𝐌𝑦 𝗉𝗌𝗒𝖼𝗁𝗈 𝗅𝗈𝗏𝖾 𝗐𝗂𝗍𝗁 𝗒𝗈𝗎 ! 𝗍𝗎𝖺 𝖿𝖺𝗇𝖿𝗂𝖼𝗍𝗂𝗈𝗇

ᴄʜᴀᴘᴛᴇʀ ᴏɴᴇ

𝐀́s doze horas (12:00) no dia primeiro (1°) de outubro de 1989, quarenta e três (43) mulheres deram a luz. Algo incomum apenas pelo fato de que nenhuma estava grávida quando o dia começou.

Sir. Reginald Hargreeves, um excêntrico bilionário e aventureiro decidiu procurá-las e adotar o máximo de crianças possíveis.

── Extraordinário! ─ dizia o homem em frente a jovem mãe, enquanto mexia em seu monóculo ─ quanto quer por ele?

A mãe estreitou os olhos a seu bebê logo voltando ao homem elegante.

Ele adotou sete.

DIAS ATUAIS

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Era o que se mais falava entre o mundo. Afinal, um dos bilionários mais famosos havia vindo a óbito

Sir. Reginald Hargreeves

. . .

o número um se levantou determinado a quebrar o silêncio que reinava entre os irmãos naquela sala.

── Acho que já dá para começar. ─ começou ─ acho que devíamos fazer uma cerimônia no pátio ao pôr do sol. Dizer algumas palavras, no lugar preferido dele.

── Ele tinha um? ─ perguntou a número dois ─

── Sim, debaixo do carvalho. ─ disse ─ nós sempre nos sentamos ali, nunca fizeram isso?

── Vai ter comes e bebes? ─ chegou no meio da roda de irmãos com uma bebida e um charuto em suas mãos ─ Chá, bolinhos? Sanduíche de pepinos são sempre um sucesso!

── que? Não. ─ disse Luther a Klaus ─ e apaga isso, nosso pai não gostava que fumasse.

── Essa saía é minha?! ─ exclamou Alisson ─

── Ah, achei no seu guarda-roupa. Eu sei está fora de moda mas... ─ continuou fazendo gestos com as mãos ─ é bom para arejar...as partes.

── Temos assuntos mais importantes para tratar. ─ mencionou como um líder ─ a causa da morte.

── e lá vamos nós... ─ resmungou o Hargreeves número dois, Diego ─

── não entendo, disseram que ele morreu do coração. ─ disse Vanya, falando pela primeira vez naquela roda ─

── os médicos.

── eles não são os especialistas? ─ rebateu a número sete ─

── Teoricamente. Eu só acho que houve algo. ─ Diego revirou os olhos ─ ele estava estranho!

── Awh, que surpresa! ─ exclamou enquanto a bebida escorria de sua boca ─

── dizia que era para eu tomar cuidado ─ abaixou o olhar ─ que não era para eu confiar em qualquer um.

── Luther, o papai era um velho gagá, ranzinza e paranóico que já não batia bem da cabeça. ─ se levantou o moreno indo até o maior ─

── Olha, sei que não gosta de fazer isso mas quero que fale com o papai. ─ disse Luther agora virado a Klaus, ignorando o moreno ao lado ─

── o que? Eu não posso simplesmente chegar e falar "Pai, pode parar de jogar tênis com Hitler para atender uma chamada do seu filhinho? ". ─ ironizou balançando o charuto ─

── Mas é a sua especialidade!

── Eu não estou pronto mentalmente... ─ tentou ─

── Tá chapado? ─ revirou os olhos ─