Parte 1

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Em uma certa caminhada, você me nomeou raposa. - Não sei viver dessa forma, lhe disse. Mas, com um belo sorriso intrigante no rosto, você me disse que daria certo. Ao olhar seu sorriso, esquecia minhas origens, era só o seu sorriso. Me capturava sem percepção, numa vida sempre em alta vigilância. Eu, por mim, acabei me apaixonando. - Raposa, como esquecer do nosso início? - Apenas o tempo. Gostaria de saber o que se passou na cabeça dela naquele dia, como e por que vivia no meu coração, enquanto poderia só odiá-la. Raposa se aproximou, cheiro doce veio com ela e, com um sorriso, falou: - Sem você, não há cor. Meu coração veio a disparar de forma que nunca antes foi a bater, foi aí que percebi que era o que talvez eu achasse que nunca iria achar

A raposa que você criouOnde histórias criam vida. Descubra agora