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Vitório

- Você é um homen morto seu filho da puta!- grito, mas ele já tinha saído e me deixado sozinho preso em uma cadeira. A sala era escura, ele fez questão de desligar a única luz dessa sala nojenta, o cômodo só era um pouco iluminado por uma janelinha que tinha no alto da parede.

Eu não poderia deixar ele ir atrás de mas ninguém. Eu não poderia deixar ele machucar minha família. Eu sei que eles já estão atrás de mim. Mas eu tinha que fazer algo. Tinha que colocar a cabeça pra funcionar, arrumar um jeito de sair daqui.

Não sei quem porra é Vinícius, nunca o vir na minha vida e muito menos ouvir falar do pai dele. Minha família com certeza tem muitos sangue na mão, sangue esses de inimigos, lógico. Nunca julguei, nunca discordei de algo, eu nasci nessa família, nessa máfia, a única coisa que eu teria que fazer era aceitar.

Penso em maneiras de sair daqui, eu não fazia ideia do que me aguardava do lado de fora, se ele trabalhava com mas alguém ,ou se era burro o suficiente para trabalhar sozinho. O que eu não faço ideia. O que pensar se você não conhece o inimigo?

O primeiro passo é eu tenta me solta da cadeira. O resto eu penso depois. Me balanço com toda força até fazer com que a cadeira caia no chão, fazendo a quebra, me soltando em seguida.

Sorte minha. Se a cadeira não tivesse se quebrado iria ser mas complicado me solta no chão. Espero, espero e espero. Nada, ninguém aparece. Se tivesse alguém do outro lado dessa porta, o barulho da cadeira se quebrando teria sido ouvida. Mas nada, porém não descarto a ideia de ter mas gente lá fora. Vou até a porta, me aproximo dela tentando escutar alguma coisa, ou alguém... dito e feito, realmente tinha gente ali, um, ou dois, no máximo três homens.

Pensa Vitório! Como você vai se livrar deles. Percorro meus olhos pela sala e paro na cadeira quebrada. A corrente...

Agora eu só tinha que atraí um deles até aqui.

- Alguém? Por favor, eu tô sangrando- não sou esse ator maravilhoso mas...- Eu acho que eu tô tendo uma hemorragia interna- vou pra trás da porta e escuto dois conversando, pra decidirem quem vem, rir mentalmente da situação, eles realmente estão decidindo quem morre primeiro.

Me preparo atrás da porta, um entra, me procurar pelo quarto e antes mesmo que ele pegasse sua arma, eu seguro com toda força a corrente em volta do seu pescoço, o que fez ele se debater e tentar tira a corrente, sinto suas unhas penetrando minha pele. Aperto com mas força e ele perde a consciência, ou melhor... ele morre estrangulado. Desço seu corpo devagar até o chão, pra não fazer barulho.

Vasculho seu corpo a procura de alguma arma pra me defender. Pego sua arma Colt 45 e todas as munições que ele tinha, por garantia. Vasculho mas e encontro uma faca em seu tornozelo.

- Porra cara por que essa demora toda, se morreu deixa ai- outro cara diz.

Ok, vou ouvir ele. Saiu da sala trombando de frente com ele. E o mesmo estava desarmado. Quanta idiotice.

- Por favor, eu tenho...- o barulho do tiro no meio da sua testa o impede de terminar sua súplica. É, eu também tenho família filho da puta.

Meu corpo é arremessado pra longe com o impacto de alguém me chutando, fazendo com que a arma que estava em minha mão caísse longe. Levanto rapidamente mas antes mesmo de eu vê de quem se tratava eu recebo um murro no rosto. Retribuo o murro no terceiro homem que tinha me surpreendido, e coloco em prática as aula de luta que meu pai me obrigava a fazer. Sinto algo escorrer pela minha barriga, e logo em seguida na minha coxa. Sangue. Esse merda me atingiu com uma faca. Procuro a faca que eu tinha pegado do primeiro cara, mas a mesma não se encontrava mas em minha cintura.

Merda.

Percorro meus olhos pelo o chão a encontrando a três passos de onde eu estava. Sou atingido com um soco na barriga e em seguida ele me acerta com um gancho de direita na boca, sinto o gosto metálico na boca, e eu já me encontrava no chão com ele me dando um mata leão.

O mas forte só podia ser o último mesmo, porra. "vou me divertir muito com ela.."
" Vou acabar com todos..."

Procuro a faca com as mãos, que esteja perto, que esteja perto. A encontro, enfio a faca em sua garganta atingindo a artéria carótida, seu sangue jorra, e em seguida ele me solta. Empurro seu corpo e o olho nos olhos, sem vida. Me levanto e saiu daquele inferno o mas rápido que eu posso, até minha família.

Antes de sair daquele local, com um carro que eu encontrei no lado de fora, jogo gasolina por toda casa. Acendo o isqueiro e saiu dali deixando as chamas atrás de mim consumir tudo ao redor.


Herdeiro da máfia Onde histórias criam vida. Descubra agora