"Mesmo sabendo que um dia a vida acaba, a gente nunca está preparado para perder alguém"
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>♤Pietra.on♤
— Não entendia como, ou o motivo, mas tantas coisas se repetiam em sua mente todas as noites os sonhos nunca eram exatamente iguais, mas sempre haveria uma pessoa, um homem, que nunca conseguia enxergar o rosto.
— O sonho começava como qualquer outro, eu estava sempre andando distraída, conversando com alguns conhecidos, fazendo coisas comuns, porém minha atenção desvia para um rapaz que passa por onde estamos tentei chamá-lo, mas ele parecia não me escutar, então forcei minhas pernas a andarem mais rápido, o problema é que todas as vezes chegava perto o suficiente, antes que pudesse ver seu rosto o sonho terminava, eu acordava aflita e ansiosa.
Relutante levantei-me e fui fazer minha higiene pessoal e desci para tomar café.
— "Bom dia mamãe - eu a cumprimento quando desço as escadas.
— Bom dia Meu amor! Dormiu bem? "Teve mais algum dos seus pesadelos?"
— Não necessariamente um pesadelo, mas foi estranho...
— Depois você me conta, hoje você vai me ajudar com as bebidas.
— Mas oque aconteceu com o Hugo?
ele não vem te ajudar hoje?— O seu pai, ele bebeu ontem a noite, chegou já agora cedo, eu não quero aborrecê-lo...
— Ele não é meu pai - exclamei.
— Mais respeito Pietra - disse minha mãe chateada.
— Respeito? Por um homem que vive as sua custas minha mãe? Um homem sem moral que deixa sua esposa em casa para beber com os "amigos"
— Se não fosse por ele nos duas estaríamos no olho da rua, passando dificuldades...
— Talvez fosse melhor - dei os ombros.
— Para de falar bobagens e vamos trabalhar.
— Suspirei derrotada, e como sempre minha mãe tinha desculpas para defender aquele traste.
《No bar》
— Filha tome de conta aqui, eu preciso ver a panela que deixei no fogo.
— Peguei dias cervejas e fui servir o cliente.
— Aqui as duas cervejas como o senhor pediu - sorri.
— Muito obrigada...ele pareceu ter me notado naquele momento, e seus olhos transbordavam certa malícia.
— Nunca havia visto a senhorita por aqui antes.
— Eu cuido mais do trabalho doméstico, o bar é da minha mãe e padrasto,
ao dizer isso, eu fui logo me retirando.— Heyy, espere, venha sente-se aqui comigo - disse ele que logo agarrou meu braço.
— Me Solte! Exclamei.
— Oque está acontecendo aqui? Ouvi a voz do meu padrasto logo atrás de nós.
《Mansão Bolat》
— Rafael estava no ateliê onde ele havia separado as coisas favoritas da luna, havia um piano, um quadro também um baú com seus vestidos favoritos.
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DESTINO
RomancePara Rafael Bolat, desde a trágica morte de sua esposa, o mundo é um lugar sombrio, junto com aquele caixão tudo o que ele amava foi enterrado. "Ela estava grávida, eu não tive nem o direto de ser pai" 20 anos se passaram, Rafael se tornou um homem...