⚠️ aviso: Fanfic Homem Aranha x personagem MASCULINO original!
_______
Peter pensou que após o feitiço do doutor estranho todos esqueceriam de sua existência, mas para sua surpresa, houve uma exceção. Ben Jones-Watson, o irmão mais velho de MJ que o...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Peter sabia que havia prometido a si mesmo que faria de tudo para recuperar as memórias de MJ e Ned, mas não conseguiu.
Quando seus olhos pousaram sobre a imagem dos dois, seguros e felizes por terem passado na faculdade, ele não conseguiu dizer.
Conhecer o homem aranha lhes causou tantos problemas, e se Peter tem essa chance de ouro de mantê-los longe de toda a coisa de "super-herói" e "vilão" ele vai agarra-la com força.
Talvez essa seja a melhor escolha.
Com um último olhar para seus antigos amigo e namorada, Peter abre a porta da cafeteria pronto para se retirar, mas um chamado o faz estagnar no lugar.
— Parker? —A voz conhecida diz, lhe obrigando a se virar novamente. Quando olha, Peter encontra Ben, o irmão mais velho de MJ. O garoto está parado da outro lado do balcão de atendimento, como se tivesse acabado de sair da sala dos funcionários, e o encarando com uma expressão de urgência.
— Huh...eu? —Ele responde, um pouco confuso. Como Ben se lembra de seu sobrenome?
— Você conhece ele? —MJ, que ainda estava parada na caixa registradora, pergunta intercalando seu olhar entre mim e seu irmão.
— Nós.....estudamos na mesma escola, irmãzinha. —Ben diz, sorrindo para ela e saindo detrás do balcão.— Como agora é minha pausa, você pode ficar por aqui enquanto eu jogo conversa fora com meu antigo amigo?
— Não é como se houvessem muitos clientes, certo? —MJ zomba, apontando para o lugar vazio a não ser por nós e Ned sentado em uma das últimas mesas.
— Ótimo! Eu volto já! —Ben faz um sinal de polegares pra cima antes de se aproximar apressadamente de Peter e puxa-lo pelo braço para a sala de descanso da cafeteria.
Atordoado demais, o Parker espera até que estejam sozinhos para só então abrir a boca.— O que está acontecendo?
— Eu é quem deveria te perguntar isso! —Ben praticamente rosna, colocando as mãos na cintura de forma irritada.— Que merda você fez Parker?!
— Do que está falando?
— Do que eu estou falando? Bom, homens malucos malvados, doutorzinho mágico, careca idiota te expondo para meio mundo, três homens aranhas....preciso continuar? —Ele despeja tudo de uma vez só, as mãos gesticulando a cada frase.
— Espera....como você se lembra disso? —Peter franze o cenho, incrédulo. O feitiço de Stranger era para afetar todos no mundo.
— A pergunta é como ninguém mais se lembra?! Você acredita que quando aquela merda toda acabou e eu fui encontrar minha irmã no meio dos destroços ela me disse que não sabia o que estava fazendo ali? —Ben começa a andar de um lado para o outro no pequeno espaço, tentando extravasar seu nervosismo.— Eu pensei que estava ficando maluco! Mas agora que você disse "como você se lembra disso" eu tenho certeza de que você fez alguma merda, Parker!
— Olha, fica calmo! —Peter tenta dizer, mas é interrompido.
— Calmo? Como eu vou ficar calmo com isso, cara? —Ele para, se aproximando para ficar frente a frente com Parker, que suspira.
— Se você me deixar explicar!
— Ok. Desembucha!
— Eu pedi ao "doutorzinho mágico" para fazer um feitiço que me apagasse da memória de todos. Eu pedi para que todos esquecessem que eu sou o homem aranha. —Peter finalmente diz, esfregando a mão pelo rosto em frustração.— Era isso ou o universo entraria em colapso por minha culpa.
— Beleza, isso explica o fato de ninguém estar expondo sua cara no jornal, mas porque eu me lembro? —Ben cruza os braços, confuso.
— Eu também gostaria de saber. —Peter o encara, as sobrancelhas arqueadas em sarcasmo.
— Talvez o feitiço do seu mago tenha dado errado.
— Impossível. Ele executou perfeitamente, eu vi!
— Tanto faz. Pelo menos agora eu sei que não fiquei maluco. —Ben balança os ombros de maneira indiferente, se virando para sair.
— Isso não te preocupa? —O garoto indaga, andando para alcança-lo na porta.— Ser o único a se lembrar?
— Na verdade não. —Nega, levando a mão até a maçaneta.— Prefiro que seja eu no lugar da MJ. Saber quem é você causou muitos problemas pra minha irmã, Parker. Então, fique longe dela. —E sem esperar uma resposta, Ben o deixa para trás, saindo da sala de descanso.
Em transe, Peter encara o lugar vazio onde o garoto estava antes e respira fundo, frustrado. Ele sabia que causava problemas a MJ, mas ouvir outra pessoa dizer isso o quebra por dentro. Segurando suas emoções, ele se esforça para sair da sala e completar o trajeto até a saída da cafeteria.
No caminho, MJ acena do balcão em despedida e mesmo com o coração afundado, Peter se esforça para sorrir e acenar de volta.
Assim que seus pés encontram a calça concretada da rua, ele se permite soluçar baixinho, deixando os olhos se encherem de lágrimas.
Seu caminho até o prédio para onde se mudou é feito no automático. Peter ignora todos a sua volta e se concentra apenas em não desabar no meio da multidão. Quando finalmente chega até a porta de seu apartamento, está tão sufocado pelos sentimentos que quase não vê o bilhete grudado em sua maçaneta.
Piscando para deixar algumas lágrimas caírem e limparem sua visão embaçada, ele lê o que está escrito no papel.
“A lei do Karma é inevitável, e o destino devolve com juros”
Sem entender, Peter amassa o bilhete e o guarda no bolso da calça. Provavelmente algum engraçadinho estava colando frases na porta dos apartamentos, apenas isso.
Ignorando o acontecimento, ele entra em casa e fecha a porta atrás de si, pronto para descansar pelo resto da tarde.