Eles conversam despretensiosamente na porta do apartamento dela como fizeram tantas outras vezes. Já era tarde. Ele sabia que tinha que ir. Ela queria que ele ficasse. Eles se abraçavam demoradamente tentando adiar o momento da despedida. Obviamente era em vão. Ela vestia uma camisola de cetim bem fininha rosa claro e nada mais. Seu corpo cheio de curvas ficava quase exposto. Ele vestia o de sempre. Mas nesse dia, palavras dele, ele esqueceu de colocar roupa íntima. Abraços sem fim. Corpos colados separados por finas camadas de tecido. Coração batendo forte. Face rubra. Mãos trêmulas. Beijos disfarçados que percorriam pescoços, rostos e bocas. Corpos quentes e cheios de contornos. Pau duro. Mamilos salientes. Coxas roçando. Ela empurrou ele contra a parede do corredor e disse que poderia fazer o que quisesse com ele. Ele não resistiria. Os vizinhos estariam escutando? Ela sentiu o pau pulsante. A buceta dela também pulsava. Tensão. Então ela recuou e mandou ele embora. A contragosto ele foi. De pau duro. No dia seguinte se encontraram logo cedo como se nada tivesse acontecido. Ele deu uma carona pra ela. Disse pra ter cuidado e não sentar na banana. Ela disse que não seria má ideia e sorriu maliciosamente. Ele olhou pelo retrovisor com aquela cara de "deus me livre, mas quem me dera". A manhã passou sem fortes emoções (entre eles), mas quando ela se preparava para ir embora o fogo acendeu. Eles começaram a se abraçar de novo. Um abraço bem demorado. Não queriam se soltar. Até pareciam adolescentes. Beijos leves. Carícias. Ela trouxe ele contra o seu corpo e ele a empurrou contra a parede. Ela o convidou, mais uma vez, pra ir pro apartamento dela. Ele recusou. Não por não querer ir, mas ele não podia. Ela sussurrou que até iria sem calcinha. Que saberia exatamente o que fazer. Ele se afastou. Ela disse tchau e foi embora com a buceta doendo. O deixou com o pau duro. Ela chegou em casa e sobrou pro vibrador. Enfim, o gozo.