O choro te sufoca, rasga sua alma, seu peito dói,seu pulmão espande, mas o tão precioso ar não entra. A angústia te abraça, o medo de corrói, você corre e tenta se esconder...mais não tem onde se esconder, não tem pra onde fugir dela. As vezes você só quer abraçar ela, aceitar que essa angústia não vai embora. Ela mora ali, já faz parte de você, você sente ela ali, te olhando, te tocando. Lágrimas te afogam, rolam pelo seu rosto, deixando um rastro, um caminho de dor, um vazio fica, mais a dor no peito continua, no seu pescoço uma corda imaginaria se aperta, suas mão automaticamente procurar afrouxar o laço, elas arranham o ar, no seu peito tem um grito, um grito sufocado, espremido e reprimido pedindo pra sair. Você quer gritar até sua garganta sangrar, até sua voz faltar, até toda dor passar. Mas você não faz, você segura, sufoca e reprimi e você se comporta como o mundo quer, você carrega sua alma ferida, sangrando e implorando por ajuda, por ajuda...