Capítulo 3

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Pov Jenna
Eu tava na sala vendo Tv, até a Sn vir e me assustar.

Sn- OIEEEE- ela fala gritando igual a uma criança quando tá feliz.

— O PORRA, QUER ME MATAR?- Sn começa a rir com a minha fala.

Sn- desculpa amor, não era pra te assustar- eu me viro e dou um tapa no braço dela.- o filha da puta doeu.

— como é que é Sn?- eu levanto do sofá e ela começa a correr. Eu vou atrás dela e ela vai pra fora de casa, indo em direção ao redor da piscina.

Sn- você nunca vai me pegar Ortega- quando ela fala, ela gira em volta do meu corpo, parando atrás de mim e me puxa pela cintura. - você não consegue me pegar, mas eu consigo pegar você.- ela fala e eu me viro, olhando pra ela.

— aí meu Deus, desculpa, eu esqueci que você é a mais rápida daqui- falo em um tom de ironia.

Sn- vamos ver então, você tem 10 segundos pra correr- ela fala me soltando e eu vou para o outro lado da piscina- 1...2...3...4.....5...6.....7.....8....9....10- ela termina de contar e começa a correr em minha direção. Eu começo a correr, tentando fugir dela.

— VOCÊ NÃO VAI ME PEGAR SN- eu falo e sinto os braços dela rodearem a minha cintura- filha da puta- eu falo e ela começa a rir.- saiiiii- eu tento me rebater pra sair mas não consigo.- que ódio Sn- ela me solta e começamos a rir.

Sn- "filha da puta", estressadinha- ela fala me imitando e eu a olho com um olhar imortal.

— te odeio.

Sn- será que odeia mesmo? Se odiasse não estaria comigo gatinha.

— vai se ferrar- ela me abraça e eu retribuo.- te amo insuportável

Sn- que pessoa amorosa, eu também te amo muito amor- ela da um beijo na minha cabeça e eu sorrio. Amo quando ela faz isso senhor.

— você é insuportável mas eu te amo tá?- ela da um sorrisinho e eu rio negando- seu sorriso é lindo, ele não mudou nada.

Sn- que bom que meu sorriso não mudou né. E eu também te amo meu amorzinho- ela ri e eu rio junto. E sempre assim quando aprontamos, desde quando casamos, quando fazemos merda, corremos uma da outra, isso é super normal e engraçado, até nossas filhas acham que somos doidas. Falando nelas, eu tô com tanta saudade daquelas duas, será que elas estão bem? Devem estar né.

— nossas filhas devem achar nós duas loucas

Sn- porque amor?

— porque ficamos correndo uma da outra quando fazemos merda, elas devem achar isso uma maluquice.

Sn- disso eu não tenho dúvidas, mas eu não me importo, nosso espírito de criança nunca saiu do nosso corpo Jenn. Você é assim desde quando era criança.

— você também. Eu lembro que você só fazia merda, saia correndo dos cachorros, você era doida.

Sn- o bom é saber que nós nos conhecemos desde criança. A conexão é desde pequenas.

— sim, mas você era uma pirralha, era bagunceira demais. Deus me livre, ainda bem que amadureceu.

Sn- fala sério Jenn, você amava esse jeitinho ne?- ela fala se gabando, filha da mae ne?

— não. Eu tinha vontade de socar sua cara, mas ao mesmo tempo eu te amava e amo até hoje. Não vou deixar de te amar por causa das merdas que você faz todos os dias.

Sn- nem é pra tanto né? Eu não faço tanta merda assim Jenna.

— faz, e olhe lá Sn. Se você não faz merda, eu sou o papa.

Sn- nossa, tá com o patati e patatá enfiado no cu hoje ne?

— perdeu a noção do perigo Sn?- ameaço ela e a mesma arregala os olhos.

Sn- desculpa amor, perdoa eu- ela fala e eu balanço a cabeça e forma de sim.

Minha mulher é meio doida mais eu amo muito ela.

𝑬𝒖 𝒕𝒆 𝒂𝒎𝒐/ 𝑱𝒆𝒏𝒏𝒂 𝑨𝒏𝒅 𝒀𝒐𝒖Onde histórias criam vida. Descubra agora