Coração é um caçador solitário

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O homem cai na frente de Emma, a mesma em desespero não sabe o que estava acontecendo, mas ela sabia que ele acabara de falecer. Seus olhos se enchem de lágrimas e talvez a dor de ser abandonada novamente doía.

Uma semana se passa desde a morte do Xerife, Graham. Regina então tinha que passar o cargo adiante já que o anterior ela matou, como de costume ela tinha que fazer uma assembleia para ouvir as propostas dos dois candidatos, a morena tentou sabotar a assembleia mas falhou com sucesso Emma então era a nova Xerife de Storybrook e a prefeita não ficou muito contente, mas não ficou de ir até o departamento e parabenizá-la.

-Parabéns Srt. Swan -ela pigarreia
-Obrigada! -Rebate

Naquela tensão que existia entre Regina e Emma o calor aumentava, Emma não percebera mas olhava para os lábios da morena. Regina que percebeu tal ato se aproximava da loira ficando frente a frente com milímetros de distância.
Emma olha para cima e encontra o olhar voraz de Mills, ela sem pensar duas vezes a beija. O desejo que havia entre as duas era a combinação de magia que continha o lugar amaldiçoado, Regina sem se dar conta quebrou a maldição com o beijo de amor verdadeiro.

   
              Regina

Meu plano de sabotar Emma Swan falhou com sucesso, aquela mulher tinha alguma coisa que fazia meus músculos se contrair e meus pelos se arrepiar. Ela era certamente a mulher mais irritante que eu já conheci, sem contar que ela era a salvadora que iria quebrar minha maldição negra, ela era certamente a minha ruína e o meu medo da Swan tentar tirar o meu filho só aumentava. Mas alguma coisa nela me fazia sentir algum tipo de paz e toda vez que eu chegava perto dela meu estômago dava cambalhotas, algo que eu não entendia. Apesar dela ser filha da Branca de Neve aquela que fez com que meu amado fosse morto pelas mãos da minha mãe.
Eu fui obrigada depois a me casar com o Rei Leopoldo e me tornei Rainha, não suportava meu marido e ainda mais sua filha. Como depois de tantos anos ela ainda consegue entrar no meu caminho? E agora uma miniatura dela também me ameaçava, ela... ela era um obstáculo no meu caminho. Preciso tira ela da minha vida e da vida do meu filho.

Decido ir confrontar a Srt. Swan, como ela é a nova Xerife da cidade ela está na delegacia exercendo o seu trabalho.
Chego a delegacia e logo sou notada pelo barulho dos meus saltos que ecoam pelo lugar, me paro na porta que fica do corredor para dentro e a loira já virada em minha direção me olha com uma cara de surpresa por minha aparição ali.

-Parabéns Srt. Swan -pigarreio
-Obrigada! -ela rebate

Me aproximo da loira que me olhava fixa em meus lábios, meu estômago dava cambalhotas e meus músculos se contrariam não sei se era só eu que sentia um calor imenso subir em meu peito, quando dei por mim estávamos milímetros de distância e a loira ainda olhava para minha boca, minha respiração fica ofegante e quando ela olha em meus olhos a puxo para um beijo.
Nossos corpos se colidiram quando a puxei mais perto e quando pedi passagem com a língua logo foi cedido, o lugar ao nosso redor se iluminou, não sabia o que tinha acontecido mas também não dava a mínima naquele momento.
Seguro a Srt. Swan na cintura e a coloco na mesa que estava atrás dela, a mesma abre as pernas e me coloca no meio delas quando íamos aprofundar nossos toques escutamos um monte de gritaria ao redor e se aproximava. Sem perceber a empurrei e sai do meio de suas pernas e então percebi.
A maldição foi quebrada! Mas como? Como que isso aconteceu? Como ela quebrou?
Sai correndo do lugar e fui direto para minha casa.
Me tranquei e fui procurar se Henry estava em casa.
-HENRY! -Gritei. -HEN... aí meu Deus! Henry acorda. -Henry estava jogado no chão desacordado. Vi uma fumaça verde aparecer.
-Olá Sis! -diz Zelena num tom debochado.
-Zelena! -a fuzilo com os olhos. -O que você fez com meu filho? -digo em lágrimas.
-Nada. Ele só... mordeu uma maçã que eu ofereci! -ela me olha com um olhar diabólico.
-Que? -arregalo os olhos e sinto uma dor em meu peito.
-Aquela maçã da Branca de Neve, sabe? Aquela lá qu...
-Eu sei sua desgraçada! -digo enfurecida. -Mas por que ele? Henry não tem nada haver com isso. Ele...
-Ele é um petulante! Sempre assim como você sempre teve tudo. E eu nada, ficando sempre com o resto. -Zelena falava num tom de ameaça e me parecia estar com inveja.
-Mas ele não tem nada haver com a nossa vida da floresta encantada. -digo em choro. -A maldição já foi quebrada e..
-Espera! A maldição foi quebrada? -Zelena parecia com medo. -Não! Eu... -Ela vai embora numa fumaça verde.
No segundo seguinte que Zelena vai embora corro até Henry e coloco ele em meus braços e corro para o hospital, como a maldição já estava quebrada todos sabiam que eu era a Rainha Má.
-Por favor! Salva o meu filho! -digo com os olhos marejados de lágrimas. -Depois se querem me crucificar fiquem á vontade mas salvem o meu filho!
-Tudo bem! -Dr. Whale assenti com a cabeça e pega o garoto colocando na cama que tinha ali.
Dr. Whale disse que não tinha nada a se fazer e que Henry agora estava em coma.
Cai em lágrimas no mesmo momento que ele dissera aquilo, meu menino não tinha culpa de nada, das minhas maldades que fiz no passado. Vi uma loira adentrando o quarto onde estávamos e ela se aproxima do meu menino, não a impeço mas ela se aproxima com um livro em suas mãos e parece saber tudo o que estava naquele livro e acreditar.
-Eu acredito garoto! -Ela diz em lágrimas. -Eu sei de tudo agora. -Ela da um beijo na testa de Henry e aquela luz branca se faz presente novamente naquele dia.
-Henry? -me aproximo quando vejo o meu pequeno se mexer. -Henry! -o abraço.
Ele olha em volta e vê todos se aproximando e faz com que eu me vire também. Vejo que todos estavam esperando eu me entregar e eu faço em seguida.
-Swan. -faço uma pausa. -Emma. -olho para ela com os olhos cheios de lágrimas. -Cuide do Henry! Eu...
-Regina. Não! Você não vai fazer isso. -Ela coloca uma mecha minha de cabelo atrás da minha orelha e alisa a minha pele com o dedão. -Por favor.
-Mãe! -desvencilho meu olhar de Emma e olho agora para meu filho que estava confuso.
-Querido. Eu te amo. Mas você sabe qu...
-Que você é a Rainha Má, é eu sei. Mas não significa que você tenha que ser crucificada. -Henry me olha como se ele pedisse por favor para mim não fazer aquilo. Olho para Emma e a mesma estava com a mesma cara de que Henry estava fazendo.
-Tudo bem. -sou convencida e dou um sorriso largo.

           Emma

Depois que eu e Regina nos beijamos e ela saiu desesperada da delegacia vi o livro de Henry na cadeira e peguei. No momento em que eu segurei o livro em minhas mãos um monte de lembranças e contos surgiram na minha cabeça como se eu fosse parte. Então me lembrei do que o garoto me disse "você é filha da Branca de Neve e do Encantado" então sai correndo em direção da casa da Regina, quando cheguei lá a porta estava entreaberta entrei e chamei mas ninguém estava em casa então sai. Mas para onde ela foi?
Recebi uma ligação do hospital e corri para lá, chegando lá vi o tumulto que tinha e perguntei.
-O que está acontecendo aqui? -pergunto.
-A Rainha prometeu sua própria cabeça se salvasse o filho dela.
Aquelas palavras acertam meu estômago, como que Regina faria isso? E Henry? O que aconteceu com Henry?
Vou adentrando o hospital e vejo Regina aos prantos do lado de Henry e me aproximo do garoto que estava inconsciente.
-Eu acredito garoto! -digo em lágrimas. -Eu sei de tudo agora. -Dou um beijo em sua testa e vejo aquela luz branca se fazendo presente novamente naquele dia.
Regina se aproxima dele e lhe dá um abraço, ela olha para mim com um olhar de ternura.
-Swan. -faz uma pausa. -Emma. -olha para mim com os olhos cheios de lágrimas. -Cuide do Henry! Eu...
-Regina. Não! Você não vai fazer isso. -Eu coloca uma mecha de seu cabelo atrás da orelha e aliso sua pele com meu dedão. -Por favor.
Eu e Henry imploramos para ela não fazer isso, para não entregar sua cabeça para eles. Ela assenti e em uma fumaça roxa desaparece.
-Agora que a magia foi restaurada aqui ela vai fazer muito isso. -Diz o pequeno em um tom brincalhão.
Eu lhe dou um abraço e um sorriso largo por ver ele bem, ainda tinha muita coisa a fazer. Encontrar meus pais e falar com Regina sobre aquele beijo.
Zeus sabe o quanto eu quis aquele toque suave e sua boca colada a minha.

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