VI.

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Depois que chegamos na mansão, todos os mc's estavam lá dentro, porque bob tinha deixado a chave com o alva, entremos e dava para ouvir a música alta daqui de cima, então o bob foi lá ver o que estava acontecendo, vê se ninguém estava quebrado nada, do jeito que esse meninos são atentados não duvido nada, e eu foi lá para dentro sentar. Vim o caminho tudo no carro quieta porque estava muito pensativa com esse bagulho de volta para as batalhas, me senti muito bem lá rimando, uma sensação inexplicável sabe? O amor e carinho dos fãs, a autoconfiança depois que ganha, tudo, mas não sei ainda estou insegura com isso, tirando o fato que agora tenho mais a faculdade e infelizmente acho que não estou 100% boa para voltar ou é coisa de minha cabeça. Quando eu percebi tinha um ser humano na minha frente de braço cruzados, sim é ele mesmo, a pessoa que não me deixa nem um pouquinho em paz, Brennuz

— te falei se você tivesse ficando louca por causa dessas paradas de voltar era pra falar comigo né- falou se sentando e passando o braço por cima da minha cabeça para apoiar no encosto do sofá

— sei sim, não sei na verdade, isso é uma coisa minha, não quero te meter nessa confusão - falei meio insegura e olhando pra ele

— tá bom então se não querer falar, mas também não vou deixar você aqui sozinha biruta das ideias - falou brincando e deixando o clima mais leve

— ok senhor então, bora lá com o pessoal, que fizeram questão de festejar só porque o reizinho perdeu- falei segurando o riso e me a levantando, estendendo a mão para ajudar ele, mas o querido não quis, se a levantou sozinho e ficou na minha frente

— na próxima eu juro que vou dar minha vida pra você perder- falou brincando porque ele também estava segurando o riso — mas aí vou colocar a folhinha na testa para ficar te incomodando- continua falando mas dessa vez bem perto do meu rosto

— puta merda mano, virei empaca foda, não vou me perdoar por isso- moita entrou na sala falando, certeza que já estava bebendo, mas também logo saiu fechando a porta novamente

— vamos lá de um vez, bagulho lá em baixo deve estar tenso- falei toda nervosa e me afastando para procurar o meu celular

— oh senhora está aqui o que você está procurando- ele falou com o meu celular na mão

— palhaço - falei passando por ele e pegando o celular, mas senti o olhar do mesmo nas minhas costas e então olhei para trás

— eu sei bem o que iria acontecer aqui, mas vamos deixar quieto- falou passando primeiro por mim e lançando um piscada para minha pessoa

Meu Deus, juro não sei o que sentir sobre isso, que bagulho aleatório, mas também não vou negar, queria que estivesse acontecido. Quando eu cheguei lá embaixo estava acontecendo tipo de uma batalha de dança, sei lá oque era isso, só sei que esses doidinhos estavam se jugando no chão, girando, pulando e rindo um da cara do outro, kakau estava só filmando tudo, eu tava parada na ponta da escada com as mãos na cintura e fazendo um cara de nojo só observando, Lili falou alguma no ouvido do Barreto e da kakau, porque do nada a kakau começou a me filmar em quanto o Barreto me puxou para o meio da roda de dança e começou a tocar "o baile todo" para eu, Barreto, jotape, Magrão, guri, Maria e Sofia dança, lembrando que eu não sei dançar, então realmente foi um desastre natural, quase cai em cima da Maria, pisei no pé da Sofia e daí só para pior. Finalmente o churrasco ficou pronto, estava roxo de fome, também né depois dessa loucura aqui quem não ficaria, foi arrumar a mesa, chamei a Maria para me ajudar

— menina agora vamos falar sério- Maria disse chegando perto de mim, talvez para ninguém escutar

— ai meu Deus lá vêm bomba- falei talvez sabendo do que ela queria falar

Talvez seja para acontecer - Brennuz Onde histórias criam vida. Descubra agora