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Esta é uma adaptação de fanfic autorizada, todos os créditos e direitos preservados pertencem a obra original da @/itsbabylolo.

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POV CARLA MARAISA

Escolher o vestido de noiva para o seu casamento, deveria ser o sonho de qualquer mulher, mas não era o meu, não naquele momento, não naquela idade.

Eu só tinha vinte e um anos, trabalhava no restaurante dos meus pais e nem gostava direito de bares. Fui enfiada em um casamento com uma garota podre de rica, e de má índole.

Sim, ela era uma garota, por que uma mulher que tem vinte e três anos, uma faculdade de administração completa, dinheiro pra um puto senhor caralho, e mesmo assim continua tendo essas atitudes ridículas, era uma garota.

Depois de conversar com meu pai, e sair daquela merda de lugar, completamente irritada e frustrada, resolvi que dormiria na casa de Luana Prado, já que a sua namorada Emy estava viajando há negócios na Arábia, junto com sua chefe, uma mulher também jovem e rica.

— Não fique assim Maraisa, ela pelo menos é bonita. - Minha amiga disse enquanto estava sentada no sofá do pequeno apartamento em que ela dividia com a namorada, o notebook estava em seu colo. Rolei os olhos.

— E se eu não fosse Bissexual? Já imaginou o quão caótico seria? - perguntei ao me sentar ao seu lado, com a lixa de unha em mãos.

— Nem que se eu fosse Bi ou Lésbica, e meu pai me casasse com ela, eu literalmente viveria em cima dos móveis da casa, de quatro. - Comentou com um riso nos lábios, fiz uma cara de perplexa pra mulher que riu mais ainda.— É sério Maraisa, olhe que mulher fantástica. - Luana virou o computador em minha direção, meus olhos captaram a mulher. Ela era realmente linda.

— Hum, é bonita mesmo. - comentei voltando a lixar a unha.

Ela é interxual. - respondi mais como um comentário a mim mesmo.

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No outro dia de manhã, Luana acordou mais cedo e preparou o nosso café da manhã, eu não estava nem um pouco afim de comer, tentava digerir tudo o que me foi dito desde ontem, e mesmo assim me deixava com náuseas.

Como o próprio pai pode vender a filha pra pagar uma dívida por causa do seu próprio vicio?!

Pelo menos com o dinheiro eu poderia pagar a metade da minha faculdade de biologia marinha, e não precisaria esperar pela minha irmã terminar. E também, Marilia era bonita.

Depois do café nos juntamos para separar as tarefas domésticas.

Já se aproximava das oito horas da noite, Luana mandou uma mensagem dizendo que demoraria um pouco para chegar em casa, pois passaria na pizzaria pra pedir nossa janta, ao vivo.

Ouvi a campainha tocar, meio confusa sobre quem seria, me levantei do sofá abaixando o volume da televisão, caminhei até a porta do apartamento, girando a chave na fechadura para destrancar, e por fim abri a porta.

— Mãe? - perguntei assim que vi a mulher a minha frente.

— Maraisa, deixe-me passar! - pediu passando por mim, adentrando no AP.

— o que aconteceu mãe?

— Como assim o que aconteceu? Você mora na minha casa e não apareceu desde que teve a conversa com seu pai, fiquei preocupada - minha mãe falava em português

— Mãe! Para de falar em português, isso me deixa irritada, por mais que eu fale o idioma... - pedi pra mulher que relutou um pouco pra então concordar. — Não apareci em casa por que não tenho estômago para ver a cara do meu pai, ainda.

𝐑𝐄𝐂𝐎𝐍𝐐𝐔𝐈𝐒𝐓𝐀𝐑 - ᵐᵃˡⁱˡᵃ ᵃᵈᵃᵖOnde histórias criam vida. Descubra agora