Contramão

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Pov Garoto:

Ainda me sinto tonto..

acordo com certa dificuldade e quando finalmente abro meus olhos,vejo meu quarto.

É um quarto grande cor de pesego, tem uma cama de casal e uma TV grande em frente a cama.

Alguém bate na porta e entra.

É a governanta com lençóis limpos para arrumar a cama.

levanto com dificuldade mais logo vou começando a me lembrar.

Tenho flashbacks do rosto daquele homem enquanto sou carregado de volta a minha vida.

Me levanto e saiu do quarto, Desço as escadas e meu pai está na mesa me esperando para jantarmos, sento e pego meu prato.

- Filho, fico feliz que conseguimos manter isso longe da mídia, mas você deve ter cuidado com o que vai dizer a partir de agora.

Mexo na comida, mas não sinto fome.

- cuidaremos desse caso com discrição faremos a pessoa que fez isso com você responder por esse crime.

Me levanto da mesa interrompendo meu pai.

-Pa eu... estou com um pouco de dor de cabeça vou deitar um pouco.

Falo olhando para baixo.

No quarto fico encostado no travesseiro pensando naquele homem, será que nunca mais o verei?

Enquanto penso nele, caiu no sono e sonho que estou algemado a ele novamente.

DIA SEGUINTE:

Acordo e cumpro meus deveres matinais: tomar banho, escovar o dente...

Depois de uma semana quase não saindo do quarto, meu pai me obrigou a voltar as minhas atividades antigas.

Desço e vou para minha aula de etiqueta, depois vou para minha aula de inglês, a hora passa tão devagar.

ao cair da noite vou para faculdade.

meus amigos estranham me ver lá, eles não parecem saber o que realmente aconteceu comigo.

ALGUMAS HORAS SE PASSAM..

Volto pra casa e vou direto para meu quarto, não sinto fome.

Não tiro seu rosto do meu pensamento, eu preciso encontrar ele novamente.

Sento na cama e penso no tempo em que passei com ele, em vinte e um dias eu com certeza deixei algo passar.

ele falava muito bem inglês, tinha aqueles olhos verozes e...

Eu não consigo me lembrar de muita coisa. Merda!

2 SEMANA DEPOIS:

Tô seguindo a rotina de sempre, tenho minhas obrigações como filho do presidente.

não tenho disposição para ir a festas, e sobre o sequestro ainda estão investigando, eu espero que não o encontrem, sempre que me perguntam eu dou falsas informações, eles estão pegando muito no meu pé ultimamente.

Finalizando a faculdade, finalmente amanhã estarei livre de tudo isso, já que é domingo.

Peço um taxi pois estou evitando ficar sendo vigiado pelos guarda-costas novos que meu pai contratou.

Assim que o carro chegou, olhei ao redor procurando os guardas e vi um carro parado do outro lado da rua, consigo ver seu rosto um pouco sombreado, não é a primeira vez que vejo esse carro.

Ao perceber que eu estava olhando, o carro liga e sai.

peço para meu táxi o seguir.

O carro para em um bar, Desço do taxi e entro no bar.

ao entrar no bar sinto algo gelado na minha garganta e engulo seco.

Fico parado até ouvir uma voz familiar.

....

"É melhor voltar por onde entrou." Ele diz próximo ao meu ouvido.

Meu coração acelerou ao ouvir aquela voz novamente.

"Você não vai fazer isso." Falo com a voz trêmula, não consigo controlar minhas emoções.

Sinto a pressão gelada próxima do meu pescoço

"Eu vim sozinho, eu só quero conversar." Falo colocando a mão em cima da mão dele no meu pescoço.

Ele abaixa a faca e me viro em direção a ele com as mãos para cima consigo ouvir uma música abafada de fundo.

[Hide - jeff satur english version]

Ele está com cabelo solto, o cabelo está acima de suas orelhas, ele está com uma camisa preta, um colar de anel e com óculos de grau.

Fico por alguns segundos observando-o, até que o silêncio é interrompido por uma pergunta.

"O que você quer comigo?" Ele pergunta colocando um cigarro na boca e acendendo.

"Eu..." falo enquanto procuro palavras na minha cabeça para descrever o que estou sentindo.

"Eu quero beber alguma coisa, vamos comigo?" Pergunto para ele dando um leve sorriso, o suficiente para aparecer as minhas covinhas.

Não espero ele responder e logo o puxo pelo braço.

Ao entrar no bar, procuro uma mesa e ele senta em frente a mim.

Peço bebida e uns petiscos.

Enquanto bebemos voltamos a conversar:

"Como está indo?" Ele pergunta.

"Estou com algo em mente" falo com um olhar confuso.

Ele apenas me encara.

"E acho que você sabe do que se trata."

Ele continua em silêncio.

"Eu não fui o único que sentir.. fui?"

Ele levanta.

tento segurá-lo, mas ele consegue sair.

Sigo ele até o lado de fora do bar.

Quando finalmente consigo alcançá-lo, ele está de costa para mim.

"Acho que você deveria voltar para sua casa." Ele diz com um tom sério.

Andei em frente á ele e franzi a testa, ele está evitando contato visual.

"Você só foi mais um serviço meu, vai embora!"

Meus olhos se enche de água, aquelas palavras doeu em meu coração.

"Como você pode falar assim? E aquela noite fazia parte do seu serviço? Alisar meu rosto enquanto eu dormia fazia parte do seu serviço? Olha para mim vegas"

Começo a chorar olhando para ele.

Ele vira para mim confuso e se perguntando como eu sabia seu nome.

"Vegas é seu nome né? Eu descobri antes do meu pai e me livrei das provas que o acusava."

Pego em seu rosto trazendo seu olhar para mim.

Eu o puxo e o beijo, ele tenta resistir mas retribui.

Foi um beijo longo, um beijo de peito aberto.

Naquele momento não existe o filho do presidente, não sentia mas peso em meus ombros, posso ser eu mesmo, finalmente vou seguir meu coração.

após o beijo eu o abraço Ali em frente o bar, na escuridão da noite com apenas uma luz Led vermelha iluminando o letreiro do bar "The night is now."

[Fim..]

 through the handcuffs - VEGASPETEOnde histórias criam vida. Descubra agora