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o que eu imagino: galhos desnudos arranhando carne aberta. um bebê que não chora rodeado de anjos famintos, briófitas e corolas como lantejoulas pequeninas se espalhando ao entardecer. música clássica por toda parte. um rio infinito das minhas lágrimas banhando sua pele. sua voz risonha ao pôr do sol, ah, jiwoo, você não aprende...passos fortes, balé violento, pássaros azuis. o que você come? estrelas cadentes.

o que eu sei: pegadas enlameadas, musgo no cabelo, névoa nos separando um milhão de anos luz de distância, mãos dadas, catatonismo, pedaços de lua no meu cérebro.

eu sei que você não é pra mim, yves. mas por que não me impediu de jogar o castiçal contra a fronha do seu travesseiro?

𓆣

olá! chegamos ao fim. confesso que foi um processo bem lento por conta das minhas demais obrigações, mas igualmente delicioso. espero que tenham gostado. espero principalmente que você, mari, tenha gostado. te amo!

missing baby.Onde histórias criam vida. Descubra agora