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Thalita

— O que você quer? — digo, exausta pelo dia de hoje, mas principalmente pelas lembranças que tive do meu passado.

Eu queria ter deixado essa história de lado depois de muita coisa pra resolver lá no PPG, mas infelizmente, no momento em que todas as obrigações acabaram, as lembranças voltaram com força total.

Tudo, literalmente tudo voltou; causando uma crise de pensamentos ruins em mim, tirando minha paz e meu fôlego. Eu tentei passar por isso em casa, mas o ambiente piorava a situação, por isso vim pra praia.

Observar o mar e as ondas me acalmava. Sentir o cheiro da praia também me acalmava. Distrair a mente, era disso que eu precisava.

Então ele apareceu. Provavelmente querendo me atormentar de novo, ou querendo implorar por mais sexo, já que é só isso que importa pra homens como ele. Coitado! Veio no pior momento, querendo que eu caia na sua lábia maravilhosa pra transar com ele, em seguida, ele vai prometer mil coisas, pra depois destruir meu mundo, se revelando um babaca que só queria me usar pra depois me jogar fora, como uma qualquer, um lixo que está apodrecendo mais rápido do que deveria.

— Eu... Eu te segui. — ele diz, se aproximando mais.

— Nossa, nem percebi sabe?! Achei que tinha te chamado pra vim comigo pra praia.

— E eu trouxe água de coco. Toma.

Ele me entrega um dos cocos, se senta ao meu lado e começa a beber sua própria água de coco.

— Será que eu bebo? Vai que tem veneno aqui? — digo dando um sorriso de canto.

O que eu não esperava, é que ele se aproximaria e beberia a minha água de coco, olhando fixamente em meus olhos, querendo me passar a confiança de que não tem nenhum veneno em minha água.

— Satisfeita? Agora toma tudo que eu não gastei meu dinheiro a toa não!

— Tá bom senhor mandão! Mas se tiver veneno nesse coco aqui, tu vai morrer juntinho comigo. Do meu ladinho ainda.

— Que romântico! Bem a nossa cara né, marrenta?! Tipo Romeu e Julieta.

— Romântico? Seria bem patético na verdade. O dono do Jacarezinho e a futura dona do PPG mortos por um coco envenenado.

Ficamos em silêncio por um tempo, tomando nossas águas de coco, olhando pro mar; a forma como as ondas se movimentam, o breu que fica mais pro horizonte, algumas estrelas que estão mais visíveis. Toda essa vista maravilhosa aqui, apenas existindo.

Quando estou quase voltando a lembrar daquele meu passado, Philippe diz:

— Olha, eu queria me desculpar por aquela noite da reunião do CV. Eu fui um cuzão em te tratar daquela forma, quase me igualei aos outros caras que te julgaram e te trataram como nada nessa sua caminhada. Só... quero que saiba que eu me arrependi de ter dito aquilo assim que você me bateu, mas tava com o orgulho ferido demais pra pedir desculpas.

— Bem, Philippe Marques, pode ficar suave que eu aceito suas desculpas.

— Muito obrigado, Thalita Dias. Eu fico honrado em ter seu perdão.

Mais uns minutos de silêncio, dessa vez é como se o Philippe estivesse conversando com a própria consciência, pois as vezes ele faz umas caras estranhas. É até engraçado de ver, mas talvez seja algo sério, por isso fico quieta e decido olhar novamente o mar.

— Não esperava que um dia estaríamos juntos sem ser brigando. — ele diz, quebrando o silêncio, me fazendo olhar em sua direção.

— Sexta feira nós estávamos juntos e definitivamente não brigamos. — digo com um sorriso malicioso. Eu sei que aqui é um caminho arriscado de seguir.

Assim como sei que estou em um momento vulnerável, por isso estou tão tranquila com o Philippe, mas, mesmo sabendo dessas complicações, eu não quero que isso acabe e eu volte pra minha nuvem de pensamentos.

Não deveria usar o Philippe como uma forma de distração, mas, se ele estiver disposto a repetir aquela noite, irei tranquila sentar pra ele. Eu preciso aliviar minha mente, e imagino que uma boa dose de sexo ajude.

— Tem razão. — ele diz, percebendo que estou querendo a mesma coisa que ele.

— Querido, entenda uma coisa... — me aproximo mais de seu rosto e sussurro — Eu sempre tenho razão! O que tu acha de levarmos essa conversa pra um lugar mais reservado? Quem sabe um quarto de motel?

— Marrenta, marrenta, tu para de querer provocar pra depois fugir.

— Quem disse que eu vou fugir? Eu sei que tu quer isso tanto quanto eu, Philippe. Que tal tu entrar no meu carro e ter uma prova de que eu quero isso tanto quanto você?

Com essas palavras, me levanto quase que em um salto, pego minhas coisas que coloquei na areia e começo a andar em direção ao meu carro.

Philippe me segue, parecendo hipnotizado em meu corpo. Assim que chegamos em meu carro, abro a porta do banco de trás e dou passagem para que ele entre.

Quando entro, tranco as portas e subo no colo de Philippe, começando a beijar seu maxilar e bagunçar seu cabelo.

— Eu... Eu tive várias fantasias com você esses dias. Quase enlouqueci de tanto pensar em comer essa sua boceta de novo. — Philippe sussurra, gemendo baixo quando desço meus beijos ao seu pescoço.

— Qual foi a que você mais gostou? — digo baixinho em seu ouvido, mordendo o lóbulo da sua orelha em seguida.

— Você chupando a minha pica como se fosse seu sorvete favorito.

Olho em seus olhos e sorrio maliciosa,  é isso mesmo que você quer, Philippe? Pois se prepare!

Desço meu corpo, me ajoelhando no tapete do carro. Abro sua bermuda, descendo ela até o meio de suas coxas, junto com a cueca. Seu pau brilha com o pré gozo, praticamente me convidando a passar a língua por sua extensão.

Dou uma lambida na cabeça, e Philippe já se contorce e geme baixinho, como se estivesse ansioso pra que isso acontecesse. Abro a boca, enfiando seu pau e chupando como se fosse um doce, me deliciando ainda mais na cabeça daquela pica grossa.

— Marrenta... Não para! Isso... isso tá bom demais.

Acelero minhas chupadas, e masturbo a base de seu pau, fazendo com que Philippe solte um gemido um pouco mais alto e agarre meus cabelos, ditando a velocidade que ele prefere.

— Thalita... Eu vou go... — ele mal termina sua frase e goza em minha boca e eu, como uma mulher muito satisfeita, engulo tudo sem fazer careta.

Olho para Philippe com a melhor cara de safada e começo a me levantar, sentando no banco ao lado dele. Essa foi uma ótima forma de me distrair.

E se vocês começassem a fazer isso com frequência? Tornar isso um lance casual? Seria ótimo continuar distraindo a mente, ainda mais desse jeito!

Silêncio consciência!! Para de ser boba mulher!!! Aproveita as oportunidades que a vida tá te entregando de bandeja! Algumas noites ou até mesmo dias de sexo não fazem mal a ninguém não!!

Eu não deveria fazer isso, não mesmo! Mas, por um lado, isso me ajudaria muito a me distrair e acalmar os ânimos depois de todas as coisas que tem que ser organizadas na boca.

Por outro lado, eu poderia acabar me apegando a ele, que ainda é inimigo do meu pai, e causar uma confusão enorme com meu pai, de novo.

Esquece o passado lindinha! Vai curtir um pouquinho pelo menos e deixa o medo pra trás!!

Com esse pensamento, faço a coisa que posso me arrepender amargamente no futuro.

— Que tal termos um lance casual?

Oioi pessoal!! Td bem com vcs?
Aqui está mais um capítulo novinho pra vcs. Espero que tenham gostado!!
Deixem a estrelinha, comentem bastante e até o próximo! <3

Amor Proibido (Elos De Amor #1)Onde histórias criam vida. Descubra agora