BANG! -SPxRJ

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Tá aqui a voz responsável por essa fanfic, tudo por causa dele e da Nikki

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Rio de Janeiro adorava uma festa, se tinha música e bebida ele tava dentro, e com o aniversário da capixaba logo nesse oito de setembro, finalmente poderia ter um descanso das últimas semanas intensas de trabalho.

Mas ainda cheio de vontade de relaxar, foi um dos últimos a chegar na festa.

— Opa Santinha!— A cumprimentou com um abraço entregando o presente, mais um perfume para variar.— Tinha certeza que tu tava com saudade do meu bom gosto pra perfume, pode falar!

— Iá Riachin! Nem terminei o último que tu me deu, homi.— A menina aceitou a sacola com um sorriso, já o convidando para dentro
A festa estava bem animada, até o Brasil estava lá! Já bêbado como de costume, envergonhando Argentina... hm, Argentina por aqui? Isso era novidade.

O ambiente estava escurinho e cheio dos refletores coloridos, que inclusive eram do Rio, mas ele emprestou pra Capixaba já que era aniversário dela, e a música? Dj Brunin XM tão alto que nem dava pra ouvir as conversas paralelas.— Tu chegou bem na hora, a gente já ia começar!— Rio a encarou, confuso.

— Começar o que?

— O Minas arrumo essa chapoca de máquina de karaokê pra nois, massa né?

— Iih karaokê? O pai é fera nessa brincadeira aí Santinha.— Disse confiante, fazia um tempo que RJ não ia em um desses.

— Acho bom porque se não vai passar vergonha, todo mundo vai cantar!— O deu uma cotovelada brincalhona. A menina foi se afastando de volta para onde estava, agora trazendo Rio, na mesa ao lado do karaokê estavam Minas e São Paulo conversando, perto deles os Sulistas e os "irmãos Mato Grosso" conversavam animadamente.— Gente, o Rio chegou!

— Aô Riachin!— O mineiro o cumprimentou.

— Aô Minas! Bão?

— Bão dimais! Tava aqui perguntando pro Sampa que música ele vai canta!— Minas deu um sorrisinho, e São Paulo...

— Perai, o Sampa vai cantar também?!— O carioca sorriu tentando conter a gargalhada, o paulistano apenas revirou os olhos sem responder.

— Vai sô! Todo mundo vai cantar, né Santinha?

— Iá claro que vai! Mas ele ainda não escolheu a música, se ficar assim vai eu escolher prucê, hein!— A capixaba confirmou, em seguida olhando para São Paulo aguardando uma resposta.

— Pode escolher Santinha, eu não me importo muito de qualquer jeito.— Deu de ombros, a resposta arrancou um riso nasal de Rio.— Que foi, encosto?

— Iih ala, fazendo graça porque não quer cantar.

O Paulista olhou para a cara dele por alguns segundos.— Caralho você é muito insuportável mano, na moral mesmo.— São Paulo respondeu ríspido.

— Eu sou insuportável? Pelo amor de deus Sampa eu brinco contigo e tu já vem com três faca pra cima de mim, que isso muleke?

— "Moleque" é você que fica agindo igual criança o tempo todo.— Retrucou já se levantando e o encarando mais de perto.

— Cacete, eu falei uma frase pra você hoje e tu já tá todo com as peninha eriçada, isso aí pra mim é coisa de quem tá querendo pica e não sabe pedir.— Vendo-o avançar, Rio fez o mesmo, afinal não era um Paulista chaminé daqueles que iria o intimidar. SP ficou o encarando ainda mais frustrado, com o rosto vermelho de raiva e um pouquinho de vergonha.