Capítulo onze

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VOOOOOOOLTEI. E DIGO MAIS! 😌🩵

Como quem é vivo sempre aparece, decidi voltar mais cedo porque amanhã é feriado e vocês vão estar livres para lerem os dois capítulos postados. Para quem leu ontem e lerá hoje (dia das postagens), nos vemos semana que vem! Acho que nosso casal está fazendo inveja para a tabela periódica. (Brincadeira) 

Como vocês estão? Ultimamente está quente por aqui, eu moro no norte. Todos os dias eu tenho a sensação de que o sol está revoltado com alguma coisa. Me falem como está o clima por aí. Beijos!

 Beijos!

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E se o acaso for apenas uma definição razoável para unir o que estava escrito pelas estrelas?

HINATA


      ── C-Como?! ── Minha voz está presa na garganta, ainda não acredito que ouvir certo. E Sasuke está me olhando com seriedade. ── Você e eu... juntos? ── Pergunto pela quinta vez, repetindo mais para mim do que para ele.

Faz dez minutos desde sua tentativa de acordo e mais cinco que trouxe à tona sua proposta, que, sinceramente, não consigo encontrar nenhum fim lucrativo para o lado dele. Enquanto isso, a dúvida cresce em meu interior e me queima por dentro à medida que caminho de um lado para o outro, insana por estar considerando. Insana por ponderar fingir ser a namorada temporária de alguém — mesmo que para ajudar. Mesmo que, agindo mais como uma amiga, eu deva conversar, sair e comer com ele às vezes. Sasuke quer um amigo, e não uma parceira romântica.

Apesar do que aconteceu ontem de noite. Ou melhor, do que vimos ontem de noite. Não paro de pensar que ele está tentando me usar para causar ciúmes na Sakura.

Ele gosta dela. Não quer admitir, mas sinto que gosta. E eu não quero falar sobre o beijo da biblioteca, tenho medo de me magoar ou acabar dizendo que era meu primeiro beijo e não ter sido importante para ele como foi para mim.

A verdade escondida por trás dos meus olhos é que a pergunta me pegou de surpresa, e olhar para Sasuke é pior. Parece que está com pena de mim. O seu raciocínio fugiu da realidade, os olhos bicolores presos em cada movimento meu detectando as fraquezas, minha hesitação em me aproximar, em permitir que veja além do que mantenho fosco.

Seu olhar, no entanto, atinge um ponto profundo em minha pele, junto a inexpressividade do seu rosto, que apesar de implacável, carrega expectativa por de trás de suas orbes escuras. Sasuke está esperando, não demonstra mas eu também leio-o.

Não consigo verbalizar frase nenhuma.

Meus olhos passeiam pela sala, por seu corpo, pelas almofadas que rodeiam o sofá abarrotado e a pequena mesa de centro. Tento não focar mais em nada. Se dormir juntos fora ruim, namorar com Sasuke vai me bagunçar mais. Não consigo esquecer de como ele é quente, de como é fácil tê-lo por perto, de como me sinto atraída — ainda que inconscientemente — pela forma que me segura e olha em minha direção. Logo, guardo.

Uma nova chance - PS. Eu ainda preciso (Sasuhina)Onde histórias criam vida. Descubra agora