-Pedro: Jurema, saia por favor!
-Jurema: Sim senhor!
-Pedro: Aí meu Deus, e agora?
-Calma manin, tá tudo bem!
-Pedro: Tá tudo bem é o caralho. Não devíamos ter feito isso. Vai embora, por favor!
-Mas...
-Pedro: VAI!
Sai correndo do quarto do Pedro, comecei a chorar. Quando cheguei no penúltimo degrau da escada, tropecei e dei de cara com a pilastra que estava à frente. Chorando muito, mandei mensagem para Bruno. Sai a da casa e fiquei esperando Bruno chegar. Eu estava desolado. O jeito com que Pedro gritou comigo, depois de um dos momentos mais maravilhosos da minha vida... E tudo por medo, medo de algo que já era inevitável. Ter me tratado desse jeito muda o que a empregada dele viu?
Encostei na porta e escorreguei até o chão, onde comecei a chorar que nem um bebê, até que eu sinto alguém tocar o meu rosto e me levantar:-Bruno: Ei senhor, o que houve? Tá tudo bem? Por que tá chorando? - perguntou desesperado
-Por favor, só me tire daqui.
Entrei no carro, sentei no banco de trás. Bruno perguntou o que havia acontecido, mas falei que não queria falar sobre isso, naquele momento. Encostei a cabeça no vidro. As lágrimas corriam silenciosamente.
-Bruno: Chegamos!
-Bruno, posso te pedir uma coisa?
-Bruno: Claro!
-Fica comigo um pouquinho? Eu tô realmente precisando de um ombro amigo.
-Bruno: Com certeza!
Subimos para meu quarto e deitamos na cama. Contei tudo o que aconteceu para Bruno, e ele falou que iria ir lá, e quebrar a cara do Pedro. Ficamos alguns minutos deitado e conversando.
-Acho melhor tomarmos um banho, eu pelo menos tô um caco.
-Bruno: Posso usar o seu banheiro?
- Claro que pode! E mais uma coisa. Você poderia dormir aqui comigo? Eu não quero ficar sozinho. Minha mãe ainda não voltou, acho que me sentiria melhor, e mais seguro também.
-Bruno: Durmo sim! - Sorriu - Mas vamos ter que dormir de conchinha. Hehe
- Bobo! Rs. Tem toalha limpa no banheiro, e você pode escolher alguma cueca minha, já que não tem roupa aqui.
Bruno foi tomar banho, e eu fiquei esperando ele sair, enquanto eu me perdia em devaneios. Tanta coisa aconteceu hoje. Rafaela morreu, fui considerado um suspeito, Pedro e eu nos beijamos, e por fim destruiu meu coração. Fora o fato de ter um assassino à solta por aí. Eu tava pirando por dentro, só queria esquecer tudo aquilo, por um minuto. Desperto dos meus devaneios com a porta do banheiro abrindo. Bruno tava com uma cueca branca , camisa, e o cabelo bagunçado. Tinha um volume imenso aparente, pelo visto seu pai já tava durasso. Me perdi um pouco naquela cena, e posso jurar que senti eu babando.
-Bruno: Coube certinho. Rs - Disse me olhando com olhar de malícia. Espero que não tenha problema dormir só de cueca.
- Você não presta! Kkk
Disse e fui pegar uma cueca preta, que deixava minha bunda maior do que já é, e entrei pro banho. Liguei o chuveiro e deixei a água quente cair sobre a minha nuca, estava tão relaxante, eu precisava disso. Acabei o banho, escovei o dente, e sai. Bruno estava deitado, com o corpo na cabeceira e mexendo no celular. Quando me viu, ficou me fitando de cima a baixo.
- Bruno: Puta que pariu! Você realmente é gostoso de mais. No carro não dá pra ver tudo isso. Olha essa bunda. Vem cá, vem!
Sei que falei com Bruno que precisamos dar um tempo daquilo, mas agora não fazia mais sentido. Pedro tinha me jogado pra fora, meu dia tava sendo horroroso, só precisava esquecer tudo aquilo.
Primeiro, fui na porta trancar, para ninguém atrapalhar. Quando estava trancando, Bruno veio por trás me sarrando, e beijando meu pescoço. Virei meu rosto enquadro beijava sua boca e rebolava na sua pica. Ele me virou e me pegou no colo, me beijando e me botando na cama. Em cima de me mim, ele falou:
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DE REPENTE AMOR
Mystery / ThrillerGustavo é um adolescente gay de 17 anos que nunca é correspondido em nenhum amor ,até que sua vida muda de repente quando um certo garoto misterioso chega em sua escola.