Capitulo 249 - História paralela 1

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Os olhos azuis que iluminaram seu rosto tremeram como uma vela.

"Que?"

"...."

"Isso é o que você quer dizer, Penelope?"

O duque não conseguia falar com facilidade.

Ele esticou os lábios, tornando suas palavras difíceis de ouvir.

"Yvonne. Tenho certeza, Yvonne naquela época..."

"Ela estava morta."

Respondi calmamente em nome dele, que mal conseguia dizer as palavras.

Então o rosto do duque ficou branco.

Ele e eu sabíamos que a palavra 'eu matei' foi omitida depois de 'morta'.

"Naquela época, lembra o que eu disse?"

Eu abri minha boca sem entusiasmo, olhando para o duque confuso.

"O que?"

"A verdadeira Yvonne estava morta depois que se perdeu, e o que eu matei foi Leila, que assumiu o controle de seu corpo."

"..."

"Pai, conheci sua filha biológica."

No momento em que eu disse isso, o duque abre os olhos e endureceu.

Eu podia senti-lo prendendo a respiração.

Depois de um tempo, ele sussurrou baixinho.

"Yvonne... Yvonne ainda está viva?"

Uma voz cheia de tênue esperança tremeu.

Baixei meus olhos para evitar o olhar desesperado e logo balancei minha cabeça lentamente.

"Não."

"......"

"Como eu disse, depois que eles a perderam, Leila assumiu o controle de seu corpo e ela morreu. Eu vi isso no passado."

"..."

"Felizmente, o espelho da verdade continha a alma de Yvonne, que quase se foi."

"Ha..."

Um suspiro saiu dos lábios do duque que pode ser como um grito.

Enquanto eu lentamente levantei minha cabeça, eu encarei os olhos avermelhados do duque.

Ele estava respirando com dificuldade, como se estivesse tentando subjugar seus sentimentos.

A dor e a miséria dos pais que perderam seus filhos.

Olhei para ele e decidi não dizer que ela estava viva e viu o Duque adotando Penelope.

Depois de muito tempo.

Por fim, o duque, que lutava contra suas emoções, perguntou com voz rouca.

"Marquês Verdandi, ouvi dizer que ele foi resgatado ontem."

O duque não poderia saber porque Callisto fez aquela bagunça na noite passada, mas não reagi e ouvi em silêncio o que ele estava dizendo.

"Eu sei que não tenho vergonha de dizer isso. Mas..."

"...."

"Mas, como o Marquês Verdandi... Yvonne, talvez tenhamos uma maneira de aquela criança voltar à vida. Huh?"

Ainda havia esperança nos olhos de Duque, que gaguejou suas palavras.

Eu sei o que você quer dizer, mas ele não consegui dizer.

Vilões estão destinados a morrer (Novel) 02/02Onde histórias criam vida. Descubra agora