𝐄𝐍𝐓𝐑𝐄 𝐎𝐋𝐇𝐀𝐑𝐄𝐒; 𝐊𝐚𝐭𝐬𝐮𝐤𝐢 𝐁𝐚𝐤𝐮𝐠𝐨𝐮

"Algo estranho"

S/n version On:

Depois de exatos 3 dias adormecida, não faço ideia do que me fizeram absorver para que passasse tanto tempo desacordada. Eu abri meus olhos e me encontrei em uma sala, ela tinha tudo que eu precisava, um banheiro, uma cama e uma mesa para alimentação e apenas isso.
Eu estava enrolada em camisas de forças e algumas correntes que prendiam meus braços, em minhas mãos haviam um certo tipo de luva que me impedia de ativar minha individualidade.
Acordei desentendida, ainda processando tudo que havia acontecido, mas no fundo eu sabia que aquele lugar era o que eu merecia depois de todo estrago que eu causei.

Aizawa: S/n?... - ouvi sua voz pela caixa de som que havia na sala. — Nós estamos te vendo S/n, finalmente acordou.

Era óbvio que eu estava sendo observada...

— Preciso perguntar aonde estou?

Aizawa: No momento está em uma sala isolada, feita somente pra você, gostou dela?

Só pode ser brincadeira...

— É, dá pro gasto. Pra quem não tem direito de reclamar está ótimo Aizawa. - disse em uma certa ironia.

Aizawa: A sua frente há uma janela tampada, iremos abrir ela para que você possa me ver tudo bem? - concordei que sim com a cabeça.

Assim que essa janela foi aberta eu pude ver quem estava do outro lado, ela ainda estava protegida por um vidro resistente incapaz de minha individualidade quebrá-lo.

Fiquei surpresa ao ver o Aizawa ao lado do All Migth, mas o que me deixou constrangida foi saber que o Bakugou e o Deku estavam lá também me vendo naquele estado deplorável.
Acho que nunca me senti tão constrangida, apenas abaixei o rosto e evitei o contato visual.

Aizawa: Seus amigos estão com saudades de você mas infelizmente você não pode falar com eles ainda. - me mantive em silêncio.

All Migth: S/n não precisa ter vergonha, são seus colegas eles não te julgariam.

— Por favor podem fechar essa janela?

Aizawa: Ainda não.

— Vão ficar como um bando de bestas olhando para mim então? Estou amarrada como se eu fosse uma louca, isso já não é vergonhoso suficiente ainda tenho que aturar vocês me encarando?

Aizawa: Como acha que o pessoal da cidade vão olhar para você quando se libertar?

— Eu não ligo para o que essa gente pensa.

Aizawa: Então liga que quatro pessoas estão te encarando mas não liga o que uma cidade inteira irá falar de você? - apenas bufei e deixei o moreno sem respostas.

Agoniada, tentei me soltar daquelas camisas algumas vezes, andava de um lado para o outro buscando o que fazer para me distrair porém o intuito daquela sala era justamente esse. Castigo.

Aizawa: Por quanto tempo você acha que fica aí S/n?

— Não sei, alguns anos talvez. - ele soltou uma risada irônica.

Aizawa: Vão ser longos anos. - bufei ao ouvir. — Bom, foi isso por hoje, melhoras S/n.

— Eu não sou doente para você me desejar melhoras! - gritei, porém ele já havia desligado o som e fechado a janela. — SEU MERDA.