Apenas uma noite

Capítulo único

Pete saiu do complexo da primeira família sorrateiramente, enfim estava de folga, uma folga completa que iniciava nessa sexta e ia até domingo, como Khun No sempre revogou suas folgas e o fazia trabalhar ou queria sua companhia, tinha ganhado alguns dias extras, mas dessa vez não exitou em desligar seu celular, Arm e Pol estavam 100% preparados para lidar com o jovem mestre.

Pete precisava dessa folga mais do que ele precisava de ar, não só porque precisava de um tempo longe de toda a loucura daquela família insana, mas ele também tinha necessidades que precisavam ser saciadas, uma coceira que não podia mais ser coçada sozinha e ele tinha tentado e tentado muito.

Então com sua mochila nas costas seguiu seu caminho até um hotel razoável para bom para passar esses três dias, afinal não tinha casa ali, morava no complexo, não tinha necessidade de pagar aluguel pra um lugar que veria tão raramente, Khun No era muito apegado a ele pra isso. O quarto era limpo e confortável.

O hotel era perto de um clube mais afastado da cidade, com chances mínimas de encontrar qualquer Theerapanyakun e acabar envolvido em alguma confusão.

Deixou suas coisas no hotel e saiu para comprar algumas coisas nas lojas próximas e também para comer um curry apimentado como gostava, havia um restaurante ali que era seu favorito.

Voltou para o quarto dormiu algumas horas antes de ir se arrumar para o que a noite lhe preparava, se tivesse sorte, realmente sorte amanhã estaria com o corpo dolorido de um jeito bom, mal podia esperar.

Então foi tomar um longo banho se depilando e se limpando internamente.

Em seguida foi para o quarto apenas com uma toalha envolta na cintura e os cabelos ainda úmidos do banho.

Vestiu uma blusa sem mangas justa preta, mas com o tecido transparente, sua pele leitosa e seus mamilos visíveis através dela, jogou uma jaqueta curta por cima jeans e vestiu seu triunfo, sua saia com pregas pretas curta batendo no meio das suas coxas, tinha pernas bonitas, coxas largas e fartas, com músculos bem trabalhados, mas cheias de carne. Nunca tinha voltado sozinho quando a usava, não era essa noite que ia falhar.

Vestiu um coturno preto, o único contraste do seu visual negro era suas palidas pernas a mostra, se destacando, até mesmo sua cueca era preta, justa e abraçava suas nádegas.

Tirou uma bolsa de dentro da sua mochila, a abriu tirando um par de lentes azuis e as colocou, em seguida delineou os seus olhos com lápis preto, finalizou colocando uma gargantilha que mais parecia uma coleira com um arnês no meio.

Quanto terminou se olhou no espelho, definitivamente arrumaria alguém para o foder, só esperava que fosse alguém bom o bastante para o foder tão forte ao ponto de seus dentes doerem e ele chorasse, era isso que gostava e que precisava.

Puxou um pequeno tubo de lubrificante e uma tira de camisinhas enfiando no bolso da saia junto de sua carteira e celular, que ainda estava desligado. Quando ligasse provavelmente teria umas 30 ligações de Tankhun, também preferiu ser precavido e escondeu sua arma no seu coturno, não queria ser pego desprevenido.

Saiu do quarto indo para fora do hotel andando para a boate, já estava escuro lá fora e a boate já cheia, não teve problemas para entrar e nem ligou muito para alguns engraçadinhos que apertavam sua bunda enquanto andava, não queria um covarde que apenas o tocava quando estava de costas, queria alguém de atitude o suficiente para ir até ele.

Se moveu no ritmo da música enquanto ia até o bar pedindo um drink, o bebeu enquanto passava os olhos pelo lugar, guardando em sua mente todas as rotas de fuga, podia estar de folga, mas esse era um comportamento praticamente fixado dentro dele. Pegou um segundo drink e foi para a pista de dança movimentando o corpo com as batidas da música.