Um

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˒ hey! é uma fic que na vdd, é uma threadfic postada no twitter; pode ser que contenham alguns furos e falhas, já que é algo mais "rápido" para o tt, mas quando eu finalizar, irei reescrever e adaptar melhor para o enredo de fic
˒ não foi betado, então peço desculpas por erros grotescos e sutis que vão aparecer aqui
˒ atsumu tem cabelo longo aqui!
˒ sakusa dá a entender que não fala a língua nativa do atsumu, mas ele fala e entende
˒ o casamento do atsumu tem base um contrato pelo nome Miya ser o mais popular do país, então não há realmente traição ou algo amoroso, mesmo que eles mantenham as aparências;
˒ boa leitura! ♥


 𖦹


Atsumu resmungou quando foi acordado novamente com o barulho excessivo das empregadas em seu apartamento. Ele não esperava que fosse acordado tão cedo naquele dia, ainda mais quando havia deixado explicado que desejava descansar o máximo possível, coisa que não foi feita ao longo da semana.

Quando sentiu o sol esquentar seu corpo e o lado de sua cama, percebeu que dormir mais alguns minutos seria impossível. Por isso se levantou rapidamente e vestiu seu robe dourado, amarrando em sua cintura, não se importando por estar apenas de cueca. Seus olhos passaram pelo corredor, procurando uma das empregadas, mas não as encontrando, decidiu ir direto à cozinha.

Atsumu viu seu marido sentado na cadeira, com uma xícara de café e mexendo em seu celular. O mesmo de sempre, Atsumu pensou, mas ignorou e caminhou até a mesa, sentando na mesma e o encarando. — Bom dia.

— Bom dia. — A voz de Ren fez presente, deixando Atsumu mais entediado. — Acordou cedo.

— Difícil dormir quando vocês fazem barulhos em dias que disse para não fazer. — Atsumu deu um falso sorriso, vendo o revirar dos olhos de Ren. — Por que toda essa barulheira?

— Algumas mudanças estão sendo feitas e estarei viajando.

— Oh — Atsumu mordeu o lábio, evitando olhar diretamente ao seu marido. — Para onde vai dessa vez?

— Não muito perto, não se preocupe, voltarei antes que perceba. — Ren murmurou enquanto deixava sua xícara na mesa e encarava seu celular. — Ele chegou, quero que conheça alguém.

Atsumu arqueou a sobrancelha em confusão, não era muito comum que Ren propusesse que ele se encontrasse com alguém, mas ele apenas deu de ombros enquanto arrumava o robe mais fechado em seu corpo e o amarrava mais firme na cintura, evitando mostrar demais o seu corpo para quem quer que fosse o novo visitante.

Quando a campainha foi tocada, Atsumu deixou seu cabelo longo para trás de seus ombros e encostou no batente da porta, vendo Ren se aproximar da mesma e abrir. Um homem de máscara surgiu entrando em seu apartamento. Ele tinha duas verrugas em sua testa, seus olhos atentos e escuros, os cachos bem penteados e hidratados, seu conjunto de terno era refinado, se Atsumu precisasse adivinhar, diria que era um de primeira linha e tinha um par de luvas pretas, provavelmente com dupla camada.

Bonito.

Atsumu pensou enquanto ouvia seu marido falar em outra língua com o homem desconhecido. Ele estranhou a falta de educação, mas quando Ren virou para ele, apontou para o homem ao seu lado. — Este é Sakusa, ele será seu novo guarda costa.

Miya riu quando ouviu a fala de Ren, mas seus olhos dourados pousaram no homem, agora conhecido como Sakusa e revirou os olhos. — Sério?

— Sim.

— Não é como se eu fosse fugir, Ren. — Atsumu resmungou e segurou seus braços cruzados em seu peito, alternando seu olhar entre Ren e Sakusa. — Você é tão insensível.

— Não acredito que irá fugir, mas preciso garantir a sua segurança.

— Me desculpe, mas o que você disse?

— Disse que ele está aqui para tomar conta de você e da sua segurança-

— Me prender e garantir que eu não vá fugir ou causar problemas a você, é isso o que quer dizer.

Ren respirou fundo e Atsumu percebeu a irritação passando pelo rosto dele. Então, Atsumu revirou os olhos, se afastando do batente da porta e andando em direção a Sakusa. Atsumu percebeu a postura mantida do homem, sem ficar tenso ou querer mover. Miya passou seu olho pelo corpo do homem, andando ao redor dele, o circulando o mais lento possível.

— Pelo menos dessa vez você encontrou alguém atraente para eu olhar.

Atsumu parou novamente de frente a Sakusa, o olhando com curiosidade, cerrando seu olhar, mas quando não teve uma resposta, virou em direção a Ren, irritando. — Ele é mudo ou não tem permissão para falar comigo?

— Ele não fala nossa língua, Atsumu, então, suponho que você estará falando sozinho e que ele não irá entender uma palavra do que dizer.

— Sério? — Atsumu retrucou irritado, revirando os olhos e dando uma última olhada no homem. — Isso é patético, além de me deixar preso, ainda me deixa com uma marionete que nem entender as minhas necessidades, vai conseguir.

— Assim é o melhor. — Atsumu encarou Ren, uma última vez antes dele voltar a falar com Sakusa no idioma nativo do homem, já que Sakusa, concordou e encarou os olhos de Atsumu.

Atsumu sentiu seu corpo arrepiar com o olhar duro e fixo em si, mas apenas ignorou a pequena sensação que passou por ele. Quando Ren começou a pegar suas coisas e parou na frente dele, pronto para dar um beijo, Atsumu desviou o rosto, sentindo os lábios de seu marido em sua bochecha.

— Você poderia ao menos se despedir direito de mim.

— Não é como se eu te amasse para dar um beijo.

Ren sorriu, ignorando a relutância de seu marido e pegando seu casaco e andando em direção a porta.

— Espero que mantenha as aparências, Atsumu, não se esqueça de nosso acordo.

— Como se você me deixasse esquecer.

Atsumu respirou fundo, vendo a porta ser fechada e agora estar apenas ele e o seu novo guarda costa. O loiro encarou o homem ao seu lado e o seu pequeno lado infantil começou a coçar em sua pele. Sério que agora precisaria ficar com alguém que nem entenderia o que ele iria dizer? Como ele explicaria toda a sua rotina, seu apartamento e os horários dele?

Miya revirou os olhos, mas apontou os dedos para o homem, pedindo que ele o seguisse.

— Você não vai entender merda alguma que eu disser, então que seja. — Quando chegaram até a porta de seu quarto e Atsumu virou para o homem, com um sorriso e seus olhos quase fechados. — Aqui é onde eu durmo e fico boa parte do meu tempo. — Atsumu fez um pequeno gesto de dormir, como se quisesse que ele entendesse por meio de sinais. — Aqui é a cozinha. — Atsumu apontou e fez um gesto básico de lavar louça e mostrou os alimentos guardados e espalhados pelo lugar. — Aqui a sala, como pode ver — Atsumu apenas girou no meio do lugar e apontou para o cômodo. — E ali é a piscina, meu lugar mais pacífico e não desejo interrupções enquanto estiver aqui. Jamais me irrite aqui, peço apenas isso.

Atsumu respirou fundo enquanto encarava a vista de seu prédio para a cidade. Ele murmurou algo, quando fechou os olhos e respirou fundo, virando e encarando o homem que ainda tinha uma feição monótona, como se não entendesse absolutamente nada que ele falava.

— Merda, o que diabos ele estava pensando trazendo você aqui. — Atsumu encarou Sakusa e com um longo suspiro, mexeu em seu cabelo, trazendo os fios loiros em seu dedo para frente do ombro. — Sou Atsumu, a propósito.

— Sakusa.

Atsumu sentiu seu coração acelerar ao ouvir a voz com um pequeno sotaque do homem a sua frente. Ok, mais uma questão adicionada ao homem, além de parecer bonito e totalmente autoritário, ainda tinha uma voz maravilhosa. E, isso, atiçou um pouco mais de sua curiosidade sobre o homem.

— Bem-vindo, então.

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⏰ Última atualização: Sep 05, 2023 ⏰

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