Capítulo 4

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Zayn



Zayn: Nós namoramos...


Theo: Eu não sabia, mas também eu não sei quase nada sobre a vida dela, infelizmente...


Zayn: Theo, desculpa a pergunta mas o que é que se passou entre vocês para ela nunca me falar de ti?


Theo: Desde de que me divorciei da mãe da Claire eu afastei-me delas. Eu pus o trabalho à frente da minha própria filha e arrependo-me todos os dias por isso, e agora não há nada a fazer. A minha própria filha nem sequer me olha na cara. Ela só veio comigo para cá por obrigação...


Zayn: Eu lamento por isso, mas vais ver que há solução. A Claire pode ser a rapariga mais teimosa deste mundo e do outro, porque é, mas ela tem um coração gigante vais ver que um dia ela te perdoa.


Theo: Espero bem que sim, mas agora, se me dás licença, vou ver como ela está.


Zayn: Eu vou embora. Mas por favor pede desculpa à Claire por mim.


Theo: Ok.



Claire


Estava deitada na minha cama quando ouvi baterem à porta e logo Theo entrou.


Claire: Se me vens obrigar a pedir desculpa àquele idiota esquece porque eu não o vou fazer... 


Theo: Não é isso. O Zayn já foi embora e disse para eu pedir-te desculpa por ele.


Claire: Eu não preciso das desculpas dele para nada. De onde é que o conheces?  


Theo: Ele é o meu braço direito na empresa. Já trabalha comigo à quase 3 anos.


Theo: Claire, ele disse-me que vocês tinham namorado...


Claire: É verdade, mas eu não quero falar sobre isso agora.


Theo: Como queiras. Como é que tu estás? Gostas-te da casa?


Claire: Estou bem, dentro dos possíveis. E do que vi da casa gostei, só acho o meu quarto demasiado branco e sem vida...


Theo: Podes reformá-lo como quiseres para ficar a teu gosto.


Claire: A sério?


Theo: Sim. Filha eu sei que tu tens uma péssima impressão de mim. Sei que tenho sido o pior pai do mundo e que te deixei para trás mas quero que acredites quando te digo que te amo e que me preocupo contigo, que és a pessoa mais importante da minha vida. Quero te compensar por toda a minha ausência, só preciso de uma oportunidade!


Claire: Eu continuo muito magoada contigo. Para mim és apenas um estranho, mas ao mesmo tempo és dos poucos familiares que me restam. Por isso acho que posso tentar superar e criar uma relação pai e filha mas não prometo nada.


Theo: Para mim já é suficiente que tentes. Posso te dar um abraço, filha?


Hesitei mas respondi afirmativamente. Então ele abraçou-me como já não fazia desde de que eu era pequenina. Confesso que tinha saudades disto, saudades de ter um pai...

Decidi tentar superar e perdoar mas tenho a noção que vai ser difícil mas agora vou-me concentrar na reforma que vou fazer no meu quarto. Já tenho algumas ideias só falta colocar em prática.

Outra vez nãoOnde histórias criam vida. Descubra agora