.
Acho irônico como se diverte ao me ver ceder a tua força, a teus esforços, a sua voz, a teus comandos. Como não me permite que te domine, apenas que te provoque. Como me torna impotente e patética ao tentar te enganar, gosto da sensação do perigo que corro se desobedecer-lhe e amo o fazer mesmo assim.
Me deleito como delicadamente ajeita em meu corpo a única peça que sobrou por minha nudez, sorrindo ironicamente com algum cenário cômico que criou em sua cabeça, enquanto me dá folga para respirar e processar o que está acontecendo. E menos de 2 minutos depois volta a me tirar o fôlego.
Amo que me fazes de brinquedo, frágil e maleável em tuas fortes mãos, e no fim termina com um carinho, um cigarro e uma piada. Anunciando com uma voz firme, a qual eu jamais poderia ao fazer tal afirmação: Você pode ficar com quem quiser, mas quem te fode bem sou eu.
E como no fim... mesmo com toda essa lascívia, após termos nos exposto de maneiras tão vulneráveis, continuamos nos amando... como belos amigos.
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Versos de Uma Artista Desconhecida
PoetryTextos que eu simplesmente sinto vontade de escrever. Não há critérios, só o reflexo da minha cabecinha. Se você se identificar com algo... Recomendo ajuda.