°•Ordem Colegial•°

Capítulo 19

Era sábado, eu acordo de manhã enquanto Beatrice ainda dormia, Arthur iria me buscar para irmos até a casa de César fazer o trabalho em grupo, eu arrumo a minha mochila o mais silêncioso possivél pra não acordar minha irmã mas acabo tropeçando na cama fazendo ela acordar no susto

-Dante?! O que você tá fazendo? É sábado, volta a dormir!
Ela fala acordando de seu sono

-Eu não to com sono, pode voltar a dormir, vou ficar em silêncio
Eu falo levantando do chão

-Agora você já me acordou né, eu vou levar o Orpheu lá pra fora pra ele tomar um ar
Ela se levanta da cama e abre a gaiola em que o Urutau ficava

-Oi meu amor, bom dia
Ela fala para o passáro enquanto acariciava sua cabeça, ela o pegou no colo e juntos sairam do quarto.
Eu continuei arrumando minhas coisas e de depois de trocar de roupa fui até a cozinha e peguei duas maçãs pra dividir com Beatrice, indo para fora do orfanato Orpheu bicava algum inseto do chão enquanto minha irmã apenas o olhava sorrindo

-Aqui, trouxe uma maçã pra você
Eu entrego a maçã para ela e nós nos sentamos embaixo de uma árvore

-Hoje eu vou lá pra casa da Erin fazer o trabalho do nosso grupo, depois quando a gente terminar nós vamos sair pra tomar sorvete
Bea fala parecendo animada

-Que legal, espero que você se divirta com elas
Eu falo feliz

-Espero que você também se dirvita na casa do César, fala pro tio Cris que eu mandei um oi

-Claro, falando nisso o Arthur já deve tar chegando pra me buscar, vou pegar minhas coisas
Eu volto pra dentro do orfanato, indo direto ao meu quarto, eu pego minha mochila e quando estava saíndo eu vejo Gal, Henri e Antony correndo no corredor e descendo rápido as escadas até a cozinha, sem pensar duas vezes eu vou correndo atrás deles a tempo de ver Henri pegando uma faca em uma gaveta, ele viu que eu estava olhando pra ele e apenas deu um sorriso de canto e voltou a correr atrás dos amigos, assustado eu continuei correndo até o lado de fora do orfanato, mas parei de correr quando eles passaram reto de Beatrice e foram direto ao porão, por alguns segundos pensei que eles pudessem fazer algum mal a ela ou ao Orpheu, mas quando passaram reto meu medo cessou e se transformou em duvida, o que diabos Henri ia fazer com aquela faca? Eu não sei, mas estou com um presentimento que eu não gostaria de descobrir

-Ei Dante, tá tudo bem? Esses otários encheram seu saco de novo?
Bea me pergunta

-Não, eles só tavam fazendo umas coisas estranhas de novo
Eu respondo

-Eles são muito esquisitos, o que tem nesse porão que faz eles ficarem o dia inteiro lá dentro?

-É isso que eu tava me perguntando agora
Nossas duvidas são interrompidas com a buzina de um carro, era Arthur e Brulío

-Oi Dante! Oi Bea!
Arthur grita animado de dentro do carro

-Tchau maninha, a gente se ve a noite
Eu dou um abraço em Beatrice e depois entro no carro, Arthur me abraça assim que sento ao lado dele

-Opa, eai guri!
Brulío começa a dirigir após me comprimentar

-Oi senhor Brulío, obrigado pela carona

-Não precisa agradecer, já era caminho até a casa do menino lá!

Eu e Arthur ficamos conversando o caminho inteiro sobre o projeto e outras coisas da escola, nós nem percebemos o tempo passar e quando vimos nós já tinhamos chegado na casa de César

-Chegamo! Eu volto pra buscar vocês quando tiver pra anoitecer
Brúlio fala parando o carro na frente de uma casa

-Tá bom, tchau pai!
Arthur da um abraço em seu pai antes de sair do carro e ir correndo tocar a campainha